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Ewerton / Ex-jogador do Marítimo

Gostaria de parabenizar a direção do Marítimo através deste espaço que o AgoraMadeira me proporciona pela contratação do João Luís para treinar a equipa B do clube.

Acho que foi uma escolha acertada e talvez até um pouco tardia já que o João sempre esteve ali pertinho… E não é apenas por ser madeirense mas pela história que tem como jogador e por ter sido capitão das equipas que abriram as portas da Europa e consolidaram o clube na Primeira Divisão do futebol português.

Mas não é só isso – que talvez até bastasse para ocupar o lugar – pois existem outras componentes que também se ajustam perfeitamente ao cargo. O João Luís não está caindo de paraquedas no cargo, ele tem experiência de campo, já trabalhou inclusive fora de Portugal como treinador, tem formação técnica e tática adquirida através de cursos de qualificação e da convivência com o trabalho de vários treinadores que pelo Marítimo passaram.

Uma equipa B, na minha modesta opinião, tem vários objetivos dos quais destaco a recuperação e a rodagem aos jogadores da equipa principal que voltam de lesões ou que não são aproveitados, mas acima de tudo a equipa B destina-se a preparar jovens para a equipa principal e é neste item que o João Luís está muito bem preparado pela sua história no clube, pelo seus conhecimentos técnicos e táticos e principalmente pela postura e lisura que teve ao longo de sua carreira.

Afinal, não se é capitão por acaso…

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Uma turista estrangeira caiu ao final desta manhã no Pico do Arieiro, a cerca de 300 metros do acesso à vereda que vai para o Pico Ruivo, e teve de ser transportada para o hospital. Os Bombeiros Municipais de Santa de Cruz foram contactados e destacaram uma ambulância para o local através dos Bombeiros da Camacha.

A senhora de meia idade chegou ao Hospital Dr. Nélio Mendonça com suspeita de fratura num tornozelo.

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Uma nova queda de pedras sobre a Avenida de Sá Carneiro provocou esta segunda-feira o fecho da estrada no sentido Avenida do Mar-Porto do Funchal, um encerramento parcial que, segundo fonte dos Bombeiros Municipais do Funchal (BMF), poderá durar dois meses.

Para além do Chefe José Minas (BMF), e de elementos da Polícia de Segurança Pública (PSP), da Câmara Municipal do Funchal a da Direção Regional de Transportes Terrestres, no local esteve um geólogo a analisar a encosta que fica situada por baixo do Casino da Madeira, e tudo aponta para que tenha de haver intervenção naquela área de forma a que deixe de existir perigo.

O tipo de intervenção ainda está a ser estudado pela Câmara Municipal do Funchal que ao mesmo tempo que não pretende descaracterizar aquela encosta (ou pela colocação de uma rede ou pelo próprio tratamento da rocha) quer, por outro lado, resolver um problema que já não é novo.

Está por isso prevista a ida de outro técnico ao local de forma a que seja encontrada uma solução definitiva, sendo muito provável que as duas faixas da Avenida Sá Carneiro se mantenham encerradas até ao próximo mês de Agosto.

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O estádio dos Barreiros será, de facto, um estádio comercial. Pelo menos, a julgar pelos planos do Marítimo para rentabilizar o recinto.

E as ideias são as mais variadas possíveis, sendo que a vontade é que até ao próximo mês de Dezembro esta nova forma de utilização de um espaço desportivo possa já estar operacional quer para os sócios do Marítimo quer para os madeirenses em geral.

Tudo o que já está feito é para rentabilizado o quanto antes. É com esse pensamento que a administração verde-rubra tem vindo a preparar este importante dossier.

O AgoraMadeira antecipa quais os primeiros espaços comerciais que vão nascer na infraestrutura cuja ideia é que seja utilizada diariamente pelo máximo número de pessoas possível.

Assim, em frente às antigas bilheteiras irá nascer brevemente uma esplanada com alguma dimensão. Na parte nascente, ao lado da Rua Dr.Pita e mais precisamente na zona contígua ao Clube de Ténis do Funchal, ficará então instalada a já anunciada loja da NIKE, assim como outra loja de uma conhecida marca. Naquela área vai também abrir ao público o primeiro restaurante do estádio dos Barreiros e ainda um ginásio com um conceito diferente…

“DRIVING RANGE” NO RELVADO

O Marítimo vai também instalar um “Driving Range” no relvado para que o golfe também possa ser praticado no recinto, o que será feito através de um protocolo com o Clube de Golfe do Santo da Serra que será assinado em breve.

O dinamismo pretendido com a ida de algumas modalidades amadoras para os Barreiros e com a criação do polivalente visa também ajudar a toda a dinâmica comercial desejada.

Para os mais novos estão a ser pensadas várias situações de forma a que o recinto esteja sempre a ser utilizado.

