“O Wagner é muito rápido e forte no um contra um”, explica Nuno Patrão, empresário do último reforço do Nacional que iniciou os treinos no novo clube na manhã desta terça-feira.
O extremo, segundo o agente, é “forte a vir da linha para dentro e a finalizar”, jogando preferencialmente com o pé direito “mas joga muitas vezes na esquerda por ser forte a vir para dentro”, reforça o responsável.
Em Portugal, Wagner jogou na Primeira Liga em 2012/2013 ao serviço do Moreirense, marcando dois golos em 33 jogos. Na equipa de Moreira de Cónegos o novo rosto do Nacional cumpriu ainda mais duas temporadas – em 2011/2012 fez 10 golos em 40 jogos – e em 2013/2014 fez 43 jogos e marcou oito golos. No final dessa época, Wagner optou por não renovar contrato com o Moreirense que tinha acabado de assegurar a subida à Primeira Liga, e rumou à Polónia, para o Zawisza Bydgoszcz, da Primeira Divisão, onde esteve seis meses, fazendo 3 golos em 22 jogos, dois dos quais para a Liga Europa.
Nuno Patrão sublinha a experiência do jogador no campeonato português como fator positivo. “Sem dúvida que é uma vantagem”, realça, dando conta do estado de espírito do atleta: “O Wagner encara esta mudança com muita motivação, sabe que vai encontrar um clube organizado e com condições de trabalho invejáveis. É um regresso a Portugal onde a questão familiar pesou (está a espera do segundo filho) e num clube que é muito bem orientado tecnicamente. O facto de por tradição o Nacional lutar para patamares europeus também foi um fator importante”, assume, lembrando que o jogador assinou contrato válido por uma época e meia.
Sobre a experiência de Wagner na Polónia, uma certeza. “Correu bem num campeonato competitivo e num clube que este ano esteve na Europa mas na Liga polaca as coisas não estavam a sair bem. No entanto, o Wagner esteve muito bem. Foi mesmo a questão familiar a forçar a saída prematura”, conclui.