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A segunda fase da obra de remodelação do estádio dos Barreiros arranca a partir do próximo dia 19, apurou o AgoraMadeira. Assim, logo depois do jogo com o Benfica marcado para o dia 18 deste mês, vai iniciar-se a demolição da “velhinha” bancada central.

O processo será algo delicado tendo em conta a pala do recinto, não estando a prevista a utilização de explosivos de forma a salvaguardar o relvado. Será então através do recurso a máquinas que a antiga cobertura da principal bancada do “Caldeirão” vai deixar de existir.

Apesar da demolição total da bancada central, irão ser construídas duas torres provisórias de forma a permitir que os profissionais das estações televisivas possam continuar a trabalhar daquele lado da infra-estrutura.

«MARCO HISTÓRICO PARA O MARÍTIMO E PARA A REGIÃO»

Ao AgoraMadeira, o presidente do Marítimo Carlos Pereira destacou a importância do último do último dia 3, marcado pela realização do primeiro jogo oficial com as novas bancadas operacionais, aquando da receção ao SC Braga.

«Este dia foi mais um marco histórico na vida do Marítimo, na vida de Região, com uma infra-estrutura para ser realizada diariamente e não de 15 em dias», realçou. O mesmo sentimento tinham os adeptos.

«Este foi um dia muito importante para o Marítimo. O estádio está uma maravilha! Cheguei a pensar que não ia ver o estádio pronto e já não falta muito», exaltava Rui Alberto, adepto do Marítimo, esperançado no arranque da segunda fase da obra.

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Gonçalo Santos/Profissional de Comunicação

Estou sentado em frente à praia, em Santa Cruz. O dia nasceu magnífico. O ano nasceu magnífico. O mar é de Verão. Apetece descer o areal e mergulhar.

(À minha volta, toda a gente dorme)

A Patrícia pediu-me para escrever um texto de opinião até dia 5. Confesso, fiquei entusiasmado por poder dar um pequeno, ínfimo, contributo ao projeto da Patrícia e do Sérgio.  Porque gosto deles.

Pensei escrever sobre política, sobre o Miguel e o Víctor e o Zé e o Roberto e o Edgar, mas são 10 e tal do primeiro dia de 2015 e o sol está aberto e da esplanada, vejo a linha de costa até Peniche. O mundo está em paz. Até o combate mais acirrado exige tréguas, de quando me vez, e as tréguas servem para pensarmos na pertinência dos combates que travamos.

(À minha volta, toda a gente dorme. Com exceção dos três cães da casa, já em roda viva).

Também me passou pela cabeça fazer uma antevisão do ano que começou, misturando os meus parcos dotes advinhatórios com alguma dose de cinismo e com um pouco de experiência de vida.

Alguém corre na praia. As ondas sucedem-se. Diz-se que a sétima é sempre a maior mas ninguém nos diz quando começa a contagem. Hoje, fazer a antevisão do ano seria como descobrir qual a sétima onda sem saber, sequer, qual foi a primeira.

(Sinto frio nas mãos. Com a idade, começa-se a sentir mais frio. Sobretudo nas mãos, quando se insiste em mante-las desprotegidas.)

O texto está bom, mas não é objetivo, disse-me o meu pai,  quando há uns dias lhe mandei um artigo para que me desse a sua opinião. Era verdade. Tão verdade, como a minha falta de vontade em muda-lo.  Para me defender, lembrei-me da Clarisse Lispector:

“O que me tranquiliza é que tudo o que existe, existe com uma precisão absoluta. O que for do tamanho de uma cabeça de alfinete não transborda nem uma fracção de milímetro além do tamanho de uma cabeça de alfinete. Tudo o que existe é de uma grande exatidão. Pena é que a maior parte do que existe com essa exatidão é-nos tecnicamente invisível. Apesar da verdade ser exata e clara em si própria, quando chega até nós torna-se vaga, pois é tecnicamente invisível. O bom é que a verdade chega a nós como um sentido secreto das coisas. Nós terminamos adivinhando, confusos, a perfeição”.

O texto, pai, justifica-se por si próprio. A Clarisse, pai, esclarece as minhas fugas à objetividade e à exatidão absolutas. Porque a verdade não as exige e eu, em abono da própria, não pretendo mais do que a minha verdade, ou antes, não quero mais do que ser honesto comigo.

