Paisagens de cortar o fôlego, tranquilidade, hábitos e costumes de outros tempos. O que é que os habitantes da Ilha têm e estão dispostos a partilhar? Descubra tudo sobre esta peculiar freguesia é o desafio lançado pelo roteiro ‘O nosso povo, a nossa marca’.
Pode até ser banal nas localidades mais rurais, mas para muitos dos que vivem na cidade a possibilidade de molhar os pés num riacho límpido, meter as mãos na massa e confecionar um pão ou arrancar uma batata da terra vale ouro. E são precisamente experiências como estas que a freguesia da Ilha se propõe partilhar através do roteiro ‘O nosso povo, a nossa marca’.
António Trindade, presidente da Casa do Povo da Ilha, descreve o roteiro apresentado recentemente como “uma experiência única”, um “produto turístico genuíno e natural” que visa promover as vivências das tradições da freguesia de Santana e que assenta em segmentos como a gastronomia, ambiente, artesanato e a agricultura.
Passar um dia na Ilha, experienciando a gastronomia tradicional, visitando explorações agrícolas, confecionando pão, entre outras atividades é possível pelo valor de 30 euros. O roteiro inclui ainda a participação em workshops de dança tradicional madeirense, experimentação da confeção de pão caseiro e um piquenique na Achada do Marques, numa operação que envolve diversas entidades e muita população local.
O roteiro deve estar em prática já no próximo mês de Julho, sendo que as inscrições individuais ou em grupos devem ser encaminhadas para a Casa do Povo da Ilha. Publicada está já uma versão em papel do roteiro turístico da Ilha, um documento que dá a conhecer todas as mais valias deste pequeno território situado em pleno coração da natureza.