O incêndio iniciado a 14 de agosto no concelho da Ribeira Brava encontra-se praticamente consolidado, com a existência de alguns pontos quentes, na Cordilheira Central (Pico Ruivo) e na Ponta do Sol (Lombada).
“No dia 23 de agosto no teatro de operações tivemos: helicóptero (H-35), dois aviões Canadair, mais de uma dezena de veículos e mais de 110 operacionais, composta pelos Corpos de bombeiros da Região Autónoma da Madeira, a Força Operacional Conjunta (FOCON), bombeiros voluntarios dos Açores, elementos da Guarda Nacional Republicana, Instituto de Florestas e Conservação da Natureza e Polícia de Segurança Pública, devidamente coordenados pelos elementos afetos ao Serviço Regional de Proteção Civil.
Os aviões Canadair efetuaram 18 descargas nos focos ativos no Pico Ruivo e Ponta do Sol (Lombada), totalizando 26 descargas desde o início da sua chegada.
Por sua vez, o helicóptero (H-35) realizou, um total de 327 descargas desde o dia 14 de agosto, para apoiar os operacionais no combate direto ao fogo e só no dia de hoje este meio aéreo fez 57 descargas.
Importa realçar que a atividade do meio aéreo foi no dia de hoje complementada no terreno por mais 110 bombeiros que em condições difíceis realizaram um excelente trabalho de combate ao incêndio.
O trabalho contínuo e de forma interrupta é fundamental para conter o avanço das chamas.
São homens de coragem que enfrentam diariamente a força do fogo com o objetivo principal de proteger a população, seus bens e o nosso património.
No dia de hoje é importante destacar o papel dos voluntários da Delegação da Madeira da Cruz Vermelha Portuguesa que têm auxiliado todo o socorro na Região na valência de emergência pré-hospitalar, libertando os bombeiros para combater o fogo.
O SRPC, IP-RAM continua a monitorizar a situação e coordena os esforços para maximizar a eficácia do combate, garantindo a segurança das populações e das equipas no terreno”, informou a Proteção Civil em comunicado.