O homem que foi identificado pela Polícia Florestal no último dia 1 de Maio, no perímetro florestal do Poiso, por estar a fazer uma fogueira no chão para confecionar uma refeição contactou o AgoraMadeira, dando conta que foi induzido em erro pelo facto de no local já se encontrar uma lareira clandestina.
«Eu fui notificado por estar a usar uma lareira clandestina! Ou seja, alguém colocou umas pedras para fazer de lareira, pois tinha cinza no interior. E isto dentro dentro da área de lazer das Feiteiras, abaixo do Poiso, num sítio chamado Parque de Fogo.
Estou incrédulo! Como é que nas vésperas do 1º Maio, ninguém de direito foi fiscalizar as zonas de lazer?
Se eu fui identificado é porque é grave. E não é grave o desleixo das nossas entidades competentes?
Contactei o Posto Florestal e o responsável disse que não é tarefa deles remover ou sinalizar a lareira.
E assim se pode dar um incêndio porque toda a gente foge à responsabilidade.
Isto induz qualquer pessoa em erro. Eu apenas reacendi a fogueira porque a lareira clandestina já lá estava. Eu não só quero me defender como quero apurar responsabilidades a quem de direito
Todos nós somos contribuintes e pagamos impostos, damos duro no trabalho diariamente e as pessoas merecem saber que afinal as serras não estão tão seguras como se pensa.
O responsável pelo Posto do Poiso disse-me que não compete à Polícia Florestal desativar ou sinalizar a lareira. E São 9 pedras em circunferência….
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No dia 2 de Maio liguei para a PSP, GNR e Proteção Civil e ninguém pode fazer nada quanto a isto», adiantou ao AgoraMadeira Miguel Teixeira de Caires.