O coordenador da Unidade de Emergência Sanitária da Direção Regional de Saúde defende um reforço das medidas nas férias de Páscoa e outro tipo de fiscalização.

«Era bom que houvesse mais restrições à mobilidade nas férias da Páscoa, além do recolher obrigatório.  A mobilidade ainda é muito permissiva. Tinha de ser mais restringida.  As pessoas têm de ser mais cumpridoras mas a fiscalização, apesar de estar a correr bem, tem de ser mais exigente e presente, principalmente em Câmara de Lobos, em Santa Cruz e no Funchal, concelhos que têm 80 por cento da população. Os números da pandemia estão bons em relação há um mês mas gostávamos que o decréscimo fosse mais acentuado. As pessoas podiam ter um maior zelo no cumprimento das regras porque continua a haver muitos ajuntamentos. Nós estamos ainda numa situação em que não pode haver maior liberdade », destacou ontem à noite Maurício Melim, em declarações à RTP Madeira.

O delegado de saúde do Funchal diz que o alargar do horário na restauração e no comércio só deve começar a ser equacionado dentro de um mês, que o regresso do ensino presencial deve ser gradual por ciclos e avaliado de 15 em 15 dias «com testes a alunos e professores».