Authors Posts by .

.

22394 POSTS 2 Comentários

0

566 mil euros é quanto a Câmara de Lobos vai atribuir às instituições culturais, sociais e desportivas sediadas no concelho ou que nele desenvolvam atividades de relevante interesse público. O montante global de apoios foi aprovado hoje e representa um acréscimo de cerca de 7,4%, face ao ano passado.

Para o corrente ano,  a autarquia liderada por Pedro Coelho decicidiu contemplar 35 instituições, mais quatro relativamente ao ano precedente, sendo que verifica-se um reforço do apoio a cerca de 46% das instituições apoiadas, diminuição a cerca de 23% e a manutenção dos mesmos montantes d apoio a 31%.

As instituições cujos apoios foram mais reforçados foram as juntas de freguesia, que na sua globalidade registam um aumento de 22,7% face ao ano precedente. As instituições que viram reduzidos os apoios são essencialmente as instituições desportivas, facto que está relacionado com as variações verificadas ao nível do número de atletas praticantes das respetivas modalidades.

De referir que as instituições sociais e humanitárias são aquelas que totalizam os montantes mais elevados dos apoios, com 229.050,00 euros, representando 40% dos apoios atribuídos. Por outro lado, de entre todas as instituições apoiadas, é a Associação Humanitária Bombeiros Voluntários de Câmara de Lobos que é contemplada com verba mais elevado, ou seja 192 mil euros, representando 34% do total dos apoios municipais em 2015.

Do lado dos apoios atribuídos às juntas de freguesia, verifica-se um aumento de 22,7% relativamente a 2014. Os apoios visam assegurar a atividade daquelas autarquias na prossecução das suas atribuições legais e do interesse público municipal, a execução de obras de proximidade e a realização de iniciativas de interesse para as localidades e suas populações.

0
Plumas, lantejoulas, brilho, sátira e alegria, muita alegria. Três dias não bastam para se desfrutar do Carnaval da Madeira. No Funchal, a folia é intensa e dura uma semana. A festa é para todos os gostos e para todas idades!

O Carnaval vive-se, na Madeira, um pouco por toda a parte. É, todavia, no Funchal  que se concentra o palco dos maiores eventos deste grande cartaz turístico: o cortejo alegórico e o corso popular ‘O Trapalhão’, duas formas bem distintas de exteriorizar o entrudo, uma rica em cor, outra recheada de sátira.

Quem passou, ontem, pela placa central da Avenida da Arriaga, o ‘coração’ das principais festividades funchalenses, pôde já vivenciar o espírito carnavalesco, graças às diversas ações de animação ali desenvolvidas. Para hoje, está prevista a promoção de um atelier de pinturas faciais e a atuação de bandas filarmónicas.

Antes que o samba invada as ruas da capital, ao ritmo contagiante do grande cortejo de Carnaval, as crianças serão rainhas e protagonistas de um desfile marcado para as 10 horas de amanhã. Esta sexta-feira, e também na Avenida da Arriaga, tem ainda lugar o ‘Carnaval Solidário’, seguindo-se, ali perto, uma festa no auditório do Jardim Municipal, uma iniciativa da Associação de Desenvolvimento Comunitário do Funchal.

No sábado, o Dia dos Namorados vive-se ao ritmo do samba. Às 21 horas é tempo do ‘Cortejo Alegórico de Carnaval’ sair à rua. O corso parte da Rotunda do Porto, Avenida Francisco Sá Carneiro, e segue até à Praça da Autonomia.

São nove os temas e as trupes que dão cor a este fantástico desfile:  ‘Há Magia no Funchal’ – João Egídio Rodrigues, ‘Rituais Mágicos’– Escola de Samba – Os Cariocas, ‘O Brilho da Fantasia ‘ – Turma do Funil, ‘Burlesque’ – Associação ANIMAD, ‘Um ponto de Luz no Universo’– Sorrisos de Fantasia, ‘Aura em Néon’– Associação Desportiva Cultural e Recreativa Bairro da Argentina, ‘Deuses do Sol’ – Escola de Samba Caneca Furada ‘Amor e Sedução’– Associação de Animação Geringonça e ‘Oh! Luz da Inspiração’ – Associação Fura Samba.

