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A piloto portuguesa Elisabete Jacinto conquistou, ontem, o segundo lugar na categoria de camiões na quinta etapa do África Eco Race em todo-o-terreno, mantendo-se no sétimo lugar da classificação geral.

Elisabete Jacinto cumpriu 225 quilómetros do setor seletivo entre As Sakn e Dakhla, em Marrocos, em 2:06.16 horas. A piloto lusa foi apenas superada entre os camiões pelo russo Sergei Kuprianov (Kamaz), 3.08 minutos mais rápido.

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Depois de ter rejeitado o convite para uma coligação com o PS-Madeira, pelo facto de a mesma ter como candidato a líder do Governo Regional Vítor Freitas, o Partido da Nova Democracia (PND-Madeira) prepara-se para iniciar negociações com a restante oposição regional.

O AgoraMadeira sabe que a Nova Democracia convidou diversos partidos para uma reunião a realizar-se na próxima quarta-feira, à margem dos socialistas madeirenses. Entre as estruturas partidárias ‘convocadas’ para esta negociação, está o Partido Trabalhista Português (PTP), de José Manuel Coelho, o Movimento Partido da Terra, de Roberto Vieira e o Bloco Esquerda (BE), de Roberto Almada.

Em ‘stand by’ está  o repto de coligação lançado pelo PS-Madeira –  que reuniria, à partida, o consenso da oposição, à exceção do PND-M.  Segundo apurámos, as expetativas centram-se no posicionamento do Partido Comunista Português (PCP) liderado por Edgar Silva.

Com o convite do PND, novos cenários são colocados sobre a mesa. Roberto Vieira diz que um possível acordo dependerá das garantias apresentadas pelos partidos que encetarem a coligação. O porta-voz do MPT refere, contudo, que essa decisão passará sempre pela direcção nacional.

Outra questão a colocar é se a eventual entrada do Partido Democrático Republicano (PDR) afastará, ou não, o MPT de uma coligação com o PS-M. João Isidoro, representante na Madeira do PDR, assume que não foi convidado pelo PDN, até porque, explica, o partido ainda não foi certificado pelo Tribunal Constitucional (TC), embora se preveja que isso venha a acontecer nos ‘timings” propícios a uma eventual coligação.

No reverso da medalha, Roberto Vieira reconhece que a adesão do PDR seria um possível entrave a uma coligação. “Essa é uma questão a equacionar. À partida, poderá ser um entrave. Por outro lado, temos de garantir a manutenção de um deputado, respeitando o nosso compromisso de representatividade com o nosso eleitorado”, vinca .

Pela parte do PTP-M, Quintino Costa, secretário-geral do partido, diz que não vai participar na reunião por motivos de agenda. Resta também saber o posicionamento do Bloco de Esquerda. A estrutura partidária reúne, amanhã, os seus órgãos diretivos, um encontro que servirá para debater assuntos partidários e decidir sobre a participação, ou não, no encontro da próxima quarta-feira.

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Foi na década de 80 que a Madeira organizou pela primeira vez uma prova integrada no Campeonato Nacional de Masters, em natação, na altura na piscina da Matur. Agora, a Região volta a acolher uma competição de grande impacto nacional. O próximo Open Internacional de Masters de Inverno será mesmo uma das maiores provas de sempre da modalidade a ter lugar na Madeira.

A Associação de Natação da Madeira (ANM) deverá contar com a participação de aproximadamente 400 nadadores na prova que se realiza no Complexo de Piscinas Olímpicas do Funchal situado na Penteada, sendo que 200 dos quais vêm de fora da Madeira, não só do continente português como também do estrangeiro.

«Espanhóis, franceses e canadianos já nos contactaram para saber as condições de participação mas só esta segunda-feira saberemos ao certo as inscrições de fora de Portugal», explicou ao AgoraMadeira Avelino Silva, presidente da ANM.

A prova vai contar com o apoio da Direção Regional de Juventude e Desporto, da Secretaria do Turismo e da Câmara do Funchal mas é graças à abertura e ao grande suporte da Federação Portuguesa de Natação que será possível à Madeira organizar uma competição desta dimensão.

«É sem dúvida um grande parceiro e tudo se deve à visão alargada do presidente António Silva que acredita muito no potencial do Complexo da Penteada. A organização deste evento é, sem dúvida alguma, uma vitória para a Madeira», congratulou-se.