Primeiro de Janeiro de 2015. O mundo está em paz. No areal, alguém observa as ondas que se sucedem, observando assim a vida a acontecer. Olhar para as ondas é sair de nós. É como pairar sobre o mundo e de fora, mirar a eterna sucessão de acontecimentos, sempre iguais sob diferentes roupagens.

Uma criança passeia um cão pachorrento. Leva um pau na mão, para o atirar. O cão irá agarrá-lo e devolvê-lo. A criança voltará a atirar o pau. O cão correrá, apanha-lo-á no ar e devolve-lo-á. A criança repetirá o gesto inicial. O cão agirá como é suposto. Criança, cão, mulher são a prova do eterno retorno.

Há objetividade na sucessão de ondas que a mulher observa? Há objectividade no próprio ato de observa-las? A objetividade está no cão que corre atrás do pau ou na criança que o atira? Não sendo objetivos, não serão todos estes acontecimentos verdadeiros?

Não será este texto tão verdadeiro como o ano que nasceu? Tão verdadeiro como o pau atirado, como a criança que o atira, como a mulher bonita que observa as ondas, como a costa recortada que faz Peniche parecer tão perto, como o sol que agora me aquece as costas, como o casario branco que cerca a praia, como o cigarro que acendo?

Primeiro de Janeiro de 2015. O dia nasceu magnífico. O ano nasceu magnífico. O mar é de Verão. Apetece descer o areal e mergulhar. O mundo está em paz. Deixemos a humanidade à sua ordem natural, como dizia o Almada Negreiros. Porque “a única maneira de equilibrar a esfera no ar é deixa-la estar no ar como a pôs Deus Nosso Senhor, às voltas à roda do sol, como a lua às voltas de nós e assegurada contra todos os riscos dos disparates da humanidade”.

Desculpem, Patrícia e Sérgio, se este texto não se enquadra nos pressupostos . Prometo ser mais objetivo nos próximos, mas não sei se tão verdadeiro.

 

 

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A comunidade madeirense no Brasil não espera mudanças decorrentes do segundo mandado da presidente Dilma Rousseff. Os madeirenses elegem como principal problema do país a corrupção, o desinteresse do governo brasileiro pelos emigrantes e o acesso à Saúde.

Armindo Faria, presidente da Casa da Madeira de Santos, uma instituição com 80 anos de existência, reconhece que as famílias instaladas há várias gerações no Brasil estão estáveis graças à sua capacidade de trabalho. O problema, refere, são os emigrantes recentes. Armindo Faria conta o caso de um madeirense que, nos primeiros 15 dias de permanência no Brasil, contraiu dengue.

“Como não tinha ainda plano de saúde, ele foi obrigado a recorrer aos serviços estatais que se recusaram a atendê-lo. Tivemos de intervir junto do Governo para ser tratado. Isto é um inferno: não tem saúde pública, nem segurança”, lamenta.

O madeirense natural da Ribeira Brava revela-se pouco optimista com o segundo mandato de Rousseff que considera estar ‘agarrada’ ao poder. “Estamos há anos lutando para sermos uma nação de valor, mas a corrupção e a governabilidade imposta nao tem nada a ver com o valor moral que fomos criados. O Brasil perdeu a sua imagem de país sério”, conclui.

Corrupção e saúde precária desencanta
José Tiago Martins reside no Brasil há pouco mais de dois anos. O jovem natural do Faial tem mestrado em Engenharia Civil – Infra estruturas de transportes e é nessa área que trabalha. Admite gostar da vida no Brasil, mas a corrupção e a insegurança são problemas que o preocupam.

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O jovem de 27 anos faz um retrato pouco positivo do país onde vive. “O serviço público de saúde é péssimo, o que me leva a pagar um convénio médico para poder ser bem atendido, os transportes públicos também não estão bem… O sistema de abastecimento público de água é mau… quase faltou água no mundial de futebol. Enfim.. É um país dos impostos”, sublinha.

Para quem pensa emigrar para o Brasil, Tiago aconselha a se preparar para enfrentar muita burocracia. A vida no Brasil é mais fácil, acrescenta, para quem tem licenciatura ou mestrado. “Se o imigrante tiver um nível superior de estudos e estiver empregado na área que estudou, acaba por ter um salário razoável e viver bem. Se não tem, já é mais complicado”.

