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Avião Airbus A320 da companhia alemã Germanwings caiu, esta terça-feira, nos Alpes, no sul de França. Presidente francês diz que não deverá haver sobreviventes. 

A aeronave fazia a ligação entre Barcelona e Dusseldorf, adianta a Reuters. A imprensa francesa  escreve que o avião desapareceu dos radares cerca das 10.20 horas (hora portuguesa) e levantou voo às 9 horas.

Trata-se de um A320 que levava 148 pessoas a bordo. O voo 4U9525 partiu do aeroporto de Barcelona às 7h55 (hora de Lisboa) e seguia para Dusseldorf, na Alemanha.

O Presidente francês, François Hollande, anunciou que “as condições do acidente fazem pensar que não há nenhum sobrevivente”, acrescentando que o avião caiu numa zona de difícil acesso. A maioria das vítimas pode ser de nacionalidade alemã, sublinhou.

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O Funchal associa-se, no próximo sábado, pelo segundo ano consecutivo à ‘Corrida Noturna do Planeta’.  No Continente e nos Açores, vários monumentos de vilas e cidades voltam este ano a estar às escuras, no âmbito da ‘Hora do Planeta’.

162 países assinalam, este sábado, a ‘Hora Planeta’. Na capital da Madeira, a iniciativa é celebrada com ‘Uma corrida Noturna do Planeta’. A prova a cargo da Associação de Atletismo da Madeira arranca  pelas 20h30, com partida e meta junto aos jardins do Almirante Reis, num percurso com uma extensão aproximada de 5.500 metros.

‘A Hora do Planeta’ envolve centenas de milhões de pessoas. A iniciativa começou em Sydney, em 2007, e é hoje o maior evento mundial de ação ambiental. Em 2014, foi celebrado em 162 países, em mais de sete mil cidades e movimentou centenas de milhões de pessoas em todo o mundo.

Este ano,  o evento – que decorre em simultâneo em seis continentes, em fusos horários diferentes – tem como lema ‘Usa o teu poder contra as alterações climáticas’. O surfista Garret McNamara é um dos embaixadores da Hora do Planeta 2015 em Portugal. Como acção simbólica em defesa do ambiente são desligadas as luzes artificiais durante uma hora.

30 municípios do Continente na ‘Hora do Planeta’
Vários monumentos de vilas e cidades portuguesas voltam a estar, este ano, às escuras, na ‘Hora do Planeta’, uma iniciativa mundial que se realiza a 28 de março, anunciou hoje a organização ambientalista WWF.

Durante uma hora, entre as 20:30 e as 21:30, monumentos como o Palácio Nacional da Pena, em Sintra, o castelo de Abrantes, o Mosteiro de Landim, a Ponte de São Roque, em Chaves, a Igreja Matriz de Alvito, o Palácio dos Távoras, em Mirandela, ou o Museu da Eletricidade, em Lisboa, vão estar com a iluminação exterior apagada.

Ao todo, em Portugal, já aderiram à nona edição da Hora do Planeta, 30 municípios, indica um comunicado da WWF,  a organização ambientalista que organiza este evento.

Em Lisboa, para assinalar a iniciativa, vai ser recriada na Praça Martim Moniz uma povoação eco-colorida sustentável, a “Glow Village”, iluminada pelo reflexo de tintas “Glow” (fluorescentes).

Nos Açores, a  Câmara Municipal de Ponta Delgada volta a aderir, este ano, à ‘Hora do Planeta’. Tendo em conta que se realiza, neste mesmo dia, do festival Tremor no Centro Histórico da cidade de Ponta Delgada, a autarquia optou por desligar, este ano, somente as luzes do edifício dos Paços do Concelho, entre as 20h30 e as 21h30.

Aulas de zumba à luz de velas, corridas noturnas, aulas de ioga e jantares às escuras são alguns dos outros eventos organizados pelos municípios aderentes à ‘Hora do Planeta’.

 

 

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Pedro Trindade / Economista

O tema dos monopólios em economia têm também a sua complexidade. Eu tinha um professor que costumava dizer que há a Microeconomia – que estuda o comportamento\equilíbrio de um dado mercado de um bem ou serviço, com uma dada oferta e respetiva procura, e há a “Máeconomia”- que seria a Macroeconomia, que tenta estudar o comportamento\equilíbrio de todos diversos mercados de bens e serviços em simultâneo. O que às vezes costuma dar erro! 🙂

Hoje, em particular, falo de um estilo de mercado que se situa dentro do estudo da Microeconomia- o Monopólio. O que é isto?

Traduzindo por miúdos, estamos a falar de um mercado em que só existe uma empresa a oferecer à generalidade das populações um determinado bem ou serviço. Cá na ilha, para dar um exemplo, temos a atividade portuária que se encontra toda centralizada em uma só instituição. Ou seja se necessitamos de enviar um carro para o continente, só há um prestador de serviços ao qual se pode recorrer. O que significa que só há um preço no mercado para aquele serviço, ou seja aquele preço. E se quisermos de facto prosseguir com a nossa intenção de enviar o carro , só há uma saída, pagar aquele preço.

Interpretando o Bem-Estar que aprendemos com aqueles gráfico esquisitos em Microeconomia, em Monopólio, 1º há Bem-Estar que é transferido da pessoa que consome para a empresa que “oferece” o bem ou serviço, 2º há Bem- Estar da pessoa que consome que pura e simplesmente desaparece- Kaput, e 3º há bem estar do monopolista que também desaparece.

Quando há aumento da concorrência, o preço têm tendência a ser pressionados para um valor mais eficiente, o que faz aumentar o Bem-Estar. Por vezes parece esquisito, mas aqui, a mensagem de Smith (o pai da economia Moderna, já do Séc. XVIII) faz sentido, e quantos mais indivíduos procurarem o seu sucesso, pela via do comércio, da inovação e da criatividade, sem se aperceberem, estão também a aumentar o Bem-Estar Geral.

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É um número recorde a todos os níveis. Para além do aumento significativo do número de participantes na edição de 2015 do Madeira Island Ultra Trail em relação às anteriores – 1300 trailers -, há também um aumento do número de voluntários que leva a que no total o MIUT 2015 vá juntar mais de 2000 pessoas, tudo porque são ainda esperadas algumas centenas de acompanhantes.

“Este ano teremos mais gente envolvida. Há mais voluntários, mais participantes e haverá também um reforço nas equipas de controlo com mais gente. Em vez de três, terão seis pessoas porque também vai haver mais gente a passar”, explica ao AgoraMadeira Sérgio Perdigão da organização da prova, da responsabilidade do Clube de Montanha do Funchal.

“Teremos mais de 500 voluntários espalhados por toda a ilha. São mais 100 em relação a 2014. Para além disso, o centro logístico será em Machico onde teremos uma tenda muito grande. Aí estará montado o secretariado do evento. Aí serão feitas refeições ao longo dos dias para os voluntários e acompanhantes”, conta, reforçando a importância do apoio aos trailers no campo físico, por isso haverá duas tendas para massagens. “Vamos ter 25 pessoas a dar massagens. Haverá ainda uma tenda para a proteção civil onde estará um médico e alguns enfermeiros. Ao logo do percurso também haverá enfermeiros para prestar um primeiro apoio”, salienta.

Um das novidades para a edição deste ano é a aposta num gabinete de imprensa. “É uma novidade importante. Teremos um gabinete de imprensa composto por quatro jornalistas, o que era um desejo de alguns anos mas que nunca tinha sido possível”, assume. Em Machico haverá ainda uma loja para a venda de produtos relacionados com o MIUT.

36 POSTOS DE SEGURANÇA E 12 POSTOS DE ABASTECIMENTO

Nas serras estarão à volta de 400 elementos da organização nas mais variadas frentes.

“Haverá 36 postos de segurança: são pessoas que estão no terreno em alguns pontos críticos, como por exemplo, onde há mudanças bruscas de direção ou numa zona de muito trânsito para travar os participantes antes de atravessarem a estrada. Alguns postos de segurança vão fazer controlo das passagens dos atletas”, esclarece.

Importantes, segundo o responsável, são também os postos de abastecimento.

“Vamos ter 12 postos de abastecimento, que são controlos onde o atleta tem à disposição comida e bebida. É uma alimentação rápida de fácil digestão e ingestão. Nestes postos, há uma estação eletrónica onde todos têm de passar o chip identificativo para irmos acompanhando a evolução de cada um. Existem postos de sólidos e líquidos e outros só de líquidos. Os atletas têm a tabela de passagem e já sabem onde estão as coisas”, sublinha Sérgio Perdigão confiando no sucesso da edição de 2015 do MIUT.

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Já está à venda nas lojas portuguesas o Liquid Jade S, o novo smartphone da Acer com processador de oito núcleos e câmara de 13 megapixeis.

O aparelho tem um custo de 299 euros, em venda livre. Esta nova edição tem um melhor desempenho e  maior velocidade. Para além do processador de 64 bits da Mediatek, com tecnologia ARM, esta reedição  junta à câmara traseira de 13 megapixéis, com uma abertura de f/1.8, uma câmara frontal de 5 megapixéis, que podem ser ativadas com comandos de voz.

O Liquid Jade S tem um ecrã de cinco polegadas em alta definição e pesa 116 gramas. A entrada para cartões microSD pode ser usada para colocar um segundo nano SIM e fazer do modelo um dual SIM. O modelo garante ainda suporte para 4G.

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O União da Madeira, a Associação de Futebol da Madeira, o Museu CR7 e a Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol promovem, esta segunda-feira, um jantar de homenagem ao ex-árbitro Pedro Proença, uma iniciativa a decorrer no Hotel Meliã Madeira Mar, a partir das 20 horas.

O programa da homenagem inclui uma visita às instalações do Museu CR7 pelas 12 horas.

Com esta iniciativa, o  União da Madeira pretende “exultar o reconhecimento do futebol madeirense à carreira histórica daquele que foi considerado o melhor árbitro do mundo e que atuou ao longo da sua carreira muitas vezes na Região”.

“Esta não é uma iniciativa clubística. É um tributo de todo o futebol regional à carreira de um grande profissional: o árbitro Pedro Proença”, esclareceu Filipe Silva, presidente do Conselho de Administração da SAD do União da Madeira, num comunicado enviado à imprensa.

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Ator estava internado desde 4 de março com pneumonia. Marzo atuou em novelas como ‘Véu de Noiva’, ‘Pantanal’ e ‘Irmãos Coragem’.

O ator de 74 anos morreu às 5h39 deste domingo na Zona Sul do Rio. Ele estava internado no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) com pneumonia desde o dia 4 de março.

O ator também havia sido internado no dia 8 de fevereiro devido a um quadro infeccioso, associado à insuficiência renal e a um enfisema descompensado, informou o boletim médico divulgado entretanto.

Claúdio Marzo nasceu no dia 26 de setembro de 1940, em São Paulo, filho de uma família de operários e descendente de italianos. O ator abandonou os estudos aos 17 anos para trabalhar como figurante na TV Paulista. Depois, foi contratado pela TV Tupi.

Um currículo impressionante
O ator participou em várias novelas nos anos 1960, sendo “Véu de Noiva” um de seus momentos mais marcantes. Atuou ao lado de Regina Duarte,  em “Janete Clair”, um par romântico que se repetiu em “Irmãos Coragem”, de Janete Clair, produzida em 1970, “Minha doce namorada”, de 1971, e “Carinhoso”, de 1973.

Marzo também participou na novela “Kananga do Japão” e “Pantanal”. A sua carreira inclui trabalhos no cinema. Foram 35 longas-metragens, com destaque para “O Homem Nu”, dirigido por Hugo Carvana, com roteiro de Fernando Sabino, em 1990.

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Aly Ghazal tem contrato com o Nacional até 2017 mas na época passada esteve muito perto de ser transferido para o futebol italiano com destino ao Parma.

O acordo, que chegou a estar perto, ficou, entretanto, sem efeito, e o jogador agradece. “Agradeço a Deus por não ter ido para o Parma”, sorri o médio do Nacional. A coletividade italiana, recorde-se, declarou falência na última quinta-feira e tudo aponta para que esteja muito perto de fechar as portas isto depois de no passado ter sido um dos principais clubes do “Calcio”.

Em declarações ao AgoraMadeira, Aly Ghazal deixou, contudo, a garantia de que está preparado para dar o salto no final desta época.

“Acredito muito no meu valor. Atualmente, penso que tenho condições para jogar num clube de maior dimensão, quer em Portugal quer noutro campeonato ainda mais competitivo”, assegura, confiante, recordando o passado recente.

“Na época passada houve realmente possibilidades concretas para sair mas não houve acordo. Este ano, vamos ver o que vai acontecer nos próximos dois meses e depois veremos”.

Perante a insistência sobre se teria neste momento alguma proposta para sair do Nacional, Aly Ghazal contornou com habilidade a pergunta. “Prefiro não falar disso, mas há de ser bom”, volta a sorrir.

Mesmo assim é com humildade que o médio defensivo do Nacional assume publicamente que ainda não se encontra ao mesmo nível de 2013/2014.

“Agora não estou na mesma forma em relação àquela demonstrada no final da época passada, mas ainda não tenho alguns jogos para atingir o nível do ano passado e até superar.Tenho de querer sempre mais de mim a cada ano que passa”, garante.

O “PROBLEMA” DOS CLUBES EGÍPCIOS

Nos últimos anos, o número de jogadores egípcios a jogar na Europa aumentou consideravelmente. Aly Ghazal não tem dúvidas das qualidades dos futebolistas do Egipto.

“Temos bons jogadores egípcios a jogar na Europa. O Hassan, do Rio Ave, é o segundo melhor marcador do campeonato. O Mohamed Salah está na Fiorentina, eu e o Gomaa estamos a jogar regularmente no Nacional e há outros na Europa. Muitos outros vão chegar, não tenho dúvidas, porque temos muitos jovens jogadores com qualidade com potencial no futebol europeu”, assegura, reconhecendo, porém, uma grande dificuldade.

“Temos um grande problema no Egito. Os clubes egípcios não permitem aos jovens jogadores que saiam do país com facilidade. Se isso não acontecesse haveria certamente imensos futebolistas do Egito a jogar na Europa”, sublinha.

“FAREMOS O NOSSO MELHOR NOS PRÓXIMOS JOGOS”

Depois do FC Porto, seguem-se outros dois grandes. No próximo fim de semana, o Nacional vai ao estádio da Luz jogar com o Benfica e no dia 8 desloca-se a Alvalade para a decisiva segunda mão das meias-finais da Taça de Portugal diante do Sporting. Aly Ghazal olha com confiança para o que se segue.

“Vamos fazer o nosso melhor nos próximos jogos, apesar de serem difíceis. Quanto ao campeonato, faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para conseguirmos ainda o apuramento para a Liga Europa”, salienta.

Sobre o empate a uma bola deste domingo com o FC Porto na Choupana… “Fizemos um bom jogo. Penso que o resultado foi justo. Eles falharam alguns golos, nós também, por isso aceita-se. Tínhamos ausências importantes na equipa, como o Marco Matias e o Marçal, mas nós temos um plantel com qualidade. Se não jogar um, joga outro e o rendimento continua a ser bom”, analisa, em jeito de conclusão.

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Um emissário do colosso Bayern de Munique esteve ontem no estádio da Madeira para assistir ao Nacional-FC Porto. A equipa alemã será o difícil obstáculo que os dragões vão ter de superar nos quartos de final da Liga dos Campeões.

Se o Bayern esteve na Choupana este domingo, o AgoraMadeira sabe que o Brondby, da Dinamarca, enviou um representante ao Funchal há cerca de duas semanas mas com destino ao estádio dos Barreiros. O emissário assistiu atentamente ao Marítimo-Paços de Ferreira junto da bancada de imprensa e, segundo apurámos, terá ficado com boa impressão de alguns jogadores verde-rubros.

Recorde-se que os madeirenses venceram os castores por 2-1 naquele que foi o jogo de estreia de Ivo Vieira no comando da equipa.

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O Madeira Island Ultra Trail (MIUT) terá este ano um único trajeto. “Esta é a primeira vez que temos um percurso que é comum às quatro provas, apesar de os locais de partida serem diferentes. Desta forma, o trabalho da organização está facilitado. Assim, não há enganos e basta ao atleta seguir a sinalização”, explica o diretor de prova do MIUT ao AgoraMadeira.

Nuno Gonçalves destaca o facto de haver um percurso único este ano e lembra o elevado grau de dificuldade da prova principal, que não está ao alcance de muitos.

“O percurso maior, com 115 km, tem um desnível de 6848. Como começa e acaba ao nível do mar, o desnível positivo é igual ao negativo mas se juntarmos os dois, dá um desnível total quase na ordem dos 14 mil metros, o que é significativo”, realça o diretor de prova.

“O MIUT, no geral, tem um grau de dificuldade médio/alto. O tipo de terreno, a alternância dos pisos, a orografia da Madeira, as subidas e descidas contínuas e alternadas são factores que justificam esse grau, sendo que a prova principal tem um grau elevado. É considerada um Trail Ultra Extra Longo, com um nível muito elevado e que requer dos participantes comprovada experiência e excelente condição física e mental. Aliás, a partir de uma certa altura, tudo é mais mental do que físico”, lembra.

