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É o fim das cartas de condução em papel. Angola vai adotar o modelo de carta de condução da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), substituindo assim a atual de papel de cartolina, anunciou esta tarde, a agência Lusa.

O governo angolano vai acabar com a emissão da carta de condução e do documento único automóvel em papel de cartolina, passando a utilizar cartões normalizados com o modelo regional africano.

O novo documento já é emitido em Luanda, mas agora será alargado a todo o país.

 

 

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O folclore vai estar no centro das atenções, nos próximos dias 1 e 2 de Maio, em Escaldes-Engordany, Andorra. Na quinta edição, o ‘Festival de Folclore Ibérico – Principado de Andorra’ volta a promover a cultura lusitana e as raízes folclóricas do nosso país.

Esta é uma iniciativa organizada pelo  Grupo de Folclore ‘Casa de Portugal’, desde 2007. Trata-se de “um evento consolidado que conta com a participação de grupos de Espanha, de Portugal e Andorra” e que visa, segundo a administração,  a representação e a preservação da cultura portuguesa naquele principado.

Com cerca de 60 elementos, o Grupo de Folclore ‘Casa de Portugal’ tem participado em diversos festivais em Andorra, um pequeno país que acolhe 12 mil portugueses. Esta coletividade nasceu a 1 de Maio de 1996  e tem tido um papel ativo na divulgação das danças e cantares das regiões da Ribeira Lima e da Serra d’Arga, no Distrito de Viana do Castelo, norte de Portugal.

Em 2013, o trajo regional usado pelas raparigas do Grupo serviu de base para o Pintor Angel Calvente recrear no entorno de uma Igreja andorrana. Esta formação conta com 2 trabalhos discográficos editados, em 2001 e 2006 e viu o seu trabalho ser reconhecido com o galardão de ‘instituição de mérito’, um reconhecimento outorgado pelo Município de Viana do Castelo, em 2013, aquando das celebrações do 165º aniversário da elevação de Viana do Castelo a Cidade.

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Pedro Trindade / Economista

Ao saber, que a partir de Março o Banco Central Europeu (BCE) vai começar a poder comprar títulos de dívida pública, fui rever umas “coisas” de Macroeconomia 1, um famoso modelo de equilíbrio geral na Economia chamado Mundel- Fleming. Para mim sempre foi chatinho de perceber. Assim, segundo este modelo, o Banco Central ao comprar dívida pública no curto prazo parece me que vai satisfazer-nos porque ao aumentar a quantidade de dinheiro na economia os juros baixam.

Os privados (empresas e particulares) vão ter melhores condições para se financiarem e investirem na economia e isso é bom. Também bom é o facto de ao aumentar a quantidade dinheiro (Moeda) faz com que esta se desvalorize face às suas “colegas “estrangeiras que passam a valer mais. Desta forma dá-se o aumento de curto prazo nas exportações, e mais dinheiro entra para nossa economia. E estes são os dois benefícios que se dão directamente da sua compra de dívida aos estados.

Até aqui tudo está bem, no entanto, como dizia o presidente Truman, era melhor pedir opiniões a economistas manetas pois quando se toma uma decisão em economia há sempre outro lado, que é a fuga de capitais cá de dentro do nosso país para outros investimentos mesmo dentro da zona euro que ofereçam taxas juro mais altas. Ou seja, os prazos aqui são importantes pois do ponto de vista do puro investidor especulador o que ele quer é ver quem dá mais.

A Economia é uma ciência de base matemática com modelos para isto e para aquilo, no entanto, a meu ver, não nos podemos deixar de convencer só por isto pois as expectativas e os comportamentos das pessoas no que diz respeito ao seu dinheirinho vai muito para além dos modelos.

Eu fico contente por saber que há mais um instrumento de politica económica, no entanto por vezes penso que se ainda tivéssemos o nosso velhinho escudo já teríamos feito nós próprios estas politicas anteriormente. Ao embarcarmos nesta viagem que se chama Euro não percebemos muito bem a falta de soberania que estávamos a perder. Portugal, na Europa, tem de bater o pé e influenciar ao máximo nas decisões relativas à necessidade ou não de vender títulos ao Banco Central.

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Tudo indica que a obra de remodelação do estádio dos Barreiros deverá voltar a parar só quando estiver terminada. O AgoraMadeira apurou que o financiamento para a segunda fase (a mais onerosa) está praticamente assegurado, pese embora não tenha sido possível confirmar de que forma é que o Marítimo o terá conseguido.

No que respeita aos contratos programa estabelecidos com o Governo Regional, deram entrada nos últimos tempos, junto do consórcio Tecnovia/Zagope, cinco milhões de euros provenientes de dois contratos-programa (2.5 milhões de 2013 e mais 2.5 milhões de 2014), sendo que o contrato previsto para o corrente ano tem um valor um pouco mais alto dos restantes: 6.5 milhões de euros.

