Um rapaz de 20 anos morreu, hoje, em Marco de Canaveses, após ter ficado decapitado na sequência da explosão.
Segundo avançou o JN, estavam instaladas, numa das vivendas por onde habitualmente passa o cortejo do compasso, duas caixas de balonas (tubos com material explosivo detonado por rastilho).
As duas caixas rebentaram como previsto, mas um delas parou inesperadamente de explodir. O jovem, filho do fogueteiro e que acompanhava o pai, aproximou-se e a explosão deu-se nesse momento.
Um outro jovem ficou ferido no tórax e na cabeça e foi transportado para o Hospital Padre Américo, em Penafiel.
O alerta foi dado às 9.58 horas. Estiveram no local os bombeiros do Marco de Canaveses, a GNR local e a viatura médica do Vale do Sousa.
E já lá vão cinco jogos sem falar! O Marítimo adotou recentemente uma nova política em matéria de comunicação. Depois da saída de Leonel Pontes do comando técnico verde-rubro deixaram de acontecer as habituais conferências de imprensa de antevisão aos jogos da responsabilidade do treinador.
Nem mesmo a ida histórica à final da Taça da Liga, após afastamento do FC Porto, alterou a recente tendência já que para o jogo Marítimo-Vitória de Setúbal desta segunda-feira voltou a não se realizar a conferência de imprensa de antevisão. Ivo Vieira que publicamente apenas tem falado nas conferências de imprensa depois dos jogos.
Paços de Ferreira, Sporting, Moreirense, FC Porto e agora Vitória de Setúbal. São já cinco os jogos sem a realização das habituais conferências de imprensa de antevisão. Resta saber se esta tendência será para manter até ao fim da época até porque há uma final da Taça da Liga diante do Benfica para disputar.
A delegação da Madeira da Associação Portuguesa de Deficientes em parceria com a Associação Sem Limites e o Ginásio Matur Health Center, no âmbito da Campanha “Dê uma tampa à Indiferença”, vão proceder à entrega de duas cadeiras de rodas manuais a pessoas com necessidades especiais.
A iniciativa está agendada para o próximo dia 9, pelas 15 horas, no Centro Desportivo de Água de Pena e contará com a presença do presidente da Associação Sem Limites, Filipe Rebelo, de Luís Sadinha, Gerência do Ginásio Matur Healh Center, assim como do presidente da Câmara Municipal de Machico, Ricardo Franco e dos beneficiários das cadeiras de rodas.
Na ocasião será apresentado o Projecto “VAMOS – Vamos todos ajudar quem precisa”, que consiste na recolha de equipamentos ortopédicos usados que posteriormente poderão ser alvo de recuperação/ manutenção de modo a que seja reutilizados e entregues a pessoas com carências económicas do concelho de Machico.
Atravessou o deserto do Gobi e percorreu a Mongólia sozinho de bicicleta. Estes são apenas dois exemplos dos muitos desafios que João Marinho nunca hesitou em abraçar. Aventureiro, o trailer natural de Amarante auto-desafiava-se constantemente e queria sempre bater recordes atrás de recordes.
Vários atletas de excelência já passaram pelo Madeira Island Ultra Trail (MIUT) ao longo das várias edições. Um deles foi João Marinho.
Depois de ter estado muito perto da vitória no Trail de 40 km em 2013, no ano passado, o trailer natural de Amarante quase conseguiu subir ao pódio na prova principal, tendo terminado na quarta posição da geral. “O João é um excelente atleta e em 2014 fez uma excelente prova”, recorda ao AgoraMadeira Sérgio Perdigão, da organização do MIUT.
E João Marinho era também um grande amante da prova madeirense, o que facilmente pode ser comprovado num olhar ao site oficial do trailer onde se encontram rasgados elogios, quer à prova, quer à organização.