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Um grupo de condenados, criou agitação por volta das 10 horas deste domingo, na cadeia de máxima segurança vulgarmente conhecida por B.O, localizada no município da Matola, província de Maputo, em Moçambique.

Segundo o jornal Folha de Maputo, a agitação aconteceu momentos depois de os presos terem tomado conhecimento de que Samuel Ricardo Amade, 26 anos, que estava internado no Hospital José Macamo, onde estava a receber tratamento ao HIV- SIDA, teria perdido a vida na madrugada deste domingo.

Samuel Ricardo Amade, condenado pelo Tribunal Judicial da Província de Manica, a 11 anos de Prisão Maior, por crime de roubo à mão armada, ingressou no Estabelecimento Penitenciário Regional de Máxima Segurança (B.O) no dia 19 de Setembro de 2011, transferido do Estabelecimento Penitenciário Agrícola de Manica.

Entretanto, até às 12:00 horas, as Forças de Segurança do Estabelecimento Penitenciário conseguiram controlar a situação e repor a normalidade no funcionamento da instituição sem registo de quaisquer danos materiais nem perda de vidas humanas.

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A Sonae SR vai expandir as suas atividades de retalho especializado ao nível internacional, com a abertura da primeira loja da MO em Moçambique.

Segundo o jornal ‘O País’, esta expansão enquadra-se na estratégia de internacionalização da Sonae que aposta numa marca diversificada ao conjugar mercados desenvolvidos, em países com forte potencial e dinamismo económico.

Miguel Mota Freitas, CEO da Sonae SR, afirma que  a entrada da MO em Moçambique marca a abertura da primeira loja das áreas de retalho da Sonae na África Subsariana, uma região onde as marcas  do grupo apresentam um forte potencial de desenvolvimento.

“A nossa proposta de valor assenta em produtos de qualidade a preços atrativos, adaptando-se a diferentes realidades e contextos, o que está a cativar o interesse de cada vez mais consumidores e parceiros em todo o mundo”, afirma.

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Filipe Rebelo / Presidente da Associação Portuguesa de Deficientes da Madeira

Acredito que podíamos comparar a vida com uma equipa em qualquer modalidade desportiva.

Qualquer jogador sabe que, para ser o melhor, é preciso trabalhar dentro e fora das linhas, mesmo que isso signifique sacrificar quem lhe é próximo em prol da massa adepta, neste caso a sociedade. Quando assim é, qualquer presidente de um grande clube terá que ser inteligente, antecipar –se e aconselhar-se bem em todas as suas contratações.

O jogador joga onde se sente seguro e acarinhado, acreditando no projeto do seu clube, mesmo que isso signifique não ser campeão no imediato, mesmo ficando em 2° ou 3° lugar. Certamente, isso dar-lhe-á mais empenho no trabalho para alcançar o topo. Uma vez no topo, esse mesmo jogador deve respeitar os outros. É sabido que o dinheiro compra e que os jogadores mudam de clube, mas na vida, mesmo que o dinheiro fale mais alto, há que ter e agir com dignidade e respeito pelos princípios da ética.

Todos os grandes clubes sabem que têm fazer renovações nas suas estruturas, mas o passado nunca poderá ser apagado porque o futuro é feito da correcão dos erros do passado e, assim como num clube, a união entre direção, os sócios, adeptos e simpatizantes é fundamental à sua sustentabilidade, também na vida em sociedade essa unidade deve prevalecer.

Meus amigos e amigas “o caminho faz-se caminhado”.

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Danilo Pereira pode estar de saída do Marítimo, não no final da época mas já este mês. O estrangeiro deverá ser o destino do médio verde-rubro que em declarações ao AgoraMadeira, confessou:  “A minha vontade é o melhor para mim…E o melhor para mim é sair para um bom clube, de preferência sempre melhor que o Marítimo! É por isso com naturalidade que aceitava a possibilidade de sair», admitiu.

Apesar de reconhecer a vontade de sair do Marítimo, Danilo Pereira deixa uma garantia:”Enquanto eu aqui continuar quero dar o máximo pelo clube. É isso que eu tenho feito e assim quero continuar”, assegurou, não sabendo se vai poder ajudar a equipa em todos os jogos do mês de Janeiro, num ciclo complicado que começa já no próximo dia 8 com o Nacional para a Taça de Portugal e que implica ainda embates com o Benfica e com o FC Porto.

