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Entre as numerosas tentativas de aproveitamento comercial do atentado contra o Charlie Hebdo, a criação de endereços de Internet é um dos símbolos de um comércio sem moral.

Criado logo no dia do ataque contra o semanário satírico, o endereço “charliehebdomassacre.com” está já à venda pelo valor mais alto, tal como o “charliehebdoshooting.com”. Já o “je-suischarlie.com” está à venda por 349 euros na plataforma do grupo alemão Sedo.

Principal local para a revenda de nomes de domínios, esta bolsa registou um volume de vendas superior a 70 milhões de dólares 60,3 milhões de euros) em 2013 e perto de 36 milhões de dólares no primeiro semestre de 2014.

Os vendedores destes domínios esperam ganhar dinheiro com a tragédia, embora estejam previsivelmente longe dos recordes: o antigo proprietário do “sex.com” vendeu o domínio em 2010 por 13 milhões de dólares e o “porn.com” foi negociado em 2007 por 9,5 milhões de dólares.

Por outro lado, as transacções não são assim tão frequentes: o Sedo, que tem 18 milhões de domínios à venda, registou 37 mil negócios em 2013 e 16 mil nos primeiro semestre de 2014.

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Ao contrário do que se pensava, um estudo veio agora revelar que quem usa com frequência a  Internet e as redes sociais não tem maiores níveis de stress do que as outras pessoas. No caso das mulheres que usam regularmente o Twitter e o Facebook os valores de stress até são mais baixos, conclui uma investigação do Pew Research, publicada nesta quinta-feira.

Os próprios autores do estudo mostram-se surpreendidos por as conclusões contrariarem a ideia de que quem está sempre a telefonar e a consultar redes sociais vive de uma forma mais stressada.

“As pessoas tendem a sentir-se menos stressadas porque podem manter o contacto com os amigos e família e sentem o apoio da comunidade”, explicou Keith N. Hampton, professor da Universidade de Rutgers e líder do estudo, citado pelo Washington Post.

Hampton acrescenta ainda que as mulheres tendem a ser as pessoas responsáveis por “manter as relações familiares domésticas”, pelo que o uso de redes sociais as ajuda a realizar algumas dessas tarefas mais facilmente e a poupar tempo.

No estudo que analisou 1801 norte-americanos com mais de 18 anos, foram detectados níveis de stress 21% inferiores nas mulheres que estão acima da média no uso das redes sociais.

 

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“O Wagner é muito rápido e forte no um contra um”, explica Nuno Patrão, empresário do último reforço do Nacional que iniciou os treinos no novo clube na manhã desta terça-feira.

O extremo, segundo o agente, é “forte a vir da linha para dentro e a finalizar”, jogando preferencialmente com o pé direito “mas joga muitas vezes na esquerda por ser forte a vir para dentro”, reforça o responsável.

Em Portugal, Wagner jogou na Primeira Liga em 2012/2013 ao serviço do Moreirense, marcando dois golos em 33 jogos. Na equipa de Moreira de Cónegos o novo rosto do Nacional cumpriu ainda mais duas temporadas – em 2011/2012 fez 10 golos em 40 jogos – e em 2013/2014 fez 43 jogos e marcou oito golos. No final dessa época, Wagner optou por não renovar contrato com o Moreirense que tinha acabado de assegurar a subida à Primeira Liga, e rumou à Polónia, para o Zawisza Bydgoszcz, da Primeira Divisão, onde esteve seis meses, fazendo 3 golos em 22 jogos, dois dos quais para a Liga Europa.

Nuno Patrão sublinha a experiência do jogador no campeonato português como fator positivo. “Sem dúvida que é uma vantagem”, realça, dando conta do estado de espírito do atleta: “O Wagner encara esta mudança com muita motivação, sabe que vai encontrar um clube organizado e com condições de trabalho invejáveis. É um regresso a Portugal onde a questão familiar pesou (está a espera do segundo filho) e num clube que é muito bem orientado tecnicamente. O facto de por tradição o Nacional lutar para patamares europeus também foi um fator importante”, assume, lembrando que o jogador assinou contrato válido por uma época e meia.

Sobre a experiência de Wagner na Polónia, uma certeza. “Correu bem num campeonato competitivo e num clube que este ano esteve na Europa mas na Liga polaca as coisas não estavam a sair bem. No entanto, o Wagner esteve muito bem. Foi mesmo a questão familiar a forçar a saída prematura”, conclui.

