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Impressionante e diferente. Nas Filipinas, há um museu, intitulado ‘Art In Island’, onde os quadros não são apenas para serem observados, mas sim vividos!

Com mais de 200 pinturas realistas, na grande maioria pintadas em formato 3 D, os visitantes podem entrar literalmente no cenário e integrar a pintura.  O espaço está localizado numa antiga estação de autocarros, abriu ao público em Dezembro com cenários muito variados. O nascimento do Menino Jesus, e as rias de Veneza são apenas alguns exemplos de cenários.

As paredes e o chão do museu são transformados em arte através de técnicas a três dimensões e desta forma os visitantes passam a fazer parte dos quadros representados.

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Portugal vai abrir uma embaixada “ainda este ano” na Guiné Equatorial, disse esta terça-feira à Lusa o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Luís Campos Ferreira.

“Portugal entendeu que deveria abrir a sua representação diplomática ao nível de embaixada na Guiné Equatorial ainda este ano, por isso nós estamos a trabalhar com as autoridades da Guiné Equatorial nesse sentido, de forma a termos uma representação digna de um país da CPLP”, avançou Luís Campos Ferreira, que deixou esta noite São Tomé no final de uma visita oficial de quatro dias.

Luís Campos Ferreira não precisou a data da abertura da embaixada portuguesa em Malabo, lembrando apenas que a entrada da Guiné Equatorial na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) foi decidida na cimeira de Díli.

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Filipe Rebelo / Presidente da Associação Portuguesa de Deficientes da Madeira

Na realidade premente de Portugal, à qual a Região Autónoma da Madeira não foge à regra, existem Associações para tudo. Na área social, a caridade, o apoio às mães, aos jovens, às crianças, aos sem-abrigo, aos idosos, aos deficientes e, dentro da deficiência, existem Associações para todas as deficiências.

Acho bem que existam associações, pois é uma realidade complexa para a qual o Estado não consegue dar resposta sem a existência das mesmas que complementam o trabalho realizado pelas diversas Secretarias e Organismos do Estado.

Contudo, o que não está bem é que existam muitas Associações a trabalhar para o mesmo, isto é, várias Associações na mesma área. Assim, não estão a complementar o trabalho realizado pelo Estado. Pois existem muitas que nada fazem. Estão abertas, a receber apoios governamentais, mas o trabalho realizado em prol da sua comunidade é zero. E é sobre isto que as entidades governamentais deveriam debruçar o seu trabalho, reformulando as regras que regem a atribuição de Estatuto de Instituição Particular de Solidariedade Social, de acordo com o que já existe e está a ser realizado em prol da realidade social e do que é necessário e viável de ser criado.

Deveriam repensar os critérios de atribuição de apoio governamental às Instituições, uma vez que, muitas não beneficiam de qualquer apoio governamental, o que limita o seu trabalho, e outras beneficiam de valores exorbitantes. Essas mesmas instituições deveriam trabalhar em rede, com técnicos especializados, para que fossem um complemento na sociedade.

E para tal, é também necessária a criação de uma plataforma informática comum a todas as instituições para que possam ter informações precisas relativas ao utente, de modo que as avaliações sejam o mais reais possíveis e, não haja sobreposições de pedidos. Obviamente que para contratar técnicos especializados é necessário ter sustentabilidade financeira. Mas o que acontece, devido à falta de apoios para algumas instituições é a existência de técnicos por alguns períodos de tempo – durante 9 meses aquando do Estágio Profissional ou durante 1 ano, aquando de Programas de Emprego.

Isto não permite que se criem bases de trabalho em rede, através do conhecimento e partilha de informações por entre os técnicos, pois não há tempo suficiente para criar um trabalho coeso, pois durante os programas de emprego, os técnicos estão em aprendizagem e adaptação à realidade e, quando já estão preparados para criar uma intervenção coesa já estão de saída para o desemprego. Nesta ótica, estaríamos a redistribuir melhor os apoios governamentais por entre as instituições, podendo chegar a mais utentes com carências económicas e promovendo uma realidade social mais equitativa.

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Lisboa tem 16 miradouros oficiais, mas os ‘alfacinhas’ querem muito mais. Assim, nasceu o projeto LX-UP, apresentado oficialmente esta semana, e que visa descobrir mais lugares com vista privilegiada sobre a capital do nosso País.

O LX UP convida as pessoas a abrirem as portas dos seus miradouros particulares para fazer de Lisboa a cidade com “maior número de miradouros”, locais elevados” e “minimamente” abertos de onde se tenha “uma vista panorâmica sobre uma parte de Lisboa”, segundo explica o site deste projeto.

