O incêndio está a alastrar neste momento de forma descontrolada pelo Pico Ruivo e por ser uma zona inacessível no local estão apenas 11 operacionais com cinco viaturas estrategicamente colocadas.

Entretanto, chegam hoje mais 45 bombeiros para reforçar o combate às chamas.

“O incêndio iniciado a 14 de agosto continua ativo, com dois focos de incêndio nas zonas altas da Ponta do Sol (Lombada) e o outro na Cordilheira central (entre as zonas altas do Curral das Freiras e o Pico Ruivo), onde no terreno contam com mais de 30 veículos e mais de 100 operacionais, incluindo membros da Força Especial de Proteção Civil e bombeiros dos Açores.

No Curral das Freiras, o incêndio que estava ativo até a ontem, dia 20 de agosto foi declarado extinto.

As equipas permanecem no terreno para realizar vigilância ativa e evitar qualquer reacendimento.

Na Ponta do Sol, os profissionais permanecem no terreno para conter o avanço das chamas e impedir que o fogo se aproxime das habitações.

O foco mais preocupante está agora na zona da cordilheira central entre as zonas altas do Curral das freiras e o Pico Ruivo, onde o incêndio está a consumir uma área cada vez maior em zonas de difícil acesso, o que dificulta o combate ao fogo.

Nas próximas horas os elementos da Força Especial da Proteção Civil e o meio aéreo irão se concentrar nesta área para travar a evolução do fogo.

Além das forças de bombeiros, elementos do Comando Regional de Operações de Socorro (CROS), do Instituto das Florestas e Conservação da Natureza (IFCN), da GNR e da PSP continuam a prestar apoio contínuo às operações.

Face a evolução o Serviço Regional de Proteção Civil solicitou a ANEPC um reforço de elementos da Força Especial de Proteção Civil. A logística associada a esta deslocação já está a ser tratada e estes homens devem chegar no final do dia de hoje a Madeira.

Em relação aos bombeiros que receberam assistência clínica no dia de ontem, 20 de agosto no Hospital Nélio Mendoça, informamos que já receberam alta.

O SRPC, IP-RAM continua a monitorizar atentamente a evolução dos incêndios e reitera o apelo à população para evitar deslocações às áreas afetadas, pela sua segurança e para garantir uma operação de combate mais eficaz e segura para as equipas que estão no terreno”, adiantou pouco a Proteção Civil em comunicado.

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