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Marcelo Lipatin / Agente FIFA

Como tudo na vida, a falta de identificação no futebol é existente… Não se sabe quem é quem e nem o que cada um faz! Após vários  anos como atleta profissional, percebi rapidamente que ao mesmo tempo que o futebol é muito amplo e oferece várias opções, ele pode ser cruel se não definirmos qual caminho seguir.

Isso acontece frequentemente na vida dos ex- atletas, que “morrem duas vezes “ e uma delas é quando a carreira acaba. Vivemos intensamente muitos anos dentro das quatro linhas, e mesmo sabendo que a vida continua, seguimos vivendo do passado, não definimos o que queremos mesmo tendo tudo por fazer no futebol e pelo futebol.

O segredo é olhar firmemente para o alvo, sem desviar o foco, preparar-se muito com ânimo e entusiasmo por aquilo que está previsto para aqueles que fazem as coisas bem feitas.

E isso vale para tudo na vida!

Recordo com especial carinho a minha passagem por Portugal, particularmente na ilha da Madeira, primeiro no Marítimo, uma época, em 2006/2007, e depois no Nacional, na temporada seguinte. Guardei amigos dos dois lados e gosto sempre muito de voltar à ilha sempre que tal é possível! Joguei em sete países diferentes, mas o país que mais gostei foi, de longe, Portugal!

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FOTO DR

Quem teve oportunidade de percorrer de comboio todo o magnífico vale da Linha do Tua percebe porque se trata de uma experiência inesquecível. As paisagens de sonho, a beleza do rio, toda a tranquilidade transmitida pelo verde imenso… Agora, graças a uma equipa de investigadores das universidades do Minho e do Porto, vai ser possível matar saudades dos tempos em que a linha estava ativa.

FOTO DR
FOTO DR

Concluído está já  um protótipo de quadriciclo para circular em linhas de comboio desativadas, um equipamento que vai permitir passear e usufruir de toda a beleza do Tua, ao longo dos 800 Km de linha desativada. A plataforma móvel já está patenteada, poderá ser usada em qualquer tipo de bicicleta e recebeu o nome de RBA – Rail Bike Adaptor.

Foto Uminho
Foto Uminho

O RBA já foi testado em cerca de 11 quilómetros da linha. A ideia é que seja usado futuramente para fins turísticos e agrada aos locais. Quem teve a oportunidade de testar este equipamento diz mesmo que se trata de uma espécie de regresso ao passado, quando os comboios circulavam na linha, antes da construção da barragem.

Mesmo com a Linha do Tua desativada em grande parte do traçado, vale bem a pena uma visita a este santuário de paisagens deslumbrantes. Recomenda-se uma visita a Mirandela. Esta cidade do distrito de Bragança, situada nas margens do rio Tua, exibe uma grande riqueza natural e arquitetónica, bem patente em monumentos como o Palácio dos Távoras, do século XVII, o Palácio dos Condes de Vinhais e a antiga muralha da qual resiste ainda a Porta de Santo António, a Ponte Velha.

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Spencer Elden tinha 4 meses quando foi atirado para uma piscina e lhe tiraram uma fotografia que viria a influenciar a sua vida até hoje.
Essa foto seria a capa do álbum “Nevermind”, dos Nirvana, lançado em 1991. “É estranho fazer parte de uma imagem cultural tão icónica, até porque não tive nada a ver com isso. E abriu-me imensas portas”, recorda agora, com 23 anos, numa entrevista cedida ao jornal Guardian.
“Sou um artista. Esse episódio deu-me oportunidade de trabalhar durante cinco anos com Shepard Fairey, o que foi uma experiência incrível, ele percebe imenso de música: quando soube que eu era o bebé dos Nirvana achou muito cool”.
Elden contou que a sua mãe dizia que tinha tido uma visão em que o seu filho estaria em todo o lado e passou a distribuir fotos do filho ainda bebé aos amigos, até que este acabou na capa do “Nevermind”.
Os pais de Elden conheciam a banda, mas não eram muito fãs de grunge. A oportunidade de fazer a foto surgiu por acaso, quando naquela altura o seu pai andava na Escola de Artes e ajudava os amigos nalguns projectos. “Um dia, o fotógrafo Kirk Weddie perguntou-lhe se queria ganhar dinheiro, bastava atirar o seu filho para uma piscina. Aceitou. Fotografaram-me dentro de água e pagaram 200 dólares, não foi nada de especial”, confessa.
Weddie fotografou muitos bebés até encontrar a imagem certa. “Acho que ele me escolheu por causa da minha pila (sim, tenho um dos pénis mais famosos da música, mas ninguém me reconhece por isso)”, adianta. E conta por que foi escolhido.
“A maioria dos fotografados eram meninas. E depois a composição ficou muito natural. Fico feliz por me terem escolhido – e de não ter sido uma capa para um álbum dos Backstreet Boys”, diz Spencer, que admite que mudou a sua vida, até na saída com as miúdas.
“Soube que a banda queria originalmente a uma imagem de uma mulher a dar à luz debaixo de água, mas a editora achou que isso seria gráfico demais, daí terem chegado à imagem de um bebé a nadar atrás de uma nota de dólar”, conta.
Fonte: Jornal I