Todos os apaixonados por Lisboa e pela fotografia são incentivados  a participar neste, devendo, para tal, registar os “miradouros escondidos” que conheçam no site http://www.lxup.pt ou partilhar uma fotografia dos mesmos no Instagram com as hashtags #lxup e #miradouros_escondidos.

O projeto conta com a criatividade da Leo Burnett Lisboa cujo plano “é convidar todos para nos ajudar a descobrir miradouros escondidos e transformar Lisboa na cidade com mais vistas panorâmicas do mundo”.

Quer se trate de um terraço, de uma varanda ou de um telhado, o importante é que “a vista e um vislumbre do espaço” apareçam na imagem. De acordo com a Câmara Municipal de Lisboa, as fotografias submetidas podem ser coloridas ou a preto e branco, em qualquer formato, e tiradas com o equipamento que cada um “tiver à mão”, seja um telemóvel ou uma câmara profissional.
O projeto já está a aceitar as fotografias dos utilizadores para fazer de Lisboa “a cidade com mais miradouros no mundo”. Veja o vídeo de apresentação desta iniciativa.

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A Associação Portuguesa das Pessoas com Necessidades Especiais – Associação Sem Limites recebeu por parte do centro comercial Fórum Madeira uma doação de livros escolares e contos infantis, os quais foram também repartidos por outras entidades, nomeadamente à Biblioteca de Câmara de Lobos e ainda ao Estabelecimento Prisional do Funchal.

“Dada a grande quantidade de livros que recebemos, achamos convenientes repartir por outras entidades, num espírito de partilha e entreajuda, para que o conhecimento proveniente dos livros possam chegar a mais pessoas”, realça o presidente da APNNE Filipe Rebelo, em comunicado, enaltecendo a doação realizada pelo centro comercial Fórum Madeira.

“Permitiram-nos enriquecer a nossa biblioteca para quem frequenta o ATL Risonho e o Pólo da Associação Sem Limites”, congratula-se o responsável.

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A Madeira vai associar-se a um grande evento mundial de exercício físico que pretende ser o maior treino da história. O objetivo é juntar o maior número possível de participantes e bater o recorde mundial do Livro do Guiness.

«A iniciativa vai realizar-se noutras partes do Mundo também em simultâneo. A ideia é que, em 24 horas, nos diferentes fusos horários, todos os países adiram às 9 horas da manhã. Não temos ainda ideia do número exato de países que vão participar mas a Herbalife já chega a 90 países”, explicou ao AgoraMadeira Sandra Abreu, uma das principais dinamizadoras do evento na Madeira e que é também uma das distribuidoras independentes da Herbalife International, empresa organizadora do evento que terá o seu ponto alto no Nokia Theatre, na cidade de Los Angeles, nos Estados Unidos.

“Conscientes da importância de que, para promover a saúde das pessoas, uma boa nutrição deve estar associada a um estilo de vida mais activo, surgiu a ideia de criar este evento como uma forma divertida e entusiasmante de alertar e envolver as pessoas na prática de exercício fisico , como complemento essencial a uma nutrição adequada”, reforçou a reponsável.

No campo de futebol da Escola Francisco Franco, o próximo sábado será então o dia dedicado ao treino HIT (Treino Intercalado de Alta Intensidade). “Contamos com a presença dos instrutores Carina e Juan, Marisa Fernandes, Luís Miguel Freitas, Micaela Neto, Élton Camacho, Carina Pestana, e ainda com a fantástica equipa Som De Mais e ainda das Treinadoras de Bem Estar Herbalife Ana Paula Freitas e eu própria”, realçou Sandra Abreu, sublinhando que o exercício praticado será acessível a todas as pessoas e grupos etários, “mas para o record só podem participar maiores de 12 anos”, ressalvou. Haverá ainda uma “divertidíssima aula de zumba!”

APOIO AO CENTRO DA MÃE

O evento conta com a colaboração do clube desportivo da Escola Francisco Franco e na oportunidade será feira uma recolha de fundos para a Fundação Herbalife para a Familia. Para além disso, e tendo em conta o Dia da Mulher que se assinala no dia 8, o Centro da Mãe será também apoiado com a recolha de bens essenciais como fraldas, leites infantis e papas. “O evento não tem fins lucrativos”, destacou Sandra Abreu.