“Sinto-me um privilegiado por ter a capacidade de superar o desafio. Esta travessia apenas dá para realizar a pé, por isso o Trail Running permite-nos realizar um percurso com tamanha beleza em modo competição\superação. Ainda estou a processar a informação sobre aquilo que vivi ao longo das quase 17 horas de prova. Há coisas que estão bem registadas na minha mente, mas há outras não tão claras. Quando se vive intensamente uma jornada desta dimensão a mim acontece isto. Parabéns ao Clube de Montanha do Funchal, ao staff que, segundo ouvi, ultrapassou as 450 pessoas. Sempre encontrei pessoas simpáticas, disponíveis e acolhedoras. De louvar o grau de mobilização e de espírito de equipa. Este evento tem tudo para se continuar a afirmar nacional e internacionalmente. Parabéns ao mentor do projecto – Nuno Gonçalves”, escreveu João Marinho pouco tempo depois de ter ficado em quarto lugar no MIUT 2014.
ESTREIA NA MADEIRA FOI EM 2013
Em 2013, João Marinho estreou-se no MIUT, fazendo a prova de 40 km, que começou no Pico do Arieiro, mas a falta de material obrigatório acabou por ditar a desclassificação. “Ele ia ganhar a prova mas não tinha material obrigatório. No final, quando foi apresentar o material, ele não tinha o copo”, lembra Sérgio Perdigão.
João Marinho está desaparecido desde Novembro do ano passado quando se propôs a mais um desafio: subir, sozinho, os Picos da Europa, em Espanha, com quase 3000 metros de altitude.
É com distanciamento geográfico que comento os resultados das eleições na Madeira, uma semana depois de terem sido conhecidos. Não há muitas voltas a dar. Ganhou o PSD, perdeu a oposição no seu conjunto. A vitória do PSD é tanto mais expressiva quando se sabe que o partido passou por um quadro de indefinição interna que mais se assemelhou a uma guerra civil (apenas há seis meses) e que tem uma nova liderança, que afastou atores políticos de décadas, afastando também algum capital eleitoral.
Não sou daqueles que acha que o povo é pouco inteligente. Os madeirenses e portosantenses deram a maioria absoluta ao PSD e lá terão as suas razões, respeitáveis.
Não sendo dos eleitores, a culpa dos resultados é nossa, ou seja, da oposição. Há, assim, que procurar respostas e elas terão de ser encontradas no interior de cada partido, ficando em vantagem quem perceber primeiro o que se passou e os novos tempos que já chegaram.
Naquilo que respeita ao partido do qual sou militante de base, faço já uma declaração de interesses. Não advogo a mudança de liderança. Este não é o tempo nem o espaço para se discutir esse tema. Foi com José Manuel Rodrigues (JMR) que o CDS conseguiu os melhores resultados de sempre e a história não se apaga.
JMR foi eleito num Congresso, em Dezembro. O partido terá mais umas eleições, este ano, nas quais deverá assumir a responsabilidade de reeleger aquele que foi o melhor dos deputados da Madeira na Assembleia da República. Para isso, deve estar mobilizado.
Estatutariamente, haverá um congresso no meio do atual ciclo eleitoral. Esse será o tempo para falar de liderança. Não agora. Este é o tempo de discutir, de forma franca, os resultados eleitorais, procurando que essa discussão contribua para uma mobilização que é necessária.
A relevância e o poder mobilizador da discussão serão proporcionais à capacidade de incluir, e à capacidade que cada um dos principais protagonistas revelar para descer de reais, ou imaginários, pedestais, para vir ao encontro até do mais humilde dos militantes.
Na Madeira, no continente ou em Moçambique, um partido constrói-se através da inclusão e da humildade, quer nas sua relação com o eleitorado, quer nas relações de poder internas.
Que o debate se faça e que o trabalho recomece, rumo às “nacionais”.
O Kanamara Matsuri acontece há mais de 40 anos na cidade de Kawasaki sob o mote de celebrar a fertilidade e arrecadar dinheiro para a prevenção de DSTs.