“Em Janeiro haverá um ciclo muito difícil de jogos, mas os jogos mais complicados são em casa e agora com este novo ambiente nos Barreiros até está mais agradável de se jogar”, congratulou-se Danilo Pereira referindo-se às novas bancadas que foram estreadas por cerca de 4500 pessoas este sábado no estádio dos Barreiros.

O Marítimo venceu este sábado o Braga por 2-1, tendo regressado aos triunfos no campeonato, o que não acontecia há três jogos. Danilo Pereira sublinha a importância da vitória que foi bem mais além da soma de mais três pontos.

“Sinceramente, precisávamos desta vitória para termos um pouco mais de motivação e de vontade para continuar uma Liga que está difícil”, assumiu o médio, assegurando: “acredito que podemos continuar no futuro como estivemos neste jogo. Se continuarmos assim vai ser tudo muito mais fácil para nós”, observou.

“HOUVE FALTA DE EMPENHO E UM POUCO DE EGOCENTRISMO”

Sobre o ciclo negativo no qual o Marítimo em 10 jogos (incluindo campeonato, Taça de Portugal e Taça da Liga) apenas conseguiu vencer dois, Danilo tem uma resposta inesperada. “Houve falta de empenho da nossa parte, um pouco egocentrismo também mas penso que isso já faz parte do passado!”

Leonel Pontes esteve em risco no Marítimo, mas, segundo o jogador, nunca sentiu resistências dentro do plantel. “Sempre estivemos com o treinador. Ele tem estado a fazer um bom trabalho mas às vezes as coisas não correm da melhor forma, mas o grupo todo está com ele», concluiu.

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Quando não havia computador e as diversões escasseavam, a Festa era vivida com “mais sentimento”. A certeza é de Agostinha Serrão que tem bem presença na memória a alegria dos tempos em que, juntamente com amigos e vizinhos, percorria as casas para ‘Cantar os Reis’.

Fosse mais jovem e a mulher de 76 anos não hesitaria em se juntar aos grupos de cantares, hoje mais institucionalizados e menos espontâneos, a maioria deles ligados às casas do povo, às juntas de freguesia e às câmaras cujo esforço para manter a tradição é louvável.

Apesar da evolução na forma como se ‘cantam os reis’, a verdade é que o costume se mantém em diversas partes do País e a Madeira, onde a Festa se vive intensamente, não é uma excepção.

“Viemos cantar os Reis

À casa desta vizinha

Faz favor de abrir a porta

Queremos ver a lapinha”

De facto, as iniciativas associadas ao ‘cantar dos reis’ multiplicam-se um pouco por toda a ilha. Na capital da Madeira, o Funchal, a animação está a cargo da Associação Cultural Encontros da Eira. O grupo musical dedicado à revitalização da música de raiz tradicional madeirense atua hoje, pelas 20 horas, no Auditório do Jardim Municipal do Funchal, um espectáculo inserido no programa das festas de Natal e fim de ano na Madeira.

Na ponta do sol, os festejos iniciam-se pelas 20:30, no presépio da Avenida. Já no concelho de Câmara de Lobos, para além do ‘cantar dos reis’ – que, na freguesia do Jardim da Serra, tem lugar pelas 19 horas, com cantares e muita animação -, a tradição é também celebrada com um ‘mega bolo rei’, um evento a acompanhar, hoje, pelas 11:00, Praça da Autonomia.

O ritual de adoração ao Menino Jesus estende-se também aos Açores e ao território continental. Em São Miguel, as instituições culturais do concelho do Nordeste têm encontro marcado para as 20h30, junto à Igreja Matriz de São Jorge e, em Angra do Heroísmo, a festa far-se-á junto aos Paços do Concelho da Câmara Municipal, a partir das 18:30.

Em Lisboa, já se celebram as Janeiras, desde ontem. O Grupo Etnográfico Danças e Cantares do Minho animou  as imediações do Mosteiro dos Jerónimos. Mas, a festa estende-se ao Seixal, onde os janeireiros prometem se concentrar, pelas 19 horas da próxima terça-feira, