Família de homem carbonizado pede ajuda para transladação do corpo

Família de homem carbonizado pede ajuda para transladação do corpo

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Patrícia Silva, sobrinha, pede ajuda para transladar o corpo.

A família do homem que foi carbonizado em Santana no último mês de Abril pede ajuda para trazer o corpo para a Madeira. E é através do AgoraMadeira que as duas sobrinhas – Patrícia Silva e Carolina Sousa – fazem o apelo.

“Queremos fazer um funeral digno ao nosso tio. Apesar de ele ter tido uma vida complicada, porque aos 12 anos já era alcoólico, ele morreu de uma forma muito triste e ninguém merece o que aconteceu”, começou por afirmar Patrícia Silva.

Já Carolina Sousa, lembra o que está em causa: “O SESARAM apoia-nos com 960 euros para fazermos a transladação para a Madeira mas para trazer o corpo isso não chega. Precisamos de 2000 euros para isso e ainda o funeral que serão mais 1000 euros. Nós não temos esse dinheiro!”, lamenta uma das sobrinhas do falecido António Marques da Silva, complementando: “Se o hospital o mandou para lá, também podia mandá-lo para cá!”

Sem luz em casa e uma vida ligada ao álcool

António Marques da Silva, natural de Santana, completou 53 anos no último dia 23 de Maio enquanto estava em coma induzido em Lisboa. Na Madeira, vivia no sítio das Faias na companhia da avó até 2005, ano em que esta faleceu.  “Ele deixou de pagar a luz e por isso usava muitas velas em casa para fazer a sua vida. Mas mesmo estando bêbado muitas vezes nunca sequer se queimou com elas”, conta Carolina Sousa.

“Há duas semanas chegou a abrir os olhos”

Carolina Sousa lembra que o estado do tio era muito grave depois de ter ficado carbonizado. “Ele esteve quase sempre em coma induzido enquanto esteve em Lisboa. Disseram-nos que há duas semanas chegou a abrir os olhos mas estava muito agitado. Estava em estado crítico porque para além das queimaduras graves em todo o corpo tinha graves complicações nos rins e nos pulmões. Não estava nada bem”, lamenta.

Polícia Judiciária investiga causas da morte

A família não se conforma. “A Polícia Judiciária continua a investigar o caso mas há um pouco a ideia que possa ter sido ele a fazer aquilo. Nós não acreditamos nisso”, assegurou, defendendo que terá havido a mão de terceiros.

A família de António Marques da Silva apela a quem esteja recetivo a ajudar na transladação do corpo que entre em contacto através do número 969995770 ou faça um depósito ao cuidado da Agência Funerária Irene Vieira Lda através do seguinte NIB: 0035 0376 0000 4359 1306 8.

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