As inscrições podem ser feitas pelos telefones 927774230 / 967694386. A hora de chegada à escola Franncisco Franco é às 8 horas da manhã e o “dress code” é t-shirt verde claro.

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Fazer apenas 20 minutos de exercício físico moderado é suficiente para melhorar a memória a longo-prazo, avança um estudo desenvolvido por investigadores norte-americanos, segundo o qual quem quiser beneficiar o cérebro tem apenas de dedicar um curto período de tempo à prática de atividade física.

No âmbito da investigação, cujos resultados foram publicados na revista científica Acta Psychologica, os cientistas do Georgia Tech Institute, nos EUA, convidaram,  os voluntários a olhar para uma série de 90 fotografias num ecrã de computador, conotadas com emoções positivas, negativas e neutras, sem lhes pedir que recordassem o que tinham visto.

Depois, os participantes foram divididos em dois grupos: metade dos indivíduos fez exercícios de flexão das pernas numa máquina durante 50 vezes, ao passo que a outra metade deixou que a máquina fizesse o exercício sem efetuar qualquer esforço. 48 horas, foram novamente convidados a olhar para uma série de 180 fotografias – 90 originais misturadas com 90 novas imagens. Enquanto o grupo de controlo se recordava de cerca de 50% das imagens da primeira sessão, os voluntários que fizeram exercício lembravam-se de aproximadamente 60% das fotografias.

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O ex-agente da Polícia Judiciária (PJ) e antigo vice-presidente do Sporting Paulo Pereira Cristóvão foi detido, esta terça-feira pela PJ.

A notícia foi avançada pelo Correio da Manhã e confirmada pelo PÚBLICO. Pereira Cristóvão estará ligado a assaltos à mão armada, sequestros e associação criminosa. Foi detido no âmbito de uma investigação que em Julho do ano passado levou à detenção de 12 pessoas por sequestro, roubo e usurpação de funções.

O grupo, que integrava três agentes da PSP, foi desmantelado por elementos da Unidade Nacional Contra o Terrorismo da PJ, indiciados por associação criminosa, sequestro, roubo qualificado, usurpação de funções, abuso de poderes e posse de armas proibidas.

Pereira Cristóvão sinalizaria as vítimas e fornecia informação à associação criminosa a que pertencia, sendo um dos mentores dos roubos e sequestros perpetrados pelo grupo.

A PJ emitiu um comunicado, a revelar que, através da Unidade Nacional Contra Terrorismo (UNCT), em inquérito titulado pelo DCIAP, deteve três homens, com idades compreendidas entre os 37 e os 49 anos, presumíveis autores da prática dos crimes de associação criminosa, sequestro, roubo qualificado, usurpação de funções, abuso de poderes e detenção de armas proibidas.

“Os agora detidos, juntamento com outros doze suspeitos, estes já detidos em meados do ano passado, alguns deles pertencentes a uma força de segurança, integravam uma organização criminosa dedicada ao roubo no interior de residências, que simulavam tratar-se de verdadeiras acções policiais para cumprimento de buscas domiciliárias judicialmente ordenadas, tendo mesmo, nalguns casos, utilizado as suas próprias fardas para assim melhor credibilizarem as suas acções”, revela a nota.

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São onze, entre coligações e partidos, os candidatos à Assembleia Legislativa Regional da Madeira. No total, são 16 forças políticas [já que o TC decidiu não validar a candidatura do PDR]. Algo inédito, sem dúvida.

Noutros tempos arriscar-me-ia a felicitar o Estado democrático e os direitos consagrados na CRP, os quais, nos permitiram uma tão grande, quanto inimaginável, participação de cidadãos que fizeram valer o seu sentido de cidadania. Mas não hoje. Não depois de conhecer os principais intervenientes de cada força política. É que a democracia tem destas coisas, ora nos limita na nossa ação [há regras a cumprir para se viver em sociedade], ora nos permite alcançar objetivos inalcançáveis numa democracia sã e responsável.

Esta subversão da democracia, o mesmo é dizer a falta de critérios para exercício de cargos públicos levou-nos a este roadshow de partidos que nem matriz ideológica têm. É por isso que, cada vez mais, se desconfia do político profissional e dos políticos em geral. A oposição, por exemplo, tem sido sempre oposição, não por mérito da maioria governativa, senão pelo excesso de vícios e falta de competências da esmagadora maioria da oposição. Haverá sempre quem se exclua desta equação de mediocridade.