A RESISTÊNCIA DAS OUTRAS ASSOCIAÇÕES

Mas trazer para a Madeira uma prova do Campeonato Nacional de Masters não foi consensual entre as restantes associações do país.

«Houve grande resistência das outras associações que não queria vir para cá competir, mas não tenho dúvidas que o nosso complexo é um dos melhores do país, tal como o de Coimbra, o de Lisboa e o de Rio Maior», realçou.

Para Avelino Silva «esta é uma grande oportunidade para promover o complexo de forma a tentar trazer equipas de fora a estagiar cá, mostrando ao mesmo tempo a nossa capacidade organizativa e o bom clima da Madeira», sublinhou.

O orçamento da prova não inclui as viagens dos atletas e só abrange metade do valor da estadia. Já o campeonato é obrigatório para os atletas que estão à procura de mínimos para participar no próximo Europeu e no próximo Mundial.

A organização está a preparar um programa de cariz social para os participantes, sendo certo que à porta do complexo durante os dias de prova haverá um grande arraial madeirense.

«Para além disso, o sistema eletrónico para os tempos será diferente daquele que é usado nas provas regionais», explicou Avelino Silva, confiando no sucesso do Open Internacional de Masters, destinado a nadadores com mais de 25 anos.

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Com popularidade crescente entre os madeirenses, o trail running está também a atrair cada vez mais visitantes à ilha. Esta prática desportiva consiste essencialmente em correr por trilhos técnicos, muitas vezes inacessíveis de outra forma.

Caraterizado por grandes desníveis e elevada dureza, o trail running contempla diversos níveis de dificuldade, possibilitando a adesão de diversas faixas etárias. 

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Paulo Rodrigues pratica e recomenda o trail running.

Paulo Rodrigues é praticante da modalidade e recomenda vivamente. “O prazer de andar pela montanha e desanuviar do stress do quotidiano. Além disso, o desafio de conseguir fazer um percurso longo… Numa palavra: superação”, explica o madeirense, acrescentando que “mais do que competir com os outros, no trail compete-se connosco próprios”.

Para além do bem-estar psicológico e físico, o trail running tem ainda a vantagem de ser uma prática desportiva acessível a todos os bolsos. “O fundamental é ter uma boa sapatilha, pois  vai proteger as articulações dos impactos consecutivos durante quilómetros… Conseguimos fazer trail com um orçamento reduzido”, sublinha Paulo Rodrigues que elege o Chão da Ribeira, situado a uma altitude de 300 metros de altitude, e a subida até aos 1500 metros, nos Estanquinhos, como os seus locais favoritos para praticar trail. Encumeada, Pico Ruivo e Pico do Areeiro também são boas opções.

“A Madeira tem excelentes condições, muito desnível em curtas distâncias. Lá fora, só conheço Mont Blanc e tem paisagens fabulosas… É a Meca do trail”, conclui Paulo Rodrigues.

Em  Abril próximo, a ilha da Madeira acolhe o MIUT – Madeira Island Ultra Trail 2015, uma prova que conta já com 680 participantes, 265 dos quais estão inscritos na prova principal. trail 3

Sob a organização do Clube de Montanha do Funchal, este evento vai figurar, pela primeira vez, no calendário 2015 do UTWT (Ultra Trail World Tour), um restrito circuito mundial de apenas 12 provas, distribuídas pelos 5 continentes, cuja supervisão cabe ao ITRA – Internacional Trail Running Association, da qual o clube organizador é associado.

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O ditado popular ‘Uma mentira mil vezes repetida torna-se verdade’ parece ser agora comprovado por especialistas. Segundo o psicólogo britânico Richard Sherry, “embelezar a verdade” para impressionar os amigos no Facebook pode criar falsas memórias. Quando se inventa factos no Facebook, corre-se o risco de passar a acreditar neles?

Segundo o Telegraph, especialistas revelam que um quinto dos jovens admite que o seu perfil online tem poucas semelhanças com a realidade e que as suas memórias de eventos passados foram distorcidas pelas suas próprias fabricações. Os jovens adultos, entre os 18 e os 24 anos, admitem raramente dizer a verdade no Facebook sobre as suas relações ou promoções no trabalho. E mentem até sobre as férias.

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Em entrevista à TVI, José Sócrates afirmou nunca ter sido confrontado com factos ou provas no processo que o levou ser preso preventivamente. “Esta prisão preventiva é ilegal”, declarou.

O ex-primeiro-ministro português garantiu que, apesar da insistência, ninguém lhe disse que “quando e como” foi corrompido, “onde ou sequer em que país do Mundo essa corrupção aconteceu”. Segundo o ex-governante, Carlos Santos Silva apenas lhe emprestou dinheiro.

Detido preventivamente em Évora, Sócrates respondeu por escrito  a várias questões colocadas pela estação televisiva TVI. “Dou esta entrevista em legítima defesa, contra a sistemática e criminosa violação do segredo de justiça, e contra a divulgação de informações manipuladas, falsas e difamatórias”,  justificou.

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A Madeira figura entre os distritos com maior número de vítimas mortais em 2014. Dados avançados à agência Lusa pela PSP revelam que Lisboa é a zona do País com maior número de acidentes mortais, (29 mortos), seguindo-se o Porto (11), os Açores (oito), a Madeira (seis), Coimbra (cinco) e Braga (quatro).

A PSP registou 13.314 acidentes rodoviários e 79 vítimas mortais em 2014, o que representa uma diminuição de 94 acidentes e 21 mortos em relação ao ano anterior, segundo anunciou hoje a agência Lusa.

Comparativamente a 2013, a Polícia de Segurança Pública registou menos 94 acidentes, menos 21 mortos, menos 31 feridos graves e menos 115 feridos ligeiros.

Os distritos que registaram um maior decréscimo de sinistralidade rodoviária no ano passado em relação a 2013 foram Viseu, com menos 18% de acidentes, Portalegre, com menos 13%, Braga e Bragança, com menos 11%, e Setúbal, com menos 8%.

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Será que podemos caminhar em Júpiter? Seria impossível por várias razões.

Júpiter é uma enorme bola de gás, 11 vezes maior que a Terra. Devido à força da gravidade, ao penetrar na atmosfera, o gás torna-se mais denso. Nenhuma máquina criada pelo homem seria capaz de suportar a pressão e manter o equilíbrio.

Não existe solo em Júpiter, só gases. Pelo facto de a sua gravidade ser enorme um ser humano pesaria milhares de toneladas. Júpiter é muito turbulento e possui tempestades eletromagnéticas inimagináveis para os padrões da Terra.

FONTE: www.sitedecuriosidades.com

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Afinal, o tão falado chá das 5 é português. Este ritual tipicamente associado aos ingleses foi popularizado em Inglaterra por Catarina de Bragança, filha de D João IV e esposa de Carlos III de Inglaterra. Em 1660, Catarina já organizava ‘Tea Parties’!

Reza a história que mal chegou a Londres, Catarina terá pedido um chá, mas esta bebida, oriunda das colónias lusas na China, não era conhecida pela corte inglesa, o que a levou a ordenar às damas de companhia que ensinassem às serviçais inglesas como se preparava um chá com ervas que haviam levado na bagagem.

Alguns especialistas atribuem também a Catarina a substituição dos pratos e canecas de metal, usados pela nobreza inglesa naquela época, pelas peças de porcelana chinesa.

Os chineses descobriram o chá, mas foi Catarina de Bragança que o levou para Londres. Em Portugal continental, o hábito volta a estar na moda. Na Madeira esta iguaria faz as delicias de visitantes e residentes e, nos Açores, a fábrica de Chá Gorreana, que funciona ininterruptamente desde 1883, continua a prestigiar o nosso País. Diz-se que é aqui produzido o mais antigo chá lusitano. Que é delicioso, isso é garantido e comprovado.

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Instalado na Praia Formosa até ao próximo dia 11, o Circo Mundial enfrenta uma forte quebra nas receitas de  bilheteira. Rui Mariani, dono do circo, fala numa redução de 50% ao nível das entradas, comparativamente ao ano passado, e aponta o dedo à Câmara Municipal do Funchal (CMF).

“É simples. Este ano, o partido PAN e a Câmara do Funchal decidiram proibir os animais no nosso circo, uma deliberação em relação à qual discordamos totalmente e temos muitas dúvidas de que seja legal. Isso é o que está, naturalmente, a trazer enormes prejuízos”, lamenta Rui Mariani.

O empresário diz-se injustiçado e acusa a Câmara e o PAN de terem difamado o Circo Mundial, utilizando meios publicitários onde se insinua maus tratos animais ao invés de usarem esses mesmos instrumentos para colmatar os prejuízos causados.

“Usaram mupies com a imagem tratada de uma leoa que nada tem a ver connosco. Deviam era ter ajudado o circo, informando que, apesar de não haver animais, o espectáculo circense mantém grande qualidade”, refere.

Ainda a ponderar se regressa à ilha no próximo ano, Rui Mariani decidiu encetar, há cerca de uma semana, uma espécie de referendo à utilização de animais nos espetáculos circenses, tendo reunido já cerca de 300 assinaturas pelo sim e 70 pelo não. A ideia é apresentar ambas as recolhas à Câmara liderada por Paulo Cafôfo.

“Temos 270 assinaturas pelo sim e 70 pelo não. Parece-me clara a posição dos madeirenses em relação a este assunto. Devo acrescentar que muitas das pessoas que assinaram pelo não, escreveram que concordariam com os animais no circo se fossem bem tratados. Ora, isto é sem dúvida o resultado da publicidade contra o circo”, declara Rui Mariani, garantindo que nunca permitiu qualquer atitude de maus tratos aos animais na sua empresa.

“Nós não maltratamos animais, nunca o fizemos nem nunca o vamos fazer. Os animais que temos são domesticados, muitos deles são já de terceiras gerações. Se houvesse maus tratos eles nunca interagiam connosco como interagem. Isso não faz qualquer sentido”, sublinha.

Para além da quebra acentuada nas entradas que, segundo Rui Mariani,  o que mais tem causado revolta ao Circo Mundial foi o ‘timing’ com que a CMF decidiu proibir a utilização dos animais. “Fui muito prejudicado com esta medida da Câmara. Quando fui notificado pela Câmara, a 31 de Outubro, já tinha contratado números de renome internacional com animais”, revela, assumindo que só não teve de pagar cerca de 30 mil euros em indemnizações aos referidos artistas graças à relação de proximidade entre as partes e porque estes entretanto conseguiram colocação noutros circos.

CMF enviou carta a 31 de Outubro

A autarquia do Funchal enviou uma carta aos responsáveis do Circo Mundial no dia 31 de Outubro onde referia, na última alínea, no ponto 5, o seguinte: “A Câmara do Funchal informa desde já que não autorizará que o circo a instalar utilize nos seus números a apresentar ao público ou em exposições quaisquer tipos de animais seja de que espécie for”.

Rui Mariani diz mesmo que a autarquia do Funchal deixou no ar a possibilidade de não poder licenciar o Luna Park, caso o circo Mundial decidisse na mesma apresentar animais nos espetáculos à revelia da indicação da Câmara do Funchal.

“No documento diz que a autarquia não ia licenciar o parque também! O que lá está escrito mistura as duas coisas – o parque e o circo – e isto é puro terrorismo!”, acusa.

Depois de ter recebido o primeiro documento, Rui Mariani contestou de imediato o que lá estava escrito manifestando surpresa e total desacordo com a deliberação da Câmara do Funchal: “Os animais ditos de qualquer espécie que acompanham o Circo Mundial no circuito 2014  são parte integrante de números artísticos circenses de características tradicionais que vêm percorrendo as grandes e médias capitais e outras cidades da Europa sem qualquer objecção ou preconceito, sendo que um desses números, protagonizado por animais, representou Portugal no Festival Internacional de Circo realizado no Mónaco em 2013”, pode ler-se no documento ao qual tivemos acesso.

Tendo em conta o grande transtorno financeiro que tem marcado a passagem deste ano do Circo Mundial pela Madeira, Rui Mariani põe mesmo em causa um possível regresso no próximo ano. “Vou ponderar o que vamos fazer. Podemos não vir como podemos também ir para outro concelho da Madeira se estas imposições continuarem”, avisa.

Os argumentos dos madeirenses no ´referendo`

Entre as muitas mensagens de apoio deixadas pelos madeirenses a favor dos animais no circo, os argumentos invocados pelos assinantes do documento falam da “magia” associada aos números com animais, assim como “a tradição de largos anos” associada a esta ligação que “é fascinante para as crianças.”
Entre os não apoiantes houve quem exaltasse a qualidade do espetáculo “sem a necessidade de haver animais” e também quem entendesse que “os animais são maltratados e explorados no circo.”