O proprietário de uma farmácia do Porto vai pagar 56.250 euros de indemnização à ex-diretora adjunta do estabelecimento por assédio moral, alegadamente cometido após descobrir que ela pretendia engravidar.

FOTO LUSA
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A farmacêutica alegava ter sido insultada, humilhada, gozada e colocada, durante sete meses, sozinha na cave, sem luz, ventilação, janelas ou cadeira.

Entre 2012 e 2014, a farmacêutica – que entretanto foi mãe – alega ter sido insultada, humilhada, gozada pelo patrão e colegas e colocada, durante sete meses, sozinha na cave da farmácia onde não havia luz, ventilação, janelas ou cadeira e a fazer a contagem física de ‘stocks’ (encomendas com 17 quilos).

Para além da indemnização, o dono da farmácia retirou os três processos disciplinares à ex-diretora adjunta e fez-lhe um pedido de desculpas público.

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