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Com uma abstenção e um voto favorável do Marítimo, a Assembleia Geral da Liga aprovou esta sexta-feira que o União da Madeira faça casa no Centro Desportivo da Madeira, na Ribeira Brava, neste regresso à Primeira Liga, permitindo, através de um regime de exceção válido para as próximas duas épocas, que o clube azul e amarelo não tenha de ampliar a lotação do recinto que é de apenas 2300 lugares.

Esta medida abrangeu também o recém-promovido Tondela que também tem um estádio com lotação inferior a 5 mil lugares (número mínimo que era obrigatório para jogar na Primeira Liga).

Quanto ao União da Madeira, apesar de continuar na Ribeira Brava não poderá lá jogar nos jogos com o FC Porto, Benfica e Sporting, sendo o estádio dos Barreiros, do Marítimo, ou o estádio da Madeira, do Nacional, as possíveis soluções para os confrontos com os três grandes.

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O estádio dos Barreiros não será o único palco do Marítimo nos jogos da próxima época. O AgoraMadeira sabe que os desafios referentes à Taça de Portugal e à Taça da Liga serão realizados no estádio de Machico.

Uma medida que, segundo apurámos, tem dois objetivos: poupar o relvado do estádio dos Barreiros e potenciar mais o protocolo com a AD Machico, uma ligação que deverá resultar numa utilização ainda maior do campo para os treinos da equipa principal.

Recorde-se que a 19 de Outubro do ano passado, a equipa principal do Marítimo jogou pela primeira vez oficialmente no estádio de Machico. O Marítimo-Gondomar da 3ª eliminatória da Taça de Portugal foi disputado naquele recinto que durante grande parte da época serviu de casa para a equipa B verde-rubra.

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Pedro Mota / Vice-presidente do Nacional

Nos últimos dias temos lido grandes críticas aos subsídios concedidos ao Desporto (mesmo após este ultimo corte de 10%).

Subsídios esses que são transparentes, ao contrário do que sucede no resto do País onde as autarquias e o próprio Governo da República subsidiam clubes maiores ou mais pequenos de todo o jeito e maneira.

Não deixa de ser interessante verificar que as críticas subiram de tom quando o União subiu de divisão e não tem estádio para jogar na próxima época (e também porque há nesta terra quem ache que faz sentido alguém receber dinheiro público para construir lojas e armazéns em terreno público e com isso fazer concorrência a privados) e aumentaram ainda mais quando o Eng. Rui Alves foi eleito Presidente do Nacional.

Principalmente porque foi este último que sinalizou o logro demagógico que tem sido “vendido” ao longo dos últimos anos a toda a população. É este:

Se acabam os subsídios ao Futebol Profissional, acabam os problemas na Madeira. É assim mesmo, como aqueles discursos de Miss Mundo que desejam o fim da guerra e da fome: Acaba o dinheiro para o Futebol Profissional, acaba a fome e o desemprego na Madeira. Pouco interessa que dezenas de famílias vivam do Desporto (incluindo do Futebol Profissional!).

Quase nada releva o retorno que tem o Desporto (incluindo o Profissional) para a própria Região, retorno esse que é económico (estando aí incluída a enorme promoção que é feita da Região) e financeiro (com arrecadação de impostos).

Isso é Zero!

Ainda esta semana um articulista defendia que o valor do Desporto devia ser distribuído pelos desempregados! Força aí! Essa é a solução? Penso que isso poderia aumentar o desemprego, mas é só a minha opinião.

Só para finalizar, um pequeno apontamento: nos Açores (penso que muitos dos “iluminados” defendem com unhas e dentes o regime desportivo desse arquipélago) o Governo Regional entrega ao Santa Clara 2 milhões de euros e nada tem de retorno.

Ora, o Governo Regional da Madeira prevê investir cerca de 4 milhões nas 3 equipas de Futebol Profissional e receberá mais que isso em impostos. Só em impostos! Sem sequer fazer contas à promoção desta Região feita pelas 3 equipas na principal Liga de Futebol.

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João Luís foi o escolhido pela administração do Marítimo para treinar a equipa B na próxima época. Formação secundária verde-rubra que vai jogar no Campeonato Nacional de Seniores em 2015/2016.

O novo técnico fez praticamente toda a carreira no clube verde-rubro enquanto profissional, esteve no histórico apuramento para a Taça UEFA em 1992/1993 e participou mesmo na estreia do Marítimo nas competições europeias enquanto capitão de equipa.

Treinou a equipa B durante três épocas, foi adjunto de Lori Sandri no plantel principal e chegou também a ser assessor da administração.

Tem o curso de Nível II de Treinador e deixou o Marítimo em 2009 para, a partir de Janeiro de 2010, abraçar várias experiências no estrangeiro então como adjunto de Mariano Barreto, primeiro em Angola, depois no Bahrain e por fim da Arábia Saudita onde teve a última experiência no treino, o que aconteceu em 2013.