DEMOLIÇÃO COMEÇA A NORTE DO ESTÁDIO

Esta terça-feira já foram retiradas as luzes do topo da pala, sendo que o grande objetivo para as próximas horas passa por reforçar a iluminação das torres existentes do lado da antiga central (a ideia é compensar as luzes que estavam na pala). Tratada essa parte, serão então retiradas as vigas que suportam a histórica pala do estádio dos Barreiros.

A demolição irá começar do lado da Rua Dr. Pita, na parte mais a norte do estádio, sendo que a destruição da pala será um processo delicado e algo demorado. Esta etapa será feita em três partes, caindo primeiro as zonas mais laterais e só depois a parte do meio.

Tudo indica que o processo se inicie ainda no final desta semana, princípios da próxima.

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Luís Figo quer ser o próximo presidente da FIFA. O antigo capitão da seleção nacional disse estar “preocupado com o futebol” e por isso vai candidatar-se à presidência da entidade que rege o futebol mundial. As eleições estão agendadas para 29 de Maio.

O ex-jogador, que somou 127 internacionalizações pela seleção portuguesa, revelou a sua decisão em à CNN, esta quarta-feira. “É um desafio fantástico tentar convencer as pessoas a seguirem-me e apoiarem-me. Tenho falado com muitas pessoas importantes no futebol e todos pensam que algo tem de ser feito”, explicou Figo à cadeia de televisão norte-americana.

A candidatura será oficialmente entregue esta quarta-feira na sede da FIFA, em Zurique, na Suíça, por um representante legal do português.

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O “Toastmasters vai à Biblioteca” terá lugar na sala infanto-juvenil da Biblioteca Pública Regional, amanhã, dia 29, pelas 18 horas, criando uma nova versão da já tradicional “hora do conto” promovida por aquela instituição regional.

O Clube Toastmasters Funchal (avaliado como o 4º mais bem colocado ao nível europeu, e o 14º ao nível Mundial) é parte integrante do Toastmasters International; uma organização internacional que foca os seus programas de treino e formação no desenvolvimento de competências de comunicação e liderança. É uma organização sem fins lucrativos e tem cerca de 292 mil membros espalhados por todo o mundo.

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As aldeias históricas de Portugal vão estar em destaque no museu mais visitado do Mundo em 2013, o Louvre.  É já em Novembro próximo.

Esta exposição vai permitir às aldeias históricas potenciarem a sua imagem e rentabilizar os respetivos projetos ao nível do turismo e é o resultado de um Prémio Internacionalização do Património 2014, ganho em Outubro do ano passado, no decorrer da ‘Feira do Património 2014’.

O prémio, destinado às entidades públicas e privadas participantes, consiste no financiamento da inscrição no Salon du Patrimoine Culturel du Louvre (Paris-França) e foi arrecadado pelas aldeias históricas de Portugal.

Entre as terras portuguesas que vão estar expostas no Louvre, destaca-se Sortelha, uma aldeia histórica recuperada e com muita procura entre os turistas, palco inclusive do filme brasileiro ‘O meu passado me condena’, com o ator português Ricardo Pereira.

Situada no alto de um monte elevado, a mais de 760 metros de altitude e a 14 km do Sabugal, Sortelha é uma povoação lindíssima ornada com penedos e barrocos, casas em granito e bonitos jardins. A forma como estão dispostas as casas, expostas ao sol, valeu-lhe o cognome de ‘lagartixos’. É uma aldeia em granito, com ruas e vielas tipicamente medievais, fechadas por um círculo de muralhas e um castelo do século XIII. Sortelha é considerada uma das mais belas e antigas povoações do nosso País, uma autêntica relíquia.

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Manuel Pedro Freitas / Pediatra

Nas últimas semanas, a temática da saúde tem sido alvo de destaque em toda a comunicação social pelas piores razões: o caos e a morte nas urgências.

De entre as várias razões apontadas para justificar esta situação assumem primazia: a virulência anormal do vírus da gripe; a falta de aposta nos cuidados de saúde primários e os cortes cegos nas dotações orçamentais do Sistema Nacional de Saúde que não só o colocaram no limiar da sua capacidade de resposta para situações tidas como rotineiras, como o tornaram incapaz de dar resposta a todas as que saiam fora da suposta “rotina”, como é o caso da epidemia de gripe que assola todo o território nacional.

Constituindo as urgências hospitalares o último reduto na prestação de cuidados imediatos à população, era expectável que, numa primeira fase, perante o número crescente de casos de gripe esta área de prestação de cuidados diferenciados começasse por ser sobrecarregada pela procura de doentes que não encontravam resposta nas unidades de cuidados primários de saúde.

Ainda que dotados de meios humanos e técnicos para fazer frente a situações pontuais de grandes procuras de cuidados de saúde como as inerentes a catástrofes ou acidentes, os vários serviços de urgência, foram ao longo de semanas dando uma resposta não ideal, mas a possível ao excesso de solicitações. Contudo, no momento em que, por falta de camas ou de capacidade, começou a ter dificuldade em escoar, para os respetivos serviços, os doentes que necessitavam de fazer tratamento em regime de internamento hospitalar tudo se começou a complicar.