Centenas de japoneses participaram, este domingo, no Kanamara Matsuri, o festival de culto ao pênis que acontece há mais de 40 anos em Kawasaki, cidade na província de Kanagawa, no Japão.
A atração principal do Kanamara Matsuri é uma procissão com estátuas de pênis gigante que é carregado por mulheres e homens vestidos com roupas femininas. O ritual celebra a fertilidade e tem como objetivo conscientizar e arrecadar dinheiro para a prevenção de doenças sexuais transmissíveis.
A origem da celebração remonta ao período em que prostitutas de Kawasaki rezavam para o pênis de aço pedindo sucesso em seus negócios e proteção contra doenças sexuais.
Líder do Campeonato Turco, o Fenerbahçe atravessou momentos de pânico este sábado quando o autocarro do clube foi atacado com tiros. Suspeita-se que o ataque tenha sido planeado fanáticos do Trabzonspor.
A comitiva do Fenerbahçe, com o português Bruno Alves, dirigia-se para o aeroporto, após a equipa ter goleado por 5 a 1 aplicada o adversário Rizespor, quando o seu autocarro foi atacado com tiros, deixando o motorista ferido. Há a suspeita de que o ataque tenha sido planeado por fanáticos do Trabzonspor.
O vidro do lado do motorista ficou totalmente partido, e no vidro frontal eram visíveis duas marcas. Inicialmente, o governador de Trabzon afirmou que o condutor teria sido atingido por uma pedra, mas o canal oficial do Fenerbahce avançou depois que se tratou de um tiro de shotgun.
O Governo do Quénia informou hoje que um dos membros do grupo islâmico que atacou quinta-feira a universidade de Garissa, causando 148 mortos, era um jovem queniano de etnia somali e diplomado pela faculdade de direito de Nairobi.
Segundo o porta-voz do Ministério do Interior, Mwenda Njoka, “Um dos quatro ‘shebab’ que atacaram a universidade de Garissa (…) foi identificado como Abdirahim Abdullahi”, originário da região de Mandera, situada no extremo noroeste do Quénia que faz fronteira com a Somália”.
Abdirahim Abdullahi, morto durante a intervenção das forças de segurança, “era diplomado pela Faculdade de Direito de Nairobi e descrito por quem o conhecia como um futuro jurista brilhante”, acrescentou o responsável.
Njoka acrescentou que o pai de Abdullahi havia “alertado as autoridades que o seu filho tinha desaparecido e que suspeitava que tivesse ido para a Somália”. O jovem estava desaparecido desde 2013.
As autoridades quenianas continuam a tentar identificar os corpos de outros três supostos atacantes encontrados após o cerco de 16 horas à universidade durante o qual 142 estudantes, três polícias e três militares foram mortos.
Frente ao FC Porto, na última quinta-feira, Bruno Gallo marcou o sétimo golo da época, o quarto de grande penalidade. “Estudei o Hélton antes dos jogos. Vi os vídeos dele e fui tranquilo para a bola só pensando que tinha de marcar para ajudar os meus companheiros”, explica o jogador do Marítimo ao AgoraMadeira.
Radiante com o apuramento histórico para uma final da Taça da Liga, Gallo elogia o empenho da equipa verde-rubra. “Sabíamos que era um jogo de grau de dificuldade muito elevado mas trabalhamos no limite e fomos felizes com a vitória. Nós sabemos que temos valor. O campeonato não está a correr como queríamos, mas com muita dedicação, mostramos mais uma vez que temos qualidade”, salienta o médio verde-rubro admitindo que o segundo triunfo sobre os dragões esta época reforça os níveis anímicos do plantel.
“Este resultado histórico dá mais ânimo e confiança para os próximos jogos. Vamos continuar a lutar jogo após jogo atrás do resultado”, destaca. Quanto à final da Taça da Liga marcada para o final do mês de Maio, Bruno Gallo não tem dúvidas: “Vamos atrás do título. Final é final! Não há favoritos numa final”, declara, confiante.
