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Tiago Goes Ferreira - Apresentador de televisão

São recordes na selecção, na liga espanhola, no Real Madrid. De golos, assistências, e presenças, pautadas por exibições assombrosas e jogadas épicas. São recordes e mais recordes e ainda querem mais?! Só se for mais amor, como canta o Marco Paulo!

Ainda há quem considere que é pouco. Ainda há quem tenha dúvidas. Ainda há quem defenda que devia ultrapassar a própria génese da palavra recorde, como nos menus de algumas cadeias de fast food. Deviam ser super, mega,  big recordes. E aí sim… ou talvez não! Não esqueçamos o universo e os recordes do extremo esquerdo de sete patas da Galáxia Whirlpool, situada a 30 milhões de anos-luz da terra. Esse malvado!

Com tanto recorde deviam era colocar o nosso Cris como ministro da economia, para bater os recordes das nossas exportações. E o vice-versa. Sim, o nosso ministro como extremo esquerdo da selecção numa partida contra nuestros hermanos, com o Sérgio Ramos a lateral direito. Ui… conseguem imaginar?

Em suma, é inegável que ainda faltam alguns recordes ao Cristiano Ronaldo. O recorde de quem chega primeiro ao autocarro, em dias de jogo. O recorde de quem toma banho mais rápido. Ou até mesmo o recorde de quem fica mais quentinho no aquecimento. E mesmo assim não era suficiente e porquê…? Porque o Messi é mais pequeno e ocupa menos espaço no Universo!!

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FONTE: www.extra.globo.com

A gelada Europa, uma das luas de Júpiter, é considerada pelos cientistas um dos locais mais promissores para procurar por vida extraterrestre no nosso próprio Sistema Solar e uma futura missão da Nasa com este objetivo acaba de ganhar um impulso inesperado.

O Congresso dos EUA determinou recentemente um pequeno aumento no orçamento de pouco menos de US$ 17,5 bilhões para a agência espacial americana originalmente pedido pelo presidente Barack Obama para o ano fiscal de 2015, que começou em outubro e termina em setembro do ano que vem. Com isso, a Nasa terá à sua disposição US$ 18 bilhões, dos quais US$ 118 milhões deverão ser destinados para projetos que tenham como objetivo estudar Europa.

Com pouco mais de 3 mil quilómetros de diâmetro, a lua Europa é coberta por uma grossa camada de gelo sob a qual estaria escondido um imenso oceano de água em estado líquido, condição considerada essencial para o desenvolvimento da vida como conhecemos.

Observações feitas pelas sondas Galileo e Cassini, assim como pelo telescópio espacial Hubble, detectaram jatos de vapor sendo expelidos através de fissuras na crosta de gelo à semelhança do que acontece em Encélado, uma das luas de Saturno e outro local promissor na busca por vida extraterrestre no Sistema Solar. Este tipo de fenómeno abre caminho para a troca de nutrientes, material e energia entre o oceano sub-glaciar e a superfície, aumentando as hipóteses para o desenvolvimento e para a sobrevivência de formas de vida em ambas as luas.

Inicialmente, Obama tinha pedido apenas US$ 15 milhões para as pesquisas em torno de uma possível missão a Europa, que ainda nem existe oficialmente no âmbito da própria Nasa. No orçamento anterior, a agência espacial recebeu US$ 85 milhões para começar o desenvolvimento dos projetos. Entre as opções atualmente em estudo estão a missão Europa Clipper, uma sonda que faria um reconhecimento detalhado da lua e poderia levar a bordo, por exemplo, instrumentos como um radar capaz de penetrar sua crosta de gelo e calcular sua grossura e espectrômetros para analisar os materiais presentes na sua superfície e atmosfera e procurar por compostos orgânicos, ou mesmo um novo conceito para este tipo de missão que envolve o envio de um enxame de pequenos satélites, os chamados CubeSats, para fazer as obervações.

– A Nasa seria louca de não usar estes recursos para dar início a uma missão real (a Europa) – comentou Casey Dreier, diretor da Planetary Society, em análise do orçamento passado pelo Congresso americano publicado no site da organização.

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Alex Bunbury é, indiscutivelmente, um dos melhores jogadores estrangeiros que já passaram pela Madeira em toda a história. De 1993 até 1999 marcou 59 golos com a camisola do Marítimo tornando-se no melhor marcador de sempre do clube do Almirante Reis. Mais do que os golos e do que as exibições, o canadiano foi um verdadeiro exemplo de entrega, dedicação e de amor à camisola.

O antigo ponta de lança verde-rubro, que a partir de hoje será um dos colunistas de opinião do AgoraMadeira, faz questão de abordar a atualidade do Marítimo, nomeadamente o momento agora vivido marcado por apenas duas vitórias em 10 jogos – derrotas com Paços de Ferreira, Sporting, Moreirense, Vitória de Setúbal, Nacional e Arouca, dois empates com o Estoril e vitórias sobre o Boavista e o Oriental, nas grandes penalidades.

«Sintam orgulho de pertencerem ao Marítimo e percebam o que ele significa para a Madeira! Todos devem olhar para o espelho e perguntar a si próprios se estão a fazer o suficiente para ajudar o clube a sair desta situação. Se os treinadores e os jogadores fizerem isto, e se os adeptos se mantiverem fiéis, acredito que será possível inverter esta situação», realça Alex Bunbury.

No próximo dia 4 vira-se uma nova página na história do Marítimo, com a realização do primeiro jogo nas novas bancadas do remodelado estádio dos Barreiros. O antigo ponta de lança verde-rubro lembra a força do “Caldeirão” e o dia mais marcante lá vivido.

“O meu melhor momento vivido no estádio dos Barreiros foi quando joguei o primeiro jogo em casa frente ao rival Nacional e nós vencemos por 3-2. Se bem me lembro, marquei os meus primeiros dois golos ao serviço do meu querido Marítimo», recorda, reforçando o significado especial que era jogar no estádio dos Barreiros. «Sempre que jogávamos nos Barreiros o apoio que tínhamos dos adeptos era fantástico e isso potenciava as qualidades da equipa. Por essa razão será sempre especial”, exalta.

Foi há 16 anos que Alex Bunbury saiu do Marítimo depois de um percurso longo de seis épocas com a camisola do Marítimo. «Foram, sem qualquer dúvida, os melhores dias da minha carreira de futebolista profissional. Joguei com excelentes jogadores, treinadores e adeptos», recorda com nostalgia, sublinhando a importância que os sócios e simpatizantes do Marítimo tiveram na sua vida.

«Tirando a minha fé em Deus, a minha família e os meus amigos, nada foi mais importante para mim do que o apoio deles durante os anos que aí joguei. Eles estão sempre no meu coração», exalta, elegendo a vitória sobre o FC Porto nas meias-finais da Taça de Portugal como um dos momentos mais marcantes da carreira. «Que grande equipa era aquela liderada pelo Paulo Autori», lembra.

DIRIGENTE E TREINADOR EM MINNESOTA

Alex é canadiano mas há muito que vive em Minnesota, nos Estados Unidos. Sempre ligado ao futebol, o antigo ponta de lança do Marítimo dirige a Academia Minnesota TwinStars, direcionada para o futebol jovem, e ao mesmo tempo treina uma equipa semi-profissional naquele estado norte-americano. «Ando sempre muito ocupado com várias coisas», confessa, manifestando-se orgulhoso pelo facto de o filho Teal Bunbury, avançado de 24 anos, estar a ter sucesso no futebol.

«Ele joga no New England Revolution da MLS e é um dos futebolistas mais talentosos do país. Curiosamente, começou a jogar no Marítimo quando tinha sete anos e neste mercado de transferências vai ser um jogador livre. Esta sexta-feira vai ficar a saber ao certo as propostas que tem da Europa. E são muitas», congratula-se

No primeiro dia de 2015, Alex Bunbury faz questão de desejar um bom ano a todos os adeptos do Marítimo «e a todas as pessoas simpáticas da Madeira!»