FOTO Turismo Madeira
FOTO Turismo Madeira

A animação prossegue até à próxima terça-feira, dia em que a sátira e a irreverência dos mascarados invade as ruas do Funchal. O ‘Cortejo Trapalhão’ está aberto à participação de todos e tem início pelas 16 horas, com saída da Avenida Francisco Sá Carneiro, Rotunda Francisco. São centenas de foliões que usam a oportunidade para expressar a sua visão   sobre as políticas em vigor, os governantes, a sociedade e outros tantos temas, fazendo valer a máxima ‘é Carnaval, ninguém leva a mal’.

Depois do ‘Trapalhão, o Carnaval despede-se da capital madeirense tal como começou: ao ritmo da música. A partir das 18h30, é tempo de dar os últimos paços de dança no auditório do Jardim Municipal, durante o ‘Concerto/Baile de Carnaval’ com ‘Os Brilhantes Guerrilhas’.

0

Começou a jogar golfe com oito anos e aos 12 já competia. Aos 27 anos, o melhor golfista madeirense de todos os tempos decidiu deixar de jogar. Nuno Henriques falou ao AgoraMadeira da decisão.

O Mundo do golfe não esperava o seu abandono da modalidade aos 27 anos.

Pois, mas cheguei a um ponto em que já não estava a desfrutar e não me conseguia ver a jogar durante toda a vida. É um pouco estranho mudar de vida completamente mas estou contente.

Mas o Nuno Henriques foi o melhor golfista madeirense de todos os tempos…

Talvez sim, mas é preciso estar entre os melhores da Europa para ganhar a vida com o golfe. E isso já é mais complicado…

Quais foram as principais conquistas no golfe?

Ganhei sete torneios de juniores nos Estados Unidos, fiquei em 16º no Campeonato do Mundo, ganhei a Taça da Federação em Portugal e o Torneio Internacional da Republica Checa…Para além disso fiz muitos tops 10 no circuito universitário mas não me lembro quantos exactamente. Fiz ainda 59 pancadas num jogo de treino no Santo da Serra. Não houve muitos jogadores no Mundo a fazer menos de 60 pancadas portanto é sempre um marco importante, mesmo num jogo de treino.

Apesar de terminar relativamente cedo, sente orgulho na carreira?

Sinto. Foi bom enquanto durou e foi uma excelente experiência. Mas como disse, tenho de estar entre os melhores da Europa para ser bem recompensado senão a recompensa é pouca para uma profissão tão dura que envolve muitas horas de treino e estar constantemente a viajar.

Já está a ser difícil ter deixado o golfe ou nem por isso?

Nem por isso. No início é estranho mas agora já me habituei. Ainda jogo mas muito de vez em quando

O que se segue agora na sua vida?

Não sei ao certo ainda, vou procurar trabalho aqui em Bruxelas e neste momento estou a ver alternativas em várias áreas.  Bruxelas foi mais ou menos a minha base durante os últimos três anos e meio. Entre os torneios ficava sempre aqui como a minha namorada é de cá e agora decidi ficar de vez.. Já estou cá desde Setembro a viver a tempo inteiro.

PORTUGAL É O PAÍS DA EUROPA COM MENOS JOGADORES POR CADA 1000 HABITANTES

Como vê o panorama atual do golfe na Madeira?

Ao nível competitivo temos o Carlos Laranja que é bom jogador e espero que continue a evoluir. Também temos imensos jovens mais novos a jogar e espero que haja cada vez mais porque é com a quantidade que sai a qualidade. No geral, é pena termos poucos jogadores na Madeira e em Portugal. Somos o país da Europa com menos jogadores por cada 1000 habitantes. Mas na Madeira acho que cada vez existem melhores condições para jogar e espero que cada vez haja mais pessoas a começar a jogar.

0

Com a entrada no calendário do World Tour, é aberta uma nova página na história do Madeira Island Ultra Trail (MIUT) e com ela o interesse dos atletas é ainda maior. Assim, e após o encerramento do primeiro período de inscrições, contabilizam-se 1230 participantes inscritos, de 30 nacionalidades distintas.

A organização da prova, da responsabilidade do Clube de Montanha do Funchal, destaca os seguintes nomes com maiores ambições de vencer a prova rainha MIUT 115:  Armando Teixeira, vencedor em 2011 e em 2012 (Salomon Portugal); Lionel Trivel (Team Hoka One One); Renaud Rouanet (Team Hoka One One); Adrien Seguret (Oxsitis); Sébastien Nain (Team Vibram/Foulee Greaseqe); Nuno Silva (Desnível Positivo/Berg Outdoor); Ricardo Silva (Edv-Viana Trail); Telmo Veloso (Desnível Positivo/Desafios a Dois); André Castro (Clube Ibérico de Montanhismo e Orientação); Luís Duarte (Run.pt); Luís Mota (Casa do Benfica em Abrantes); Manuel Faria (Acd Jardim da Serra) e Luís Fernandes (Ludens de Machico).

Quanto às jovens promessas, destaque para Kamil Leśniak (Inov-8 Team/Sklepbiegowy.com) e Mirco Berner (Salomon Germany), já do lado feminino, Julia Boettger (Salomon Running), Olga Manko (A.e. Matxacuca) e Ester Alves (Desnível Positivo/Salomon) serão os três nomes a ter em conta na disputa direta para o pódio final, de acordo com a organização.

Nota ainda para o facto de o centro nevrálgico da edição de 2015 do MIUT – que abrange a zona de secretariado, o check-in, o posto de comando, e a zona de chegadas (meta) – continuar a estar localizado na praça do Fórum Machico.

0

Diz o ditado que “quem espera sempre alcança” e, dizemos nós, quem luta alcança sempre.

O União da Bola, como já reiterei, tem vindo a sofrer um processo de reformulação que tem atingido pequenos e graúdos. Inovação, responsabilidade, empenho, dedicação, boa gestão e audácia têm sido, a par da reabilitação de infraestruturas, os ingredientes secretos para o agarrar de oportunidades a que temos assistido. A nossa caminhada tem sido feita de metas. E sobre elas, temos feito história!

Há bem pouco tempo, sagramo-nos campeões regionais de Juniores, tendo a taça sido entregue no passado sábado, no intervalo do jogo União – Porto B. Um feito almejado e alcançado logo no primeiro ano de competição.

Encerramos a nossa viagem na Taça da Liga, na semana transata, na terceira eliminatória, com duas derrotas, frente ao Porto e à Académica, e duas vitórias, frente ao Braga e ao Rio Ave. Foi, sem dúvida, uma honrosa participação que levou longe o nome do União e da Madeira, fruto de muito trabalho mas, igualmente, de tantos sacrifícios económicos, físicos e familiares.

Agora, o União da Madeira está focado exclusivamente na meta principal desta época: obter vitórias, fora de portas e em casa, na Segunda Liga. E foi precisamente isso que fizemos perante os nossos adeptos e simpatizantes, no jogo contra o Porto B, obtendo uma vantagem de 5 bolas para 1.

A vida deste Clube tem sido feita de metas e história. Assim continuaremos. Contamos com o apoio de todos numa missão que é do União para a Região: honrar o atleta madeirense, consciencializar para o talento regional, potenciar pequenos e graúdos e elevar o nome da Madeira.

0

Um grupo de alunos da Universidade do Minho (UM)  deixou-se fotografar, sem roupa, para um calendário solidário.

Os estudantes envolvidos nesta iniciativa são praticantes de Judo e pretendem ajudar colegas carenciados. A receita da venda dos calendários vai para o Fundo Social de Emergência que recebeu, no último ano letivo, 86 pedidos de ajuda.

Os calendários vão estar à venda nas instalações da UM por cinco euros.

0

As violações, na Arábia Saudita, só ocorrem com mulheres que conduzem. A teoria foi defendida na televisão por um conceituado historiador local. Segundo Saleh al-Saadoon, as condutoras “são um problema moral”.

O historiador árabe diz que há dois tipos de mulheres na Arábia Saudita: as que respeitam as tradições e “são tratadas como rainhas” e as influenciadas pelo ocidente, que “não ligam se forem violadas”.

A tese foi defendida em direto na televisão, num programa que tinha Saleh al-Saadoon como convidado. A apresentadora, surpreendida, ainda tentou esclarecer a situação.

Embora a situação tenha ocorrido em janeiro, só agora é que registo está a ser partilhado nos media ocidentais.