Mas, a esses, falta-lhes espaço de intervenção num campo tão minado por aqueles que vivem às custas dos partidos que, qualquer tentativa de credibilizar o partido, é considerada um atentado à imagem do seu líder [igualmente alimentado pelos vícios que criou]. Esta falta de rigor, de competências, de ideias e de ideais assombra o futuro da Região. É um direito de todos e de cada um, é certo, mas quereremos nós alimentar esta leva de mediocridade que se nos apresentam muitos dos candidatos? Vejamos. Os debates promovidos semanalmente entre representantes dos partidos que irão ao escrutínio do povo revelam aquilo que todos tememos: nunca, como agora, o debate primou pela falta de ideias, de soluções, de novas abordagens para problemas que, infelizmente, não desaparecerão tão facilmente quanto alguns candidatos prometem de boca cheia e peito inchado.

É por existirem políticos desse tipo que reina a falta de confiança que o povo tem, perante candidatos que se recusam a trabalhar como todos os outros. Esquecem-se que o exercício de cargos políticos deve ser algo transitório, quanto mais não seja pela saúde da nossa democracia. Que venham novos intervenientes, mas que sejam sérios e capazes, que de circos e cowboiadas já ninguém gosta [ou assim espero].

Assim, caberá a cada um decidir o que pretende para o futuro da Região, quem é mais ou menos competente, não só para representar o povo na ALRAM como, decorrente desta eleição, quem deve estar legitimado para constituir a próxima equipa de Governo. Essa responsabilidade, já que não a assumiu a grande maioria dos candidatos, que a assumamos nós no dia 29 de Março.

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Depois do cancelamento do treino de domingo, o plantel do Marítimo chegou a Santo António na segunda-feira de manhã e, antes da sessão, Leonel Pontes dirigiu-se aos jogadores de semblante carregado e comunicou a saída do clube. “Acredito que havia qualidade para fazer muito melhor mas as coisas não resultaram como o pretendido. Vou sair do Marítimo, saio pelo meu próprio pé e assumo as minhas responsabilidades”, terá dito o ex-adjunto de Paulo Bento na seleção nacional, soube o AgoraMadeira.

Pontes disse também que a decisão de sair já teria sido tomada antes do jogo com o Vitória de Guimarães, independentemente do resultado, dando claramente a entender que a saída abrupta do adjunto Pedro Iharco na semana passada poderia estar relacionada com esta tomada de posição, apesar de oficialmente terem sido invocadas razões pessoais.

No balneário, o presidente do Marítimo foi bem mais duro e incisivo: “A culpa é vossa! Vocês é que provocaram esta situação e nunca esperava que isto acontecesse!”, terá afirmado Carlos Pereira no balneário.

Contudo, e voltando ao adjunto Pedro Ilharco, tudo aponta, segundo os dados recolhidos, para que este tenha mesmo sido demitido pela administração do Marítimo, provocando enorme mal-estar junto de Leonel Pontes. A demissão do treinador principal só não terá acontecido antes do jogo com o Vitória de Guimarães “por uma questão de responsabilidade de quem tinha um jogo no dia seguinte”, disse-nos uma fonte próxima do processo.

Foram então criadas várias condições adversas para, de certa forma, despoletar a demissão da parte do próprio treinador, tendo em conta que em caso de saída por iniciativa da direção, esta teria de indemnizar o técnico até ao final do contrato, ou seja, até ao fim da próxima época, o que representaria ainda um custo considerável.

AS EXIGÊNCIAS DE PONTES NO INÍCIO DE ÉPOCA

Quando chegou ao Marítimo proveniente de realidades bem distintas do que aquelas que viria encontrar – primeiro o Sporting e depois a seleção nacional -, Leonel Pontes terá feito alguns reparos em relação às instalações do Marítimo e até algumas exigências que não terão caído bem junto da administração verde-rubra, daí que a relação entre presidente e treinador há muito tempo que seria estritamente profissional, nunca tendo havido grande cumplicidade entre ambos.

A falta de experiência enquanto treinador principal e os sucessivos maus resultados que afastaram praticamente as possibilidades de a equipa conseguir lutar pelo apuramento para um lugar de acesso à Liga Europa ditaram o desfecho que esteve, aliás, muito perto de acontecer em Dezembro.

“Defensivamente a equipa estava melhor, mas faltava o resto. Atacar, criar situações de desequilíbrio, marcar golos. O Leonel Pontes não tinha ideias muito definidas. Vinha explorar algumas possibilidades e mudava muito. Não se criou uma identidade e faltou coerência em algumas decisões”, garantiram-nos internamente do clube.