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Tudo indica que a obra de remodelação do estádio dos Barreiros deverá voltar a parar só quando estiver terminada. O AgoraMadeira apurou que o financiamento para a segunda fase (a mais onerosa) está praticamente assegurado, pese embora não tenha sido possível confirmar de que forma é que o Marítimo o terá conseguido.

No que respeita aos contratos programa estabelecidos com o Governo Regional, deram entrada nos últimos tempos, junto do consórcio Tecnovia/Zagope, cinco milhões de euros provenientes de dois contratos-programa (2.5 milhões de 2013 e mais 2.5 milhões de 2014), sendo que o contrato previsto para o corrente ano tem um valor um pouco mais alto dos restantes: 6.5 milhões de euros.

DEMOLIÇÃO COMEÇA A NORTE DO ESTÁDIO

Esta terça-feira já foram retiradas as luzes do topo da pala, sendo que o grande objetivo para as próximas horas passa por reforçar a iluminação das torres existentes do lado da antiga central (a ideia é compensar as luzes que estavam na pala). Tratada essa parte, serão então retiradas as vigas que suportam a histórica pala do estádio dos Barreiros.

A demolição irá começar do lado da Rua Dr. Pita, na parte mais a norte do estádio, sendo que a destruição da pala será um processo delicado e algo demorado. Esta etapa será feita em três partes, caindo primeiro as zonas mais laterais e só depois a parte do meio.

Tudo indica que o processo se inicie ainda no final desta semana, princípios da próxima.

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Luís Figo quer ser o próximo presidente da FIFA. O antigo capitão da seleção nacional disse estar “preocupado com o futebol” e por isso vai candidatar-se à presidência da entidade que rege o futebol mundial. As eleições estão agendadas para 29 de Maio.

O ex-jogador, que somou 127 internacionalizações pela seleção portuguesa, revelou a sua decisão em à CNN, esta quarta-feira. “É um desafio fantástico tentar convencer as pessoas a seguirem-me e apoiarem-me. Tenho falado com muitas pessoas importantes no futebol e todos pensam que algo tem de ser feito”, explicou Figo à cadeia de televisão norte-americana.

A candidatura será oficialmente entregue esta quarta-feira na sede da FIFA, em Zurique, na Suíça, por um representante legal do português.

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O “Toastmasters vai à Biblioteca” terá lugar na sala infanto-juvenil da Biblioteca Pública Regional, amanhã, dia 29, pelas 18 horas, criando uma nova versão da já tradicional “hora do conto” promovida por aquela instituição regional.

O Clube Toastmasters Funchal (avaliado como o 4º mais bem colocado ao nível europeu, e o 14º ao nível Mundial) é parte integrante do Toastmasters International; uma organização internacional que foca os seus programas de treino e formação no desenvolvimento de competências de comunicação e liderança. É uma organização sem fins lucrativos e tem cerca de 292 mil membros espalhados por todo o mundo.

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As aldeias históricas de Portugal vão estar em destaque no museu mais visitado do Mundo em 2013, o Louvre.  É já em Novembro próximo.

Esta exposição vai permitir às aldeias históricas potenciarem a sua imagem e rentabilizar os respetivos projetos ao nível do turismo e é o resultado de um Prémio Internacionalização do Património 2014, ganho em Outubro do ano passado, no decorrer da ‘Feira do Património 2014’.

O prémio, destinado às entidades públicas e privadas participantes, consiste no financiamento da inscrição no Salon du Patrimoine Culturel du Louvre (Paris-França) e foi arrecadado pelas aldeias históricas de Portugal.

Entre as terras portuguesas que vão estar expostas no Louvre, destaca-se Sortelha, uma aldeia histórica recuperada e com muita procura entre os turistas, palco inclusive do filme brasileiro ‘O meu passado me condena’, com o ator português Ricardo Pereira.

Situada no alto de um monte elevado, a mais de 760 metros de altitude e a 14 km do Sabugal, Sortelha é uma povoação lindíssima ornada com penedos e barrocos, casas em granito e bonitos jardins. A forma como estão dispostas as casas, expostas ao sol, valeu-lhe o cognome de ‘lagartixos’. É uma aldeia em granito, com ruas e vielas tipicamente medievais, fechadas por um círculo de muralhas e um castelo do século XIII. Sortelha é considerada uma das mais belas e antigas povoações do nosso País, uma autêntica relíquia.

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Manuel Pedro Freitas / Pediatra

Nas últimas semanas, a temática da saúde tem sido alvo de destaque em toda a comunicação social pelas piores razões: o caos e a morte nas urgências.