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Foto ESO/M. Kornmesser

Foi das primeiras galáxias a nascer após o Bing Bang e é das mais brilhantes do Universo. A galáxia CR7 foi descoberta por uma equipa internacional de astrónomos sob a liderança do português David Sobral e vai eternizar o nome do madeirense Cristiano Ronaldo.

A equipa internacional de astrónomos, liderada pelo português David Sobral, anunciou esta quarta-feira a descoberta da galáxia mais brilhante dos primórdios do Universo e de sinais das primeiras estrelas.

A galáxia recém-descoberta foi nomeada com a sigla CR7, numa  homenagem à ‘estrela’ de futebol madeirense Cristiano Ronaldo. Esta galáxia está situada numa área denominada de Cosmos, a cerca de 13 mil milhões de anos luz da Terra, quando o Universo tinha apenas 800 milhões de anos de existência e é três vezes mais brilhante do que uma outra galáxia dos primeiros tempos do Universo, a Himiko.

De nome COSMOS Redshift 7 (CR7), a denominação partiu da conjugação da palavra “Cosmos” e “Redshift”, que significa desvio para o vermelho. No entanto o nome foi também inspirado no jogador de futebol Cristiano Ronaldo, que é conhecido como CR7.

Após novas observações da “CR7”, a equipa de investigadores descobriu também que tinham encontrado fortes indícios das “primeiras estrelas”, aquelas que criaram os primeiros elementos necessários para formar estrelas como o Sol e para que possamos existir. Já há algum tempo que os astrónomos previam a existência de uma primeira geração de estrelas a partir de material primordial do Big Bang, mas até agora não existiam evidências claras.

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Adelino Pimenta / Subintendente do Comando Regional da PSP

Desde há muito que os condutores portugueses estão habituados a um regime sancionatório de infrações rodoviárias, onde lhes podem ser aplicadas coimas e, como sanção acessória para as infrações graves e muito graves, a penalização mais recorrente é a inibição de conduzir, que varia conforme a gravidade da falta, ficando registada no processo individual do condutor.

Para infrações graves, a sanção acessória varia entre os 30 dias e um ano e para as infrações muito graves, varia entre os 60 dias e os dois anos. A medida e o regime de execução desta sanção é determinada em função, não só da gravidade da infração cometida, mas também é tida em conta o grau de culpa do infrator e os seus antecedentes.

Na Madeira o histórico de cada condutor é processado e controlado pela Direção Regional dos Transportes Terrestres, entidade que nesta região acumula as funções atribuídas à Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária e ao Instituto de Mobilidade e Transportes Terrestres.

O que muda agora.

A Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária, que estabeleceu várias medidas, tendentes a reduzir o número de mortos nas estradas do nosso país, para implementação entre os anos 2008 e 2015, defendia a introdução do regime da carta por pontos, justificando-o com o aumento do “grau de perceção e de responsabilização dos condutores, face aos seus comportamentos, adotando-se um sistema sancionatório sobre infrações, fácil de entender”.

Digamos que, a todo o tempo, o condutor sabe qual é o seu crédito em pontos e sabe também que, ultrapassando determinado limite, daí pode resultar na sua inibição de conduzir ou mesmo na cassação do seu título de condução. Obviamente que, em caso de cassação, teria que reiniciar todo o processo de habilitação para conduzir qualquer tipo de veículo a motor.

Como funciona.

O regime de carta por pontos foi aprovado em Conselho de Ministros no passado 21 de Maio e entrará em vigor no dia 1 de Junho de 2016. Pretende-se, desta forma, um período de adaptação de um ano, não implicando qualquer perdão para as infrações cometidas ao abrigo da lei atual.

A partir da entrada em vigor da nova norma, cada condutor terá um “saldo/crédito” de 12 pontos na sua carta de condução. Ao cometer contraordenação grave ser-lhe-ão retirados 2 pontos e se a mesma for muito grave serão 3 pontos. Mas se estas infrações estiverem relacionadas com o excesso de álcool, a subtração de pontos será de 3 e 5, respetivamente.

Nesta nova modalidade, o condutor que perder 8 pontos é obrigado a frequentar uma ação de formação, às suas expensas e quando atingir o limite de perca de 10 pontos será, obrigatoriamente, sujeito a um exame técnico. A falta injustificada ao exame culmina com a retirada de 12 pontos e da própria carta de condução.

Mas também existem boas notícias para os bem comportados: condutores sem registo de infrações durante 3 anos recebem um saldo extra de 3 pontos, que pode ir até ao limite máximo de 15.

Este sistema, colocado em prática em muitos países é, segundo os entendidos na matéria, o mais eficiente e o que melhores resultados trouxe em termos de sinistralidade rodoviária, já que impõe aos condutores maior responsabilização e maior consciencialização para a necessidade de preservação dos pontos afetos ao título de condução, o que só é conseguido através de bons e melhores comportamentos rodoviários.