O Comando Regional da PSP Madeira informa que nos dias 6 e 10 de novembro, foram detidos dois homens com as idades de 19 e 39 anos, pelo crime de furto qualificado, nos concelhos da Ribeira Brava e do Funchal.
«A primeira detenção ocorreu na zona da Serra de Água, após denúncia da vítima para a PSP relatando que a sua residência havia sido assaltada, tendo sido furtado 1 (um) tablet no valor de 300 euros. A rápida intervenção do carro patrulha da esquadra local permitiu identificar um suspeito ainda nas proximidades da residência, tendo o mesmo sido abordado e revistado. Desta medida de polícia resultou a apreensão do objeto eletrónico furtado, o qual foi reconhecido e restituído à sua proprietária, confirmando-se assim a autoria do crime.
A segunda detenção teve contornos semelhantes e ocorreu na zona da Cancela. Nesta ocorrência o proprietário da residência apercebeu-se de um homem no interior do seu quintal, o qual estava a sair da garagem na posse de um saco com diversos materiais. Ao ser confrontado quanto ao motivo da sua presença, este saltou o portão e fugiu para a estrada, sendo nesta altura acionada a PSP via 112. Quando o carro patrulha da área encontrava-se a caminho da residência, sinalizou nas imediações um suspeito que correspondia às roupas e características descritas pela vítima.
Desta abordagem foi identificado um suspeito já referenciado pela PSP na prática de assaltos, o qual confrontado com as suspeitas que sobre ele pendiam assumiu a sua autoria, tendo indicado onde se encontrava o produto do assalto. Assim foi possível recuperar diversos artigos de eletrónica, carteiras, relógios, ferramentas e numerário no valor de 68 euros, objetos reconhecidos e devolvidos ao seu legítimo proprietário.
Após ambas as detenções foi feito um trabalho de análise dos antecedentes dos detidos por parte da investigação criminal, tendo a PSP vindo a concluir que estes faziam dos furtos o seu modo de vida, estando referenciados em 24 processos de furtos distintos, nos quais já existiam reconhecimentos e imagens de videovigilância.
A sua apresentação às autoridades judiciárias foi precedida de relatório com esta análise, pelo que, sujeitos a 1.º interrogatório judicial, foi-lhes imposta a medida de coação mais gravosa: prisão preventiva», informou a PSP em comunicado.