De entre as várias razões apontadas para justificar esta situação assumem primazia: a virulência anormal do vírus da gripe; a falta de aposta nos cuidados de saúde primários e os cortes cegos nas dotações orçamentais do Sistema Nacional de Saúde que não só o colocaram no limiar da sua capacidade de resposta para situações tidas como rotineiras, como o tornaram incapaz de dar resposta a todas as que saiam fora da suposta “rotina”, como é o caso da epidemia de gripe que assola todo o território nacional.

Constituindo as urgências hospitalares o último reduto na prestação de cuidados imediatos à população, era expectável que, numa primeira fase, perante o número crescente de casos de gripe esta área de prestação de cuidados diferenciados começasse por ser sobrecarregada pela procura de doentes que não encontravam resposta nas unidades de cuidados primários de saúde.

Ainda que dotados de meios humanos e técnicos para fazer frente a situações pontuais de grandes procuras de cuidados de saúde como as inerentes a catástrofes ou acidentes, os vários serviços de urgência, foram ao longo de semanas dando uma resposta não ideal, mas a possível ao excesso de solicitações. Contudo, no momento em que, por falta de camas ou de capacidade, começou a ter dificuldade em escoar, para os respetivos serviços, os doentes que necessitavam de fazer tratamento em regime de internamento hospitalar tudo se começou a complicar.

Ao número crescente de doentes abandonados, na urgência, pelos familiares e que fazem das macas cama e dos corredores da urgência a sua casa, juntam-se aqueles que necessitando de tratamento e de cuidados em regime de internamento hospitalar são obrigados a aguardar a respetiva vaga.

É então, nesta situação extrema, que surge o colapso e o caos: longos períodos de espera, independentemente do grau de gravidade atribuída pela triagem; falta de macas; rutura de pijamas, lençóis e toalhas; mortes não previsíveis; doentes internados, em macas, nos corredores, uns em cima dos outros, onde é impossível circular e onde a privacidade foi abolida e se torna humanamente impossível fazer qualquer vigilância adequada ao seu estado; sobrecarga de trabalho para quem tem de prestar cuidados, descontentamentos tanto para prestadores como para utentes, desânimo, etc.

Ainda que o funcionamento de vários Serviços de urgências esteja, neste momento, a ser colocado em causa, tendo mesmo já motivado o pedido de demissão dos responsáveis pela urgência do Hospital Garcia d’Orta, a verdade é que eles não são mais do que o bode expiatório das falhas do sistema de saúde.

Com efeito, perante situações deste tipo, a operacionalidade dos serviços de urgência, independentemente da sua estrutura física e dos seus recursos humanos é grandemente afetada, a jusante, pela funcionalidade, ou não, das unidades de cuidados primários de saúde e, a montante, pela capacidade, em termos de camas, dos serviços de internamento hospitalar. Desta forma quando um ou outro falham esta operacionalidade poderá ser grandemente afetada.

Sabe-se que, anualmente, no inverno surgem as gripes e, com elas, uma maior procura dos cuidados de saúde e um maior número de internamentos. Contudo, também anualmente, somos confrontados com caos nas urgências sem que, atempadamente, sejam implementados planos de contingência que permitam, nestas situações, uma resposta adequada ao aumento de procura dos cuidados de saúde.

Naturalmente que os planos de contingência terão de ser reservados para situações previsíveis mas excecionais e não para as situações que se repetem anualmente, como é o caso da gripe e onde, a aposta nos cuidados primários de saúde deve continuar a ser uma prioridade, tal como devera ser implementado um aumento capacidade de internamento hospitalar. A longevidade das pessoas é hoje uma realidade mas, infelizmente, enquanto não forem implementados novos hábitos, está associada a muita dependência e acrescidos riscos de doença.

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“É certo que o Heldon não volta para o Marítimo!” A garantia foi dada ao AgoraMadeira por João José Silva, empresário do jogador do Sporting. Apesar de o clube madeirense ter direito de preferência em caso de empréstimo, o ex-jogador verde-rubro não pretende regressar à ilha e por isso rejeitou a proposta do Marítimo.

O futuro imediato do extremo – que terminou esta segunda-feira a participação na edição de 2015 da Taça das Nações Africanas ao serviço de Cabo Verde e tem contrato com o Sporting até 2019 – poderá passar pelo empréstimo a um clube estrangeiro, embora não seja essa a preferência do clube de Alvalade que, segundo apurámos, preferia a cedência a uma coletividade nacional de forma a poder continuar a observar o jogador de forma mais atenta.

A questão financeira terá aqui também uma grande influência tendo em conta que um empréstimo por quatro meses a um clube estrangeiro poderá render a Heldon três vezes mais o salário do que aquele que iria auferir no Marítimo.

