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Patrícia Gaspar / AgoraMadeira

Ainda Janeiro vai a meio e já cinco pessoas perderam a vida, à espera de cuidados médicos,  nas urgências de vários hospitais deste País. Confesso ter duvidado desta contagem mental, confirmada após uma breve pesquisa.

Nunca antes de ser mãe tinha ouvido tantas vezes a frase: “se puderes, foge das urgências”. Infelizmente, a realidade económica deste País não permite à maioria dos cidadãos escapar a estes corredores de angústia, e de longa espera, saturados pelo encerramento das urgências em inúmeros centros de saúde.

Enquanto o bastonário dos médicos atira com as culpas para o Governo, a quem acusa de ter na consciência as mortes recentes, o Executivo quer agora resolver parte do problema das longas filas de espera com a atribuição, a partir de Junho, de competências na triagem aos enfermeiros que passam a pedir exames complementares de diagnóstico e a dar analgésicos para controlar a dor.

Os enfermeiros aplaudem a medida, já os médicos consideram que esta visa enganar os doentes, dando-lhes a ideia de que estão a ser atendidos.  Estes profissionais vão mais longe e  defendem mesmo que pode ser perigoso. No reverso da medalha, o Bastonário levanta também o problema da falta de médicos nas empresas contratadas pelo Governo para servir os hospitais portugueses.

Enquanto dura esta discussão, quem é obrigado a recorrer às urgências quase se sente como que lançado às feras, à mercê de uma cor, rezando por uma pitada de sorte, subjugado a um destino… chamem-lhe como quiserem!

“Uma pessoa que para o hospital, e acaba por falecer, está cinco horas à espera num corredor… não é um animal que ali está. Chama-se um médico, chama-se um enfermeiro, chama-se uma médica, e ninguém nos liga nenhuma. Como se pode deixar uma pessoa cinco horas num corredor?”.  O relato, divulgado pelo Jornal Público, reflete este País que temos, onde em menos de um mês cinco pessoas morrem à espera de serem tratadas.  Este é um País doente! Um país que todos os dias nos diz: “se puderem, fujam das urgências”.

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As obras no estádio dos Barreiros iniciaram-se em Agosto de 2009 e com a demolição do antigo peão o recinto perdeu quase metade da lotação total, que rondava os 9 mil lugares.

Depois de muitos avanços e recuos, motivados, acima de tudo, pelas dificuldades no financiamento da obra, este domingo marcará a abertura oficial das três novas bancadas, a última das quais o Topo Sul que será mesmo estreado na sua totalidade no Marítimo-Benfica.

Com 3000 pessoas na bancada maior, 2000 no topo norte e outros 2000 no topo sul, o jogo será acompanhado por 7000 pessoas, número que já não era atingido desde a época de 2008/2009, temporada que antecedeu o início das obras no recinto.

Ou seja, o “Caldeirão” dos Barreiros terá então a maior enchente dos últimos seis anos, num jogo que marca a conclusão da primeira fase da obra.

CONCLUSÃO AO FIM DE OITO MESES APÓS O RECOMEÇO

As obras recomeçaram a 21 de Maio de 2014 depois de terem estado mais de três anos paradas e em apenas oito meses a primeira fase da obra ficou concluída.

Quanto à demolição da bancada central, e tal como o AgoraMadeira já noticiou, deverá iniciar-se na próxima semana, logo depois do jogo com o Benfica, embora a demolição da pala deva demorar mais alguns dias do que estava inicialmente previsto tendo em conta os cuidados que são necessários para que tal possa acontecer. Mesmo assim, tal já poderá ser uma realidade depois do Marítimo-FC Porto agendado para o próximo dia 25.

Certo é que a segunda da fase da obra de remodelação do estádio dos Barreiros vai mesmo arrancar em breve.

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A Capitania do Porto do Funchal emitiu hoje um aviso amarelo de agitação marítima para a costa norte da Madeira e para toda a zona costeira da ilha do Porto Santo.

