O Comandante Operacional do Serviço Regional de Proteção Civil Marco Lobato assume preocupação com os focos de incêndio que descem a encosta em direção ao Curral das Freiras.
“Temos alguma preocupação com essa zona e o grande objetivo neste momento é que o fogo não chegue ao Curral das Freiras”, adiantou há pouco o responsável em declarações à RTP Madeira, lembrando que não há praticamente nenhum acesso ao local onde se encontram as chamas.
Já em comunicado, a Proteção Civil, sublinha que “no concelho da Ribeira Brava (Trompica e Lugar da Serra), permanece uma frente de fogo ativa, embora fora de zona habitacional. Esta frente encontra-se numa área inacessível aos meios terrestres e, neste momento, é considerada sem perigo imediato. Mantém-se no teatro de operações um veículo de combate a incêndios e 3 operacionais da Equipa de Combate a Incêndios Rurais (ECIR), afetos aos Bombeiros Mistos da Ribeira Brava e Ponta do Sol.
No Jardim da Serra, mantém-se duas frentes ativas, uma orientada a Sul, em direção a uma zona habitacional, e outra orientada a Norte, com progressão em direção à Vereda da Encumeada.
Devido à complexidade da situação, foi reforçado o número de veículos e operacionais no local, agora contando com 8 meios de combate a incêndios e 26 operacionais dos Bombeiros Voluntários de Câmara de Lobos, Companhia de Bombeiros Sapadores do Funchal e Bombeiros Voluntários Madeirenses.
De referir que o combate a este incêndio tem sido particularmente dificultado pelo facto de o fogo estar a progredir em áreas de difícil acesso para os meios operacionais pedestres. As equipas continuam a empenhar-se na contenção das chamas.
Mantêm-se no terreno também elementos do IFCN e da PSP”, adianta a Proteção Civil em comunicado.
Foto: Susana Caires

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