Recorde-se que para além do clube madeirense, o Vitória de Setúbal também mostrou interesse em contar com Heldon já este mês de Janeiro, desconhecendo-se qual o clube estrangeiro que continua interessado no cabo-verdiano.

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O Marítimo de Joanesburgo, na África do Sul, foi fundado a 27 de Janeiro de 1967 e tem atualmente 11 equipas de futebol. “Temos sub-12, sub-14, sub-15, sub-17, reservas, equipa B, equipa principal, equipa feminina e ainda de veteranos”, explica o secretário geral do clube Joe Quintal.

As comemorações de mais uma importante data da filial nº 5 verde-rubra realizam-se a 28, um dia depois do aniversário, com a realização de um jogo entre a equipa de veteranos e o Old Parks Midrand FC “e depois do jogo haverá um jantar de confraternização entre os dirigentes, os treinadores e os jogadores da nossa equipa”, conta o responsável destacando o grande dinamismo do clube que “apesar de pequeno, tem muitas equipas de futebol.”

Joe Quintal sublinha que todas as despesas que o clube tem são suportadas pela própria coletividade sul-africana. “É tudo a nosso custo e não a custo da Região Autónoma da Madeira. Só tenho pena que os governantes da Madeira não nos passem muito crédito por tudo o que andamos a fazer cá fora”, critica, sublinhando o importante papel social do clube junto da comunidade sul-africana e portuguesa na África do Sul.

Reparos à parte, o secretário geral do Marítimo de Joanesburgo não tem dúvidas de que as celebrações de mais um aniversário da filial verde-rubra vão contar com a presença da grande maioria dos associados.

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PS-Madeira, liderado por Victor Freitas, aprova coligação.

Depois de alguma contestação interna, o PS-Madeira liderado por Victor Freitas acabou de aprovar, há instantes, uma coligação para concorrer às eleições regionais de Março.

Recentemente Vitor Freitas afirmou, ao AgoraMadeira, que só uma coligação de mudança  poderá assegurar  uma renovação de políticas e de protagonistas na Região. A convicão do líder regional socialista foi posta em causa, nomeadamente pelo presidente da concelhia do Funchal do Partido Socialista, Miguel Iglésias, que considerou um erro o PS insistir numa coligação nas atuais circunstâncias.

Apesar do debate interno, esta noite, a Comissão Regional  do PS-Madeira aprovou a Coligação com o Partido Trabalhista Português (PTP), Movimento Partido da Terra e Partido dos Animais e Natureza (PAN).

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Uma das peças mais caras é uma camisola usada por David Luiz na Liga dos Campeões que custou 275 euros mas Pedro Maia dá a mesma importância a todos os 1900 artigos em exposição no seu museu privado. E nem uma cadeira do antigo estádio da Luz falta ao espólio deste incondicional adepto do Benfica que contou tudo ao AgoraMadeira.

Qual a razão de fazer um museu em sua casa?

Desde pequeno que gostava de colecionar e já colava posters dos jogadores nas paredes do meu quarto. Sempre fui apaixonado pelo jogo e pelo Benfica e quando comprei uma casa arranjei logo um cantinho para guardar as minhas coisas da bola. Entretanto, em 2007, fui de férias a França e lá conheci um grande benfiquista que também tem um museu particular do Benfica, o Fernando Silva! Fiquei maluco com o que tinha visto e na viagem de regresso só falava com a minha esposa Liliana sobre podermos fazer algo diferente do que eu já tinha. Como e onde poderia expor as poucas coisas do Benfica que já colecionava e na altura era ainda pouca coisa.

Foi fácil arranjar espaço?

Não foi fácil até porque não tinha muito espaço, mas depois de algumas obras lá consegui ter o meu cantinho. O meu museu tem cerca de 55 metros quadrados divididos por duas salas, sendo que numa delas tenho um ecrã gigante ligado a um projetor onde vejo os jogos. Sempre que não posso ir ao estádio assistir, vejo no museu: é o meu mini estádio! O estádio do Benfica fica a 380 km de minha casa mas vou muitas vezes assistir aos jogos. Até já tive lugar anual por duas vezes mas fica muito caro e não posso comprar sempre.

Já está a faltar espaço?

Sim, já falta espaço. Tenho muitas coisas guardadas porque já não consigo arranjar sitio para as colocar. Se tivesse um espaço igual ou maior era óptimo para que o meu museu pudesse crescer!

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O seu museu tornou-o quase que uma figura pública, certo?

Não necessariamente, mas hoje, e depois de tanto esforço e dedicação, ficamos orgulhos quando recebemos em nossa casa as televisões como a Benfica TV, a SIC, a TVI, o Correio da Manhã TV…Já cá estiveram jornais locais e a revista Mística do Benfica. Também já fomos a programas de TV falar sobre esta paixão. Não nego que fico com uma certa vaidade porque em tão pouco tempo (há volta de sete anos) o meu museu cresceu bastante e na sequência disso passei a ser conhecido ao nível nacional…Mas para mim, o mais importante é que o Benfica está acima de tudo isto!

Fale-me do que lá tem exposto. Quais as peças com mais simbolismo para si, quais as peças mais únicas e as mais caras?

No meu museu o que se destaca mais são os quadros nas paredes e os cachecóis colocados no teto, mas podemos encontrar um pouco de tudo. Tenho algumas estantes com copos, canecas, pratos, garrafas, canetas,porta chaves,bonecos,livros,revistas,medalhas,camisolas,pins,isqueiros,galhardetes,bandeiras….. e uma cadeira do antigo Estádio da Luz: fui ver o jogo da despedida do estádio  e consegui uma cadeira para recordação! Tenho também uma bicicleta do Benfica uma moto personalizada à Benfica. Para mim, todas as peças têm grande valor mas é claro que umas foram mais caras que outras mas o facto de serem peças do Benfica têm valor sentimental idêntico para mim. Posso, contudo, destacar uma das mais caras que é uma  camisola usada num jogo da Champions Legue pelo David Luiz que comprei por 275 euros. Como peças únicas destaco duas medalhas da Eusébio Cup, um fato de gala que os jogadores usam em viagens ou cerimónias, peças que foram oferecidas pelo ex-guarda redes do Benfica José Moreira que, entre muitas outras ofertas, estas são especiais e únicas.

Quantas peças tem neste momento?

Confesso que não tenho a contagem em dia, nem o meu objetivo é ser o maior colecionador mas segundo as minhas contagens tenho cerca de 1900 peças.

Onde arranjou as peças e quanto gastou até agora?

Muitas das peças que tenho compro na internet onde se consegue às vezes fazer bons negócios. Mas também procuro nas feiras de antiguidades peças mais antigas e que hoje em dia já não se encontram. Compro também na Megastore do Benfica no estádio ou no site do Benfica! Quanto gastei!? É difícil dizer o valor porque para mim não há dinheiro que pague o meu amor ao Benfica. Todas as peças têm um grande valor sentimental mas é claro que que todas têm um preço: algumas foram compradas, outras oferecidas e outras feitas por mim mesmo. Estimo que o valor dos artigos deve rondar à volta de 10 mil euros, juntado o que eu já gastei em obras –  cerca de 5 mil euros – e mais algumas coisas, no total ronda os 20 mil euros, que é quanto eu tenho no seguro que fiz para o meu museu.

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Qual é a peça que falta no espólio?

Essa é difícil de responder: adorava ter tudo! Recentemente, fizeram um busto do Eusébio, uma peça única, linda mesmo, mas que é muito cara para a minha carteira. Atualmente, seria a peça que eu mais desejava ter no espólio do meu museu.

BENFICA É INEXPLICÁVEL PARA PEDRO MAIA

O que significa o Benfica para si?

Já tentei algumas vezes tentar explicar o que é o Benfica para mim…e confesso que sou mesmo doente, fanático, maluco pelo Benfica, o que quiser chamar! Não consigo explicar mesmo, mas o meu amor pelo Benfica é louco mesmo. Sou benfiquista desde que me conheço, é um amor que nasce connosco e que permanece ao longo de uma vida inteira. Acredito que como eu haja muitos adeptos verdadeiramente incondicionais e acima de tudo excepcionais. Nunca tive vergonha de ser do clube que sou, de amar o símbolo que amo e nunca tive vergonha de defender o Benfica e de vestir a camisola, gritando “Benfica”, mesmo nos momentos menos bons. O Benfica será sempre um orgulho para mim! O Benfica são os adeptos,o Benfica são milhões de apaixonados como eu por este Mundo fora. Conforto-me com a ideia de ter vivido toda a minha vida fazendo parte deste Mundo tão especial na certeza que no dia em que partir saberei que fiz parte de um Mundo que é eterno, esse Mundo chama-se Sport Lisboa e Benfica!

De tudo o que já passou pelo seu clube (alegrias e tristezas) qual o melhor e qual o pior momento?