A prova de 85 km é considerada um Trail Ultra Longo, com um nível dois de dificuldade, e requer uma excelente condição física. Os outros dois percursos já são mais acessíveis a pessoas que até podem não ter grande forma física.

4 MIL FITAS SINALIZADORAS E 140 PLACAS DE MUDANÇA DE DIREÇÃO

Para marcar o percurso serão utilizadas cerca de 4 mil fitas sinalizadoras e 140 placas de mudança de direção.

“Levamos três dias a marcar a prova, os dias que antecedem o evento”, esclarece Sérgio Perdigão, da organização do MIUT, lembrando que a equipa que irá fazer esta marcação é composta por uma dúzia de elementos.

TODA A PROVA, DO INÍCIO AO FIM

A prova principal arranca à meia-noite do dia 11 de Abril, no Porto Moniz. O diretor de prova do MIUT falou em pormenor sobre o trajeto.

“Logo a abrir temos uma subida para a zona dos Lamaceiros, depois é feita uma descida espetacular para a ponte da Ribeira da Janela, zona onde são esperadas centenas de espetadores. É uma zona que nós elegemos como sendo uma zona-espetáculo por toda a envolvência daquele área”, explica Nuno Gonçalves, lembrando que se segue uma subida bastante acentuada até à zona do Fanal onde os participantes terão o primeiro posto de abastecimento de sólidos e líquidos.

“Logo de seguida será feita uma descida bastante técnica em direção ao Chão da Ribeira, que vai exigir uma grande atenção e cuidado de todos porque é uma descida escorregadia e feita durante a noite. É um troço que irá pôr os sentidos dos atletas bem alerta”, acentua.

Depois do Chão da Ribeira segue-se uma nova subida “muito longa” até aos Estanquinhos, zona que será palco da partida da segunda prova, a UT85, logo às 7 horas da manhã.

Segue-se a descida longa para o Rosário e nova subida para a zona da Encumeada “numa altura em que o dia já será uma realidade para a maior parte dos atletas.”

Depois de um novo abastecimento, agora no hotel da Encumeada, segue-se nova descida e nova subida para o Caminho Real da Encumeada com o objetivo de rumar ao Curral das Freiras. “A descida para a Fajã Escura é também uma zona muito técnica a exigir um esforço redobrado da parte dos atletas”, avisa.

No Curral das Freitas há um novo posto de abastecimento e de controlo e uma nova subida para o Pico Ruivo – “aqui entramos no maçiço central montanhoso numa passagem sempre espetacular também pelo Pico do Areeiro, zona que é um marco importante já que a maior parte do desnível positivo já está feito.”

“AQUI NÃO SE APLICA O PROVÉRBIO: A DESCER TODOS OS SANTOS AJUDAM!”

A explicação continua com a segunda parte do MIUT: “A partir do Pico do Areeiro começa também a terceira prova, a UT40, a partir das 10 da manhã. No geral, a partir daqui, o MIUT entra na sua fase mais descendente, o que não quer dizer que seja a melhor. Aqui não se aplica o provérbio a descer todos os santos ajudam. Antes pelo contrário. A maior parte dos atletas já começa a reduzir o ritmo aqui. Apesar de ser a descer, eles já não conseguem correr porque os grupos musculares já estão bastante mal tratados”, admite.

Com as vistas a continuarem soberbas é então feita a descida para o Ribeiro Frio, uma pequena subida para o Poiso e a partir daqui é mesmo sempre a descer: Funduras, Portela (que também é a zona de partida da UT17, que arranca ao meio-dia.) “A descida das Funduras é uma das mais complicadas porque os atletas já estão muito cansados”, reconhece, continuando: “Aqui há a alteração mais significativa no percurso deste ano. Optamos por levar os atletas para a levada do Caniçal em vez de atravessarem o Pico Castanho, com o objetivo de suavizar a parte final que antes estava mais dura”, admite. Há ainda outra pequena alteração na zona da Encumeada.

“A prova arranca no sábado mas nem todos chegam nesse dia. Os participantes das provas maiores, a UT85 e a UT115, podem, eventualmente, chegar no domingo. Aliás, o tempo limite de 32 horas permite aos concorrentes chegarem até às oito horas de domingo”, conclui.