A paisagem a perder de vista do Douro, das casas de quinta, dos solares e das vinhas imensas que se espreguiçam pelos socalcos até ao Tua, há muito que não são um segredo português. Agora, as histórias das gentes nortenhas e o melhor do vinho que ali se produz chegam a Luxemburgo pelo olhar de Georges Dussaud.
O verde dos vinhedos que se espalham do coração do Douro, os cenários indescritíveis do Tua. Os socalcos desenhados na terra, a graça das flores silvestres, a vegetação agreste, o silêncio e a calmaria que nos cura a alma. O Douro é, sem qualquer hesitação, um sítio a visitar.
Veja-se o caso do Vale do Côa com o maior e fantástico parque de arte rupestre do mundo, a visigótica Capela de S. Pedro de Balsemão, do século VII, em Lamego, ou as ruínas de Panóias em Vila Real. A herança medieval é fabulosa. Castelos como o de Numão, Marialva, Penedono e o Palácio de Mateus são pedaços do nosso País que vale a pena conhecer.
Graças ao Centro Cultural Português no Luxemburgo/Camões, I.P. e o Museu do Douro e à empresa Alteia Douro, esta paisagem e esta história serão também contadas aos luxemburgueses e à nossa comunidade ali instalada pelo olhar de autoria do fotógrafo francês Georges Dussaud cujo desejo é expressar o “fascínio único pela paisagem e quotidiano do Homem Duriense”.
A mostra intitulada ‘O Douro’ vai estar patente,nas instalações do Centro Cultural Português, entre os dias 13 e 27 próximos depois de ter passado pelo Museu do Douro, no âmbito do 10º aniversário da Classificação do Douro a Património Mundial pela UNESCO, fruto de uma parceria daquela estrutura museologica com a Liga dos Amigos Douro Património Mundial.
A Exposição ‘O Douro de Georges Dussaud’ reúne cerca de uma centena de fotografias a preto e branco e constitui um importante documento das paisagens e gentes do Douro.