0

Francisco Fernandes / Ex-secretário regional da Educação e da Cultura

A UNESCO, associada a um conjunto de organizações internacionais, entre as quais o Comité Olímpico Internacional, acaba de publicar as orientações para os decisores políticos em matéria de educação física e desporto nas escolas, na sua qualidade de Agência das Nações Unidas encarregue de promover, de forma concertada e colaborativa, uma ação participativa destinada a garantir o desenvolvimento integral de cada indivíduo.

Para Irina Bokova, Diretora-Geral da UNESCO, a visão da organização é clara: o desporto e a educação física são essenciais para a juventude, para a vida saudável, para a construção de uma sociedade resiliente, para o combate à violência e para a inclusão, mas esse objetivo não se atinge espontaneamente – exige a ação dos governos e o suporte da comunidade, num movimento concertado cujos princípios decorrem da aceitação e da promoção dos valores do Movimento Desportivo tais como preconizados pela Carta Olímpica quanto a crenças e princípios centrados no fair-play, respeito, honestidade, amizade e busca da excelência, sendo responsabilidade das organizações desportivas, e da escola, defender e proteger tais valores (Olimpic Charter, 2013).

Especial enfoque é dado neste documento orientador à aprendizagem chamada extracurricular enquanto atividade de ensino estruturada e integrada num currículo alargado e, por vezes, decorrendo em parceria com a comunidade e com as organizações desportivas (Adaptado de Association for Physical Education (afPE) Health Position Paper, 2008).
Os limites de uma nota desta natureza levam-nos a restringir a atenção apenas a um aspecto particular, elegendo para tal a relação da escola com a comunidade e com as organizações desportivas, bem como as parcerias entre a Escola e o Desporto.

Fazendo uma ponte com a experiência regional podemos salientar que, de há largos anos, a construção do quadro orientador da Política Desportiva tem envolvido uma diversidade de parceiros, desde a administração do desporto, da educação, da juventude, da saúde e das organizações não-governamentais, sejam os clubes, as associações, os atletas de referência, do sector privado ou dos meios de comunicação social, pelo que, acolhendo as recomendações do documento em análise, podemo-nos orgulhar de uma prática em que, por exemplo, quanto às infraestruturas, foi sempre garantida a complementaridade deste recurso e de outros que se tenham mostrado insuficientes no meio escolar, com o comprometimento e o uso mais eficiente dos meios disponíveis na comunidade e através de parcerias com as organizações desportivas, sejam clubes ou associações. Na mesma senda converge, no âmbito dos recursos humanos, a partilha de professores especializados das escolas junto dos clubes/associações, e de técnicos dos clubes/associações em atividades e momentos específicos e promocionais, junto das escolas.

De igual modo, o conceito-base de construção de infraestruturas (polidesportivos, pavilhões, piscinas, campos de futebol e outras) junto ou na proximidade de complexos escolares, foi garantia do sucesso desse enlace entre a escola e comunidade.
Neste sentido, o que ora é preconizado quanto à necessidade de consórcios com a comunidade e com as organizações desportivas, os quais devem ser estendidos ao uso dos equipamentos e demais recursos dessas entidades, para reduzir custos de apetrechamento das escolas e, ao mesmo tempo, para incentivar os jovens no sentido do seu envolvimento com o desporto extracurricular, para além daquele que já pratique na escola, é uma práxis já testada entre nós, relevando-se, ainda, que este tem sido um processo com dois sentidos, pois assegurou, tal como defende a UNESCO, que as instalações existentes na escola devem igualmente ser disponibilizadas às organizações desportivas às noites e aos fins de semana.

Porém, num momento em que a educação física e o desporto parecem estar em declínio em todas as regiões do mundo, provocando o aumento dos níveis de inatividade e os riscos de doença que lhe estão associados (descritos pela OMS como uma pandemia), veja-se a medida que em Portugal vem sendo defendida pelo MEC através da reforma curricular, a qual permite às escolas definir o número de horas de educação física, dentro de limites mínimos e máximos fixados pela tutela, medida que surgiu em contraciclo com o que estas orientações vêm preconizar, pois provoca um ‘corte’ na oferta, o qual só vem aumentar as preocupações com a saúde.

Num momento em que tudo – e ainda bem! – pode ser reanalisado, revisto e redefinido, em que a avaliação de procedimentos e consequentes resultados constitui uma medida estratégica, que aliás subscrevemos, é essencial que os decisores políticos assegurem medidas que garantam o lugar que de direito cabe à Educação Física e ao Desporto nos currículos escolares, propiciando aos alunos o acesso e consequente benefício decorrente do contacto com domínios alternativos de aprendizagem, como são aqueles que lhes podem ser proporcionados pelos clubes e organizações desportivas.

0

É a primeira prova do circuito de Trail Running Madeira 2015 e vai servir já como uma espécie de “aquecimento” para o Madeira Island Utra Trail (MIUT) que se realiza em Abril.

O Ultra Trail de São Vicente/Porto Moniz conta já com mais de 350 inscritos e terá como grande atração a presença do vencedor do MIUT 2014, o francês Julien Chorier que se faz acompanhar com a sua competitiva equipa.

“A grande novidade é a integração de uma equipa de topo mundial, a Hoka One One”, realça Nuno Gonçalves, presidente do Clube de Montanha do Funchal, coletividade organizadora da prova.

A equipa chegou recentemente à Madeira, num total de 25 pessoas entre atletas e familiares. “O Julien não vai poder competir no MIUT este ano mas alguns dos colegas de equipa que vieram com ele vão fazê-lo e já estão inscritos. Vão aproveitar esta prova agora para se prepararem”, sublinha o responsável, valorizando a importância da presença da equipa Hoka One One na Madeira.

“Este é um indicador que espelha a realidade do Trail: quem gosta mesmo de praticar retorna sempre uma ou duas vezes por ano. O feedback que temos tido é que as pessoas gostam das paisagens e gostam de compartilhá-las com a família. E isto é um sinal disso”, realçou

PROVA É APRESENTADA ESTA SEXTA-FEIRA

O Ultra Trail de São Vicente/Porto Moniz é apresentado esta sexta-feira pelas 18.30 horas, no Auditório do Centro de Formação Agrária de São Vicente, Pé do Passo – Vila e vai contar com a presença do presidente da Câmara de São Vicente, José António Garcês e do presidente da autarquia do Porto Moniz Emanuel Câmara.

Presente estará também Julien Chourier que irá fazer uma pequena palestra sobre a experiência no treino e falar um pouco sobre a Madeira. Os interessados na modalidade poderão ainda ouvir outra palestra da parte do Dr. Rui Almeida sobre a importância dos exames médico-desportivos no contexto da prática desportiva.

0

Carina Ferro, atual deputada do PS-Madeira, não consta nos nomes da Coligação ‘Mudança’ para as próximas eleições regionais antecipadas. A lista deixa também de fora os deputados reformados Luísa Mendonça e Maximiano Martins.

Está assim posta de parte a possibilidade de renovar mandato na Assembleia Legislativa da Madeira (ALRAM), mas ao que o AgoraMadeira apurou Carina Ferro não terá sido notificada por Victor Freitas desta decisão, tendo sido alertada por um email de um elemento socialista depois de já serem conhecidos, na praça pública, os principais candidatos. Esta atitude é encarada como desconsideração, tanto mais quando a deputada é também a coordenadora da secção de militantes de Santo António, a maior da estrutura socialista, e não terá sido ‘tida nem achada’.

Carina Ferro terá alegadamente sido afastada pela inclusão da professora Sofia Canha, na área da Educação, mas o certo é que o PS aposta também na docente Mafalda Gonçalves, o que tem dado a azo a comentários internos.

Victor Freitas não comenta
Contactado pelo AgoraMadeira, Victor Freitas diz apenas que foram “estabelecidos critérios na elaboração da lista e que houve uma renovação de 50% dos deputados socialistas”. O líder do PS-Madeira não se pronuncia sobre o caso de Carina Ferro, limitando-se a afirmar que não comenta “casos individuais”.

A lista liderada por Victor Freitas conta com seis independentes, 8 jovens, sendo que 57% residem fora do Funchal e 43% são mulheres. A Coligação ‘Mudança’ não foi inicialmente bem aceite entre todos os socialistas. Miguel Iglésias, presidente da concelhia do Funchal do Partido Socialista, chegou mesmo a manifestar-se publicamente contra. O debate interno não impediu, contudo, esta aliança que é considerada pelo líder regional  como a única solução para a Madeira nos próximos quatro anos.

“O Partido Socialista com uma coligação é a única solução que os madeirenses têm para que os próximos quatro anos não sejam piores do que os últimos”, afirmou Victor Freitas, em Janeiro, em entrevista ao AgoraMadeira.