Ao número crescente de doentes abandonados, na urgência, pelos familiares e que fazem das macas cama e dos corredores da urgência a sua casa, juntam-se aqueles que necessitando de tratamento e de cuidados em regime de internamento hospitalar são obrigados a aguardar a respetiva vaga.

É então, nesta situação extrema, que surge o colapso e o caos: longos períodos de espera, independentemente do grau de gravidade atribuída pela triagem; falta de macas; rutura de pijamas, lençóis e toalhas; mortes não previsíveis; doentes internados, em macas, nos corredores, uns em cima dos outros, onde é impossível circular e onde a privacidade foi abolida e se torna humanamente impossível fazer qualquer vigilância adequada ao seu estado; sobrecarga de trabalho para quem tem de prestar cuidados, descontentamentos tanto para prestadores como para utentes, desânimo, etc.

Ainda que o funcionamento de vários Serviços de urgências esteja, neste momento, a ser colocado em causa, tendo mesmo já motivado o pedido de demissão dos responsáveis pela urgência do Hospital Garcia d’Orta, a verdade é que eles não são mais do que o bode expiatório das falhas do sistema de saúde.

Com efeito, perante situações deste tipo, a operacionalidade dos serviços de urgência, independentemente da sua estrutura física e dos seus recursos humanos é grandemente afetada, a jusante, pela funcionalidade, ou não, das unidades de cuidados primários de saúde e, a montante, pela capacidade, em termos de camas, dos serviços de internamento hospitalar. Desta forma quando um ou outro falham esta operacionalidade poderá ser grandemente afetada.

Sabe-se que, anualmente, no inverno surgem as gripes e, com elas, uma maior procura dos cuidados de saúde e um maior número de internamentos. Contudo, também anualmente, somos confrontados com caos nas urgências sem que, atempadamente, sejam implementados planos de contingência que permitam, nestas situações, uma resposta adequada ao aumento de procura dos cuidados de saúde.

Naturalmente que os planos de contingência terão de ser reservados para situações previsíveis mas excecionais e não para as situações que se repetem anualmente, como é o caso da gripe e onde, a aposta nos cuidados primários de saúde deve continuar a ser uma prioridade, tal como devera ser implementado um aumento capacidade de internamento hospitalar. A longevidade das pessoas é hoje uma realidade mas, infelizmente, enquanto não forem implementados novos hábitos, está associada a muita dependência e acrescidos riscos de doença.

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“É certo que o Heldon não volta para o Marítimo!” A garantia foi dada ao AgoraMadeira por João José Silva, empresário do jogador do Sporting. Apesar de o clube madeirense ter direito de preferência em caso de empréstimo, o ex-jogador verde-rubro não pretende regressar à ilha e por isso rejeitou a proposta do Marítimo.

O futuro imediato do extremo – que terminou esta segunda-feira a participação na edição de 2015 da Taça das Nações Africanas ao serviço de Cabo Verde e tem contrato com o Sporting até 2019 – poderá passar pelo empréstimo a um clube estrangeiro, embora não seja essa a preferência do clube de Alvalade que, segundo apurámos, preferia a cedência a uma coletividade nacional de forma a poder continuar a observar o jogador de forma mais atenta.

A questão financeira terá aqui também uma grande influência tendo em conta que um empréstimo por quatro meses a um clube estrangeiro poderá render a Heldon três vezes mais o salário do que aquele que iria auferir no Marítimo.

Recorde-se que para além do clube madeirense, o Vitória de Setúbal também mostrou interesse em contar com Heldon já este mês de Janeiro, desconhecendo-se qual o clube estrangeiro que continua interessado no cabo-verdiano.

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O Marítimo de Joanesburgo, na África do Sul, foi fundado a 27 de Janeiro de 1967 e tem atualmente 11 equipas de futebol. “Temos sub-12, sub-14, sub-15, sub-17, reservas, equipa B, equipa principal, equipa feminina e ainda de veteranos”, explica o secretário geral do clube Joe Quintal.

As comemorações de mais uma importante data da filial nº 5 verde-rubra realizam-se a 28, um dia depois do aniversário, com a realização de um jogo entre a equipa de veteranos e o Old Parks Midrand FC “e depois do jogo haverá um jantar de confraternização entre os dirigentes, os treinadores e os jogadores da nossa equipa”, conta o responsável destacando o grande dinamismo do clube que “apesar de pequeno, tem muitas equipas de futebol.”

Joe Quintal sublinha que todas as despesas que o clube tem são suportadas pela própria coletividade sul-africana. “É tudo a nosso custo e não a custo da Região Autónoma da Madeira. Só tenho pena que os governantes da Madeira não nos passem muito crédito por tudo o que andamos a fazer cá fora”, critica, sublinhando o importante papel social do clube junto da comunidade sul-africana e portuguesa na África do Sul.

Reparos à parte, o secretário geral do Marítimo de Joanesburgo não tem dúvidas de que as celebrações de mais um aniversário da filial verde-rubra vão contar com a presença da grande maioria dos associados.