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O esperado confirmou-se: 2014 foi o ano mais quente na Terra desde que se iniciou o registo das temperaturas em 1880. No ano passado, a temperatura média à superfície do planeta foi 0,69 graus acima do valor médio de 14,1 graus Celsius no século XX. Os recordes anteriores de temperatura em 2005 e 2010 foram ultrapassados por 0,04 graus, avançou nesta sexta-feira a agência para os oceanos e a atmosfera dos Estados Unidos (NOAA).

Em terra, 2014 foi o quarto ano mais quente desde 1880, com um grau acima da temperatura média do século XX. No mar, a temperatura média foi a mais alta de sempre, com 0,57 graus acima da média do século XX.

De acordo com a NOAA, houve recordes máximos de temperaturas por todo o mundo: em grande parte da Europa, no extremo Leste da Rússia, na parte Oeste dos Estados Unidos, no Norte de África, em certas regiões do interior da América do Sul, nas regiões costeiras do Oeste e Leste australiano, entre outros.

Fonte: Público

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Segundo a fonte da agência LUSA, António Costa além de assistir, vai participar com a leitura de uma mensagem no Congresso do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, no poder desde 2001), que decorrerá na Cidade da Praia.

A fonte não adiantou mais pormenores sobre a vinda do líder da oposição portuguesa ao congresso, que arranca sexta-feira na capital cabo-verdiana e destinado a ratificar a vitória de Janira Hopffer Almada na liderança do PAICV, na sequência das eleições diretas realizadas a 14 de dezembro último, em que obteve 51% dos votos.

Por outro lado, o presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, igualmente primeiro-ministro guineense, foi convidado a estar presente no Congresso, faltando confirmar a presença.

A eventual participação de Simões Pereira no Congresso antecederá a visita oficial a Cabo Verde, de 27 a 29 deste mês.

Fonte: Lusa

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Apesar da contestação que começa a ser alvo a passagem de Leonel Pontes pelo Marítimo, a verdade é que o desempenho do clube esta época na Liga não está a ser muito diferente do Marítimo da temporada passada então com Pedro Martins no comando.

Numa análise dos números da primeira volta que terminou este domingo com a receção ao Benfica, o Marítimo encerra a metade inicial do campeonato com 20 pontos em 17 jogos, enquanto que em 2013/2014 tinha feito 17 pontos em 15 jogos.

Mas há diferenças evidentes nos desempenhos fora e dentro do estádio dos Barreiros. Senão vejamos: esta época o Marítimo está muito mais forte na Madeira, com cinco vitórias em oito jogos, contra as duas vitórias em sete jogos da temporada passada. A equipa de Pontes sofreu ainda menos sete golos em casa do que a equipa de Pedro Martins.

Se por um lado a performance do Marítimo tem sido positiva em casa, fora de portas está a ser pior, com apenas uma vitória, um empate e seis golos marcados, tendo perdido por sete vezes em nove jogos. Na época anterior, os verde-rubros, em oito jogos no continente conseguiram oito pontos, em vez dos quatro de agora.

NACIONAL ABAIXO DAS EXPETATIVAS

O Nacional é, das três equipas da Madeira, aquela que maior diferença tem no desempenho das primeiras voltas. Este ano, a equipa de Manuel Machado somou apenas 18 pontos em 17 jogos, enquanto que na temporada passada os alvi-negros conquistaram 24 pontos em menos dois jogos, ou seja, esta época a equipa tem estado claramente abaixo das expetativas.

Se o rendimento no estádio da Madeira não é muito diferente de 2013/2014 (agora está com mais duas derrotas mas tem mais um jogo realizado) é fora de portas que há um maior desequilíbrio. Esta temporada, o Nacional somou apenas quatro pontos em oito jogos, tendo marcado seis golos e sofrido 17. Ora, na época anterior, Manuel Machado tinha conquistado 9 pontos e com menos um jogo realizado. O goal average foi também muito mais equilibrado: 10 golos marcados e outros 10 sofridos.

UNIÃO SEMELHANTE A 2013/2014

O União somou 34 pontos em 23 jogos nesta primeira volta da Segunda Liga que terminou este domingo frente ao Oriental. Na época passada, os azuis e amarelos fizeram 29 pontos mas com menos dois jogos realizados. Um desempenho muito semelhante entre as épocas.

Em casa, o desempenho tem sido bem pior do que em 2013/2014, com apenas três vitórias em 11 jogos disputados, a contrastar com as sete vitórias averbadas nos mesmos 11 jogos da época anterior. Nos golos marcados e sofridos há também diferenças claras, com 12 marcados e 11 sofridos, ao contrário dos 18 marcados e apenas seis sofridos na temporada passada.

Por outro lado, tem sido fora de casa que o União tem conquistado o maior número de pontos, estando a ter um desempenho muito melhor do que em 2013/2014. Agora, foram averbados 21 pontos (6 vitórias e 3 empates) em 12 jogos, ao contrário dos quatro pontos (1 vitória e 3 empates) nos 10 jogos realizados na época anterior.

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Pedro Mota / Vice-presidente do Nacional

Tenho de falar de bola…foi esse o compromisso que assumi com o meu amigo Sérgio.

Então vamos lá: apesar de ser vice-presidente do Nacional há mais de 10 anos, a verdade nua e crua é que não percebo coisa alguma de futebol! E devo dizer também que nem gosto muito de futebol. O futsal e o andebol, por exemplo, são jogos mais rápidos e mais cativantes. Também gosto bastante do Rugby, mas daquilo que gosto mesmo é do Nacional. Por isso a minha opinião é tudo menos isenta!

Ora, costumo ver os jogos do Nacional (porque é raro ver outros jogos de futebol, a verdade é mesmo essa) da mesma forma que os via quando tinha 10 ou 12 anos. Com esse entusiasmo (e nervosismo) próprio de uma criança e agora verborreia de um adepto britânico encharcado de cerveja (aliás, já os antigos diziam: “a boca de um homem totalmente feliz está cheia de cerveja!”).

E analiso o jogo com a mesma simplicidade e defeito das 2 figuras mencionadas: quando o atleta do meu clube passa a linha de meio campo com a bola espero que a coloque no ponta de lança! E quero golos do Nacional! “Mai nada”!

Detesto os “médios interiores”, os falsos pontas de lança, a “diagonal interna” e esse palavreado todo. Para mim existem GR, defesas, médios e avançados. Suplentes, também! O jogador mais importante da equipa é o “trinco” porque equilibra a defesa e o ataque. E acabou o meu conhecimento do jogo. Posto isto, apesar de reconhecer que por mais que veja não analiso muito bem o jogo, sei de outra coisa (e isto valia também para o Futsal). Sei que se tiver bons jogadores e um excelente treinador vou ter sucesso.

No Futsal, o Nacional só não venceu um campeonato disputado na Madeira. E, mesmo esse, foi perdido no último jogo contra o Estreito. Nunca perdemos campeonatos para “outras equipas” até que uma “troika” perfeitamente identificada resolveu impedir o Nacional de disputar o campeonato nacional (tínhamos alcançado a manutenção nesse campeonato nacional!) E também não percebia coisa alguma de Futsal! Tinha excelente organização, um director “de ouro” (Sr. Camacho), bons jogadores e um excelente treinador (Acácio Machado)!

No futebol não é diferente! Treinador excelente já temos – Manuel Machado – e bons jogadores também. Estou convicto que os reforços ajudarão a equipa a melhorar esta performance negativa da primeira volta.

Aliás, convém relevar que foram do Nacional os melhores futebolistas que jogaram nesta ilha: o Nenê foi melhor marcador de Portugal (feito jamais alcançado por atleta de uma equipa madeirense) e creio não ter existido melhor médio do que o Paulo Assunção ou melhor guarda-redes que o Diego Benaglio (esteve num Campeonato Mundial de Futebol quando era atleta do Nacional).

Estes jogadores contribuíram para os melhores resultados de sempre de uma equipa da Madeira: o Nacional ficou classificado 2 vezes no 4.º lugar do Campeonato, coisa que nenhum clube madeirense alguma vez conseguiu igualar e com muito maior relevância do que a mera participação em festas no Jamor. Basta ver os clubes que conseguiram ficar em 4.º lugar no Campeonato e os clubes que conseguiram chegar a uma final de uma taça para comparar a relevância dos feitos.

Estamos no bom caminho!