Movimento sindical
Carlos Góis / SETAA e Dirigente da UGT Madeira
O sindicalismo é um movimento social de associação de trabalhadores assalariados em sindicatos visando à protecção dos seus interesses.(…)”- (“ in Wikipédia, enciclopédia livre.”).
No meu ponto de vista, – e por isso discutível… – confesso que, das incursões que realizei para a recolha de informações sobre o tema acima em apreço (Sindicalismo), esta é/será (…) a melhor proposição que encontrei para O definir, o mais razoável e racionalmente possível.
Dela (Definição), direi mesmo que, por si só, releva, verdadeiramente, a essência do espírito que qualquer pessoa deve assumir ao entrar no mundo do trabalho, nomeadamente por quem (Trabalhadores/Colaboradores) se predispõe a oferecer o seu esforço físico (corporal) e intelectual por troca de um valor remuneratório (salário, ou outro/s previamente por si acordado/s) a uma entidade terceira, e seja pelo Sector Privado (Empresas, Sociedades, Associações, etc) ou pelos Serviços Públicos (os identificados como Departamentos Estatais).
Mas sobre estes dois Conceitos (Sector Privado e Público), pelas suas importantes particularidades que per si assumem na nossa sociedade/comunidade, centrarei objectivamente outra reflexão e melhores atenções, mais adiante, numa outra edição do Agora Madeira.
De resto, e desde já considero, que os mesmos são – grosso modo – “Edifícios” sociais/comunitários, estruturalmente bem diferenciados especialmente pelas suas orgânicas internas (disposição/definição e/ou competências dos seus Recursos Humanos, etc). Mas, – do meu ponto de vista (discutível, com certeza…)-, na verdade julgo que têm – ou devem (?), objectivamente -fazer convergir as suas prestações de Serviços para um “alvo” comum: o Cliente Público, as Pessoas em geral.
Particularmente, a quem (Individual ou Colectivamente…) a eles recorra, em solicitação/requisição aos seus Serviços, naturalmente que – mesmo cumprindo formalidades distintas (…)- devem/deverão as mesmas incidir as suas Atenções/Primazia nas Plenas Prestação e Satisfação dos Seus Clientes. Historicamente – e numa breve nota de relevância, aqui e agora…- é de salientar que o Movimento Sindical apareceu em força com as chamadas “corporações de ofício da Europa Medieval”- (Associações de Trabalhadores de diversas Profissões, como, por ex.: Carpinteiros, Ferreiros, Alfaiates, Sapateiros, Padeiros, entre outros.), por volta do Séc. XVIII, e nomeadamente durante a Revolução Industrial na Inglaterra.
Será/fora desta forma associada (corporações de ofício) que os Operários/Trabalhadores então encontraram os meios legais para oferecerem os seus serviços aos contratantes/empregadores, bem como fazerem-se valer não só pelas suas capacidades profissionais mas, por outro lado, também afirmarem um natural respeito pela sua condição humana.
Finalmente, e em jeito de auto-apresentação (provocatoriamente Sindical, também…), afirmo-me como: uma pessoa insatisfeita por natureza, porquanto procuro sempre para outrem o quanto julgo ser o melhor para mim, o que e se dessas premissas resulta no facto de ser constantemente reivindicativo do meu bem estar pessoal (sem qualquer significância egocentrista, e seja no trabalho, ou fora dele (na sociedade/comunidade), individualmente temos obrigação de reivindicar o melhor para nós em prol/serviço do colectivo, ou não?…