Um bombeiro que estava a combater o incêndio que lavra no Jardim da Serra e nas serras do Campanário ficou ferido e teve de ir para o Hospital Dr Nélio Mendonça.
“Durante as operações, um dos bombeiros empenhados nesta missão sofreu um ferimento ligeiro no membro inferior, tendo recebido assistência imediata e transportado até unidade hospitalar.
O incêndio que se iniciou na quarta-feira, dia 14 de agosto, no concelho da Ribeira Brava continua ativo, tendo-se propagado para a freguesia do Jardim da Serra, no concelho de Câmara de Lobos. Neste momento, vai em direção ao Curral das Freiras.
No teatro de operações estão 11 viaturas de combate a incêndios e cerca de 35 bombeiros, juntamente com o meio aéreo e respetiva equipa helitransportada.
No concelho da Ribeira Brava (Trompica e Lugar da Serra), o incêndio continua ativo.
No Jardim da Serra, existem duas frentes ativas, uma a Sul, avançando em direção a uma área residencial, mas ainda a uma distância segura das habitações, e outra a Norte, com progressão em direção à Vereda da Encumeada. O meio aéreo tem estado a operar.
O Serviço Regional de Proteção Civil da Madeira destaca que o combate a este incêndio tem sido particularmente desafiador devido à sua progressão em áreas de difícil acesso.
Reiteramos que as equipas que estão no terreno têm encetado todos os esforços para o combate às chamas, dificultado pelas altas temperaturas, humidade relativa baixa, vento forte e pelo fogo em zonas de difícil acesso terrestre o que torna o ato de combate ao incêndio mais difícil.
Devido à não acessibilidade à zona onde decorre o incêndio, o número de operacionais que estão no teatro de operações é, neste momento, adequado, uma vez que ocorre em áreas totalmente inacessíveis por meios terrestres.
As equipas estão posicionadas em zonas estratégicas, e em condições de segurança, em prevenção nas zonas habitacionais mais próximas.
Mais se informa que os elementos do IFCN e da PSP continuam no terreno.
O SRPC, IP-RAM reitera o agradecimento a todas as equipas envolvidas no combate ao incêndio e apela à população para evitar deslocações desnecessárias para as áreas afetadas, pela sua segurança e para permitir que os operacionais possam atuar de forma mais eficaz e segura”, adianta a Proteção Civil em comunicado.