A MUDANÇA DE TREINADOR
Bruno Gallo comentou ainda a mudança de equipa técnica com a saída de Leonel Pontes e a entrada de Ivo Vieira. “Nós aprendemos muito com o Leonel e estamos aprendendo com o Ivo. Isto é a soma de um trabalho bem feito deste o início da época”, sublinha, mostrando-se agradado com a primeira época no Marítimo em termos pessoais. “Estou muito feliz por estar a ajudar a equipa, o que é fruto de muito trabalho e dedicação no dia-a-dia. Tenho mais dois anos de contrato com o Marítimo”, conclui.
As tradições da Páscoa em Portugal sempre foram muito ricas e bastante populares. Mas, se umas se mantêm, apesar da evolução dos tempos, outras – como as proibição de varrer a casa ou de ouvir música – têm vindo a desaparecer.
Na meninice de Cecília Silva não havia um meio-termo: a Páscoa era para ser vivida intensamente. No período da Quaresma, as sextas-feiras sem carne até nem eram dos maiores sacrifícios. Mais difícil era mesmo a preparação para a Páscoa, os terços rezados de joelhos e os rituais da Sexta-Feira Santa.
“A Sexta-feira Santa era um dia muito triste. Não podíamos rir, nem sequer varrer a casa. Ligar a rádio era proibido e vestíamos de roxo para fazer luto pelo Senhor”, recorda a câmara-lobense.
As manifestações públicas de alegria só eram permitidas após o Sábado de Aleluia. “Se nos apanhava na galhofa, a mim ou a um dos meus irmãos, a minha mãe repreendia-nos logo: ‘se te morresse o pai também te ponhas a rir?'”, conta a idosa.
Num tempo em que “não havia fartura”, o Domingo de Páscoa vivia-se com simplicidade e, garante Cecília Silva, com mais respeito pelas crenças religiosas. Talvez, por isso, não tenha hesitado em impor os mesmos rituais da sua infância às duas filhas. “Claro que já não rezavam o terço de joelhos como eu, quando era pequena, mas faziam jejum e tudo o resto”, observa.
Dos corredores de frésias ao ‘papel do sacrifício’ do padre Tavares Apesar da austeridade Pascal, há coisas que Cecília Silva não mudaria. Uma delas, a tradição de plantar frésias. Ainda hoje, lá estão elas, alinhadas no canteiro de acesso à porta principal da casa térrea, circundada por árvores de fruto flores das mais variadas espécies.
O perfume destas coloridas plantas é, alias, uma das memórias pascais que Cecília Silva se orgulha de partilhar com a filha, Maria, e as duas netas. “Faço questão de ter estas flores no meu jardim”, afiança a mulher.
Maria, a filha, aprecia o gesto que lhe permite perpetuar as memórias de uma Páscoa que mudou muito, entretanto. Hoje, refere, poucos observam o jejum tão criteriosamente como nos tempos da sua infância. “Eu própria nunca impus esse hábito lá em casa”, admite a jovem.
Desses tempos, Maria guarda recordações felizes como os torrões de açúcar – “tanto as flores e como as guloseimas com o mesmo nome”, ri-se -, o almoço do Domingo de Páscoa, os jogos do Balamento e até mesmo ‘o papel do sacrifício’ do padre Tavares que a mãe, Cecília Silva, fiscalizava com empenho.
“Era um desenho de Páscoa e, por cada boa ação, nós pintávamos um bocado. Quando maior fosse o sacrifício, maior o pedaço de desenho a pintar. O papel era depois deixado no altar, durante a missa da Páscoa. Era um momento muito especial”, lembra Maria.
Com menos sacrifício e mais açúcar, o certo é que a Páscoa continua a ser vivida de forma intensa pela comunidade de fiéis. As cerimónias religiosas são o ponto mais alto desta época de extrema importância para a Igreja. Na Madeira, tradições como a visita do Divino Espírito Santo (Compasso), a encenação da via-sacra e as procissões estão longe de desaparecer.