Momentos tristes para mim são quando o Benfica não ganha. É que o Benfica nunca perde: as vezes só não consegue ganhar! Sempre que o Benfica não ganha fico triste, mas os momentos que me mais marcaram foi o falecimento do Feher e mais recentemente o falecimento do Rei Eusébio. Momentos de alegria são todas as vitórias do Benfica. Desde que o Benfica ganhe, nem que seja ao berlinde, para mim é motivo de alegria. Fico feliz com as vitórias do Benfica  ao contrário de outros adeptos de certos clubes que ficam mais contentes com as nossas derrotas do que com as vitórias dos clubes que supostamente apoiam.

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Conte-me uma história curiosa que se tenha passado consigo envolvendo o Benfica?

Tenho algumas histórias engraçadas e outras meias malucas! Na época de 2004-2005, antes do jogo do título com o Sporting, passei uma semana tão mal, tão mal que até fui parar ao hospital tal era a ansiedade para o jogo. Fui para Lisboa na sexta-feira, o jogo era no sábado e fiquei na casa de uma tia minha. No sábado, ao almoço, nem consegui comer! Só queria ir rápido para o estádio. Durante o jogo, com tantos nervos, fumei três maços de cigarros até que ao minuto 83 o Luisão marcou, e você nem imagina como festejei, como gritei…estava possuído mesmo! No final do jogo, a minha esposa, que tinha ficado noutro sector com uma amiga, ligou-me umas 10 vezes, mas como eu e o meu amigo estávamos aos berros e em festa nem vimos o telemóvel a tocar. Ela já pensava que me tinha dado algum ataque ou coisa parecida…Mais recentemente, na época passada, também contra o Sporting, o jogo era no domingo mas devido ao temporal que se fez sentir não houve jogo. Foi alterado para terça-feira e como trabalho no turno da noite tive de trabalhar de 2ª para 3ª feira, saí do trabalho às 6 da manhã, cheguei a casa, tomei um banho, vesti a rigor e arranquei para Lisboa de direta. Em apenas dois dias fiz cerca de 1500 km para ver o Benfica!!!! São estas pequenas coisas que um benfiquista sente…Como eu, deve haver milhares de benfiquistas espalhados pelo Mundo que já cometeram umas maluqueiras pelo Benfica. Há quem chame doentes, há quem chame de malucos…eu chamo de AMOR.

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A vida de Leonel Pontes no Marítimo nem sempre tem sido fácil até agora mas Rúben Ferreira faz questão de elogiar os métodos do atual treinador, garantindo mesmo que tem aprendido muito com o técnico madeirense.

“O Leonel Pontes está agora a começar como treinador principal mas gosto muito do trabalho dele. Para além de bom treinador é uma grande pessoa, gosta de ajudar e está sempre disponível a ouvir e a incentivar a melhorar a cada treino, a cada jogo. Sinto que melhorei muito com a vinda do Leonel Pontes porque me pede muitas coisas que outros treinadores não pediam” realça o lateral esquerdo verde-rubro em declarações ao AgoraMadeira, reforçando que o plantel está com o treinador: “Ele merece um voto de confiança pelo bom trabalho que tem desenvolvido.  O grupo está com ele, sem dúvida”, sublinha.

Na semana passada, António Carlos chegou ao Marítimo do Cruzeiro para a posição de lateral esquerdo, a mesma do madeirense, um facto positivo, garante Rúben Ferreira. “É mais um jogador para ajudar a equipa. Não me afeta em nada. Pelo contrário, só é bom para mim porque vou ter mais concorrência e não posso abrandar”, exalta.

Rúben Ferreira já esteve perto de sair do Marítimo num passado recente mas o jogador assegura que a realidade agora é outra: “O futuro? Tenho mais um ano e meio de contrato com o Marítimo, estou concentrado e não tenho qualquer proposta para sair”, garante.

“FALTOU CONFIANÇA E MAIS ENTREAJUDA”

Sobre o futuro da equipa, a segunda volta do campeonato será bem melhor do que a primeira. Essa é, pelo menos, a convicção do lateral madeirense.

“Na primeira volta talvez faltou um pouco mais de confiança dos jogadores e um pouco mais de entreajuda entre todos mas acho que essa fase menos boa já passou e a partir de agora vão aparecer bons resultados”, realça Rúben Ferreira, satisfeito pela vitória deste domingo sobre o FC Porto por 1-0.

“Sabíamos que seria um jogo difícil mas estudamos bem o adversário para conseguir travar os jogadores mais fortes deles e acho que conseguimos”, congratula-se, garantindo: “Os 4-0 diante do Benfica, a equipa mais forte do campeonato, foi uma derrota muito pesada mas depois disso o grupo continuou forte e coeso. Conseguimos depois assegurar as meias-finais da Taça da Liga e agora voltamos a dar uma boa resposta”, conclui.