O aviso amarelo para agitação marítima prevê ondas de noroeste de 3,5 a 4 metros para a costa norte e ondas de sueste de 1 a 2 metros para a costa sul, pelo que a Capitania recomenda que os proprietários ou armadores das embarcações tomem as devidas precauções para que estas permaneçam nos portos de abrigo.

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A Associação Portuguesa das Pessoas com Necessidades Especiais – Associação
Sem Limites apresentou, esta semana, um cartão de identificação destinado às pessoas com
necessidades Especiais.

Segundo a Associação, este é um cartão pioneiro em toda a Europa, testado em países como
Inglaterra, Holanda e Espanha, que permite à pessoa com necessidades especiais
identificar-se como tal, sem recorrer ao uso do atestado multiusos, ou a provar a sua
condição de amputado ou de qualquer outra deficiência não visível.

“Ao apresentar o cartão identificativo onde consta uma fotografia, o nome completo, a data de
nascimento, morada, número de cartão de cidadão, deficiência, e grau, a pessoa com
necessidades especiais poderá beneficiar dos seus direitos, nomeadamente a não
discriminação e o acesso a serviços segundo a lei da prioridade”, refere a instituição liderada por Filipe Rebelo.

 

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Um dos dirigentes desportivos mais importantes da Madeira encerra agora um ciclo. Marcelo Gouveia falou ao AgoraMadeira sobre a saída do São Roque.

– Há listas candidatas às próximas eleições para órgãos sociais do São Roque?

Sim. Há duas pessoas, ambas pais de atletas, que pensaram apresentar listas. Em princípio  vão se juntar e formar uma lista única. A decisão está para breve e será tomada até à próxima terça-feira, dia em que terei a minha última reunião de direção no clube. As eleições são no dia 23.

Qual o motivo que o levou a sair do clube ao fim de 20 anos?

Estou um pouco cansado. Já são 20 anos e quero ter agora outra qualidade de vida que o dirigismo desportivo não me permite ter porque é preciso estar muito presente e sobra pouco tempo para o resto. Também há menos pessoas que agora trabalham voluntariamente…Antes deste mandato já quis sair mas na altura não surgiu ninguém interessado.

Deixa o clube estável financeiramente?

Sem dúvida. Deixo o São Roque com contas positivas e sem dívidas. E isto acontece pelo quarto ano consecutivo.

Olha para trás com orgulho do trabalho realizado?

Olho com orgulho para o trabalho que fiz. Foram muitos anos de dedicação, mas nunca trabalhei sozinho. Penso que ajudei a tornar o São Roque numa referência não só na Região como no país.

Os últimos dois/três anos foram marcados por dificuldades financeiras bastante acentuadas no desporto regional, com cortes e grandes atrasos nos apoios concedidos da parte do Governo Regional.  Como é que o São Roque conseguiu ultrapassar todos esses problemas?

Quando os dias são difíceis, nós unimo-nos e conseguimos vencer. A crise levou-nos a ser mais criativos. Por exemplo, na área das atividades sociais – e por termos instalações próprias – conseguimos gerar receitas de forma a que se pudesse conseguir fazer a manutenção do pavilhão. E esse trabalho vai perdurar nos próximos anos. É claro que custou-me abdicar de participações nacionais de algumas equipas e é claro que me custou dar faltas de comparência. Esse foi o momento mais negativo.

OS TRÊS TÍTULOS NACIONAIS NO TÉNIS DE MESA

– Os três títulos de campeões nacionais da I Divisão em ténis de mesa foram os pontos altos destes 20 anos de mandato?

Sem dúvida que foram. Vencemos em 1999/2000, em 2004/2005 e em 2005/2006, duas dessas vezes com o Marcos Freitas na equipa, mas o ano de 2001 também foi muito importante porque foi nessa altura que foi inaugurado o nosso Complexo Desportivo. Para além dos títulos nacionais, devo lembrar as várias vitórias em Supertaças e Taças de Portugal. A presença do hóquei na II Divisão Nacional, os bons resultados na Pesca Desportiva, com presenças em Campeonatos do Mundo e o facto de termos tido um atleta no karaté campeão nacional e europeu foram também marcos importantes ao longo de todos estes anos.

O futuro passa por onde?

O futuro passa por regressar à escola. Sou docente e vou voltar à minha profissão.

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Serginho / Ex-jogador do Nacional da Madeira

Bem, antes de mais devo dizer que o Serginho e o Nacional da Madeira foram um relacionamento perfeito. Nos primeiros tempos eram muitas as dificuldades porque tínhamos de dividir o campo com vários clubes na Camacha… Na altura, o nosso treinador, Rui Mâncio, grande treinador, fazia sempre muita luta para arrumar o campo. Depois foi lançado o projeto do campo da Choupana…

O meu primeiro troféu foi a Taça da Madeira frente ao Marítimo no Porto Santo e a partir daí o Nacional começou o seu sucesso quando Jair Picerni subiu a equipa para a Segunda Divisão de Honra. Foi muito bom, com Serginho Cunha sempre na artilharia. Aí o clube já estava super sólido e com a chegada do José Peseiro foi a afirmação do clube, e sempre com Serginho em foco, subimos à Primeira Liga.

A partir daí o clube consolidou-se. Conquistamos a vaga na nas pré eliminatórias da UEFA e fui o primeiro jogador a dar ao vitória ao clube frente ao Benfica. Até hoje, o Nacional não conseguiu outra vitoria contra eles e já se passaram muitos anos. Sou até hoje o maior artilheiro do clube, com mais 100 golos marcados, e orgulho-me de ter visto todo o crescimento do Nacional. Fui mesmo o único jogador a ver o clube nascer e a ter toda a estrutura que tem hoje. Sei que fui importante para o clube e digo, sem qualquer dúvida, que foi o melhor clube que joguei. E deixei amigos na Madeira. O meu melhor amigo é o Rui Sardinha, mas não posso esquecer Rui Alves, que apostou em mim, o Dr. Jasmins, o Dr. João Pedro Mendonça e o Sr. Gris Teixeira. Espero voltar à Madeira já em Junho para rever todos esses amigos que deixei.

Para além do Nacional, vi a Madeira a se transformar desde que aí estive. Hoje o aeroporto é bem maior, há muitas auto-estradas.  João Jardim lutou muito para dar toda essa transformação à ilha. O Funchal é uma cidade linda, um sítio maravilhoso. O povo madeirense, sempre com um sorriso, é muito acolhedor. Enfim, agradeço por ter vivido e ter dito todo o sucesso que tive nessa cidade e o meu maior orgulho foi minha filha ter nascido nessa cidade maravilhosa.

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Cristiano Ronaldo mal festejou a terceira Bola de Ouro. Segundo o irmão, Hugo Aveiro, o craque madeirense rumou a Madrid, logo após a cerimónia da FIFA, tendo inclusive feito gelo, de madrugada,  já a pensar no treino do dia seguinte.

Hugo Aveiro descreve, numa entrevista divulgada hoje no boletim oficial do União da Madeira, um Ronaldo, sempre focado no trabalho e que “vai fazer o possível” para apanhar o rival Messi, com quatro Bolas de Ouro.

“Viemos logo embora mal acabou a cerimónia, celebrámos no avião. Chegamos a Madrid, à 1 hora da manhã, bebemos um champanhe e o Ronaldo foi colocar gelo, foi para o ginásio e depois descansar. No dia seguinte, 8 horas foi treinar”, contou, ao União da Madeira, Hugo Aveiro, acrescentando que não houve tempo para  grandes festejos.

O irmão de Ronaldo diz que a conquista da terceira Bola de Ouro foi justa e revela alguma ansiedade, por parte do internacional português, minutos antes de receber o troféu.

“Foi justíssimo! É sempre com alguma ansiedade que acompanhamos a cerimónia. Já o fazemos há sete anos consecutivos, mas é só mesmo na hora, quando abrem o envelope – depois de sair o nome do Cristiano Ronaldo -, que sabemos que ele ganhou”, afirmou Hugo Aveiro.

“Para a minha mãe, até para mim, é um sonho. Nunca imaginei ter um irmão que viesse a ganhar três bolas de ouro, um madeirense, da nossa terra, ganhar tudo isto e ser da nossa família”, refere ainda Hugo Aveiro, garantindo que “é uma coisa do outro mundo, ter um irmão que foi considerado três vezes o melhor do Mundo e a vida continua, vamos ver se vai ganhar mais alguma bola”.

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A sonda de origem britânica Beagle 2, desaparecida há mais de uma década, pouco depois de ter sido lançada, foi avistada na superfície de Marte, anunciou hoje a agência espacial britânica.

“O módulo Beagle 2, que pensávamos estar perdido desde 2003, foi encontrado na superfície do planeta, resolvendo o mistério”, explicou a agência num comunicado.

O módulo, de conceção britânica, deveria aterrar no planeta Marte a 25 de dezembro de 2003, após seis meses de viagem, no quadro da missão europeia Mars Express, mas desapareceu completamente dos radares. Foi declarado definitivamente perdido a 06 de Fevereiro de 2004.

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“Para a minha mãe, até para mim, é um sonho. Nunca imaginei ter um irmão que viesse a ganhar três bolas de ouro, um madeirense, da nossa terra, ganhar tudo isto e ser da nossa família” (…) É uma coisa do outro mundo, ter um irmão que foi considerado três vezes o melhor do Mundo”. As declarações de Hugo Aveiro, irmão de Cristiano Ronaldo, foram publicadas na página oficial do Facebook do União da Madeira.

 

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Não tinha completado 5 anos quando a mãe a inscreveu nas aulas de dança e canto. A paixão de Sandra Rodriguez pela música é comum ao irmão Ricardo, com quem partilha o palco há mais de 20 anos. Apesar de ambos terem nascido na Venezuela foi na Ribeira Brava, em 1994, que a dupla encetou a sua carreira conjunta, numa ‘Festa Latina’ e por intermédio de um familiar. A experiência correu bem e no regresso, depois de mais algumas atuações na República Bolivariana da Venezuela, o apoio de duas pessoas com influência no meio (Fernando Damas e Rui Urbano) lançou-os para uma carreira musical sólida.

“Desde então, andamos sempre colados. Há quem pense que somos marido e mulher”, conta Sandra.
Em total sintonia, Sandra e Ricardo dizem-se realizados por contribuírem para a divulgação da língua portuguesa, não apenas na Venezuela, mas em todos os países por onde já atuaram. “O carinho das pessoas é muito gratificante. Sentimo-nos felizes por podermos transmitir uma mensagem. Mesmo sendo o país pequeno, Portugal deixou a sua marca um pouco por todo o Mundo”, afirma a jovem cantora.

Este Natal, os jovens artistas conciliaram as festividades com a divulgação do seu novo álbum, o quinto. “Foi um Natal muito especial passado com os nossos pais. O meu pai não passava cá a Festa há 54 anos”, declara Sandra, revelando-se algo desiludida com as decorações natalícias da capital da Madeira.

NOVO ÁLBUM LANÇADO EM BREVE

O novo álbum de Sandra e Ricardo Rodriguez conta com quatro canções gravadas na Madeira e deverá ser lançado no segundo trimestre deste ano. “Temos uma canção gravada com os Xarabanda, outra com Carina Freitas, Vânia e João Mendonça”, refere Ricardo que se declara muito satisfeito com o resultado final.
O quinto álbum desta dupla de irmãos será brevemente concluído na Venezuela, onde Sandra e Ricardo conciliam a carreira artística com a actividade jornalística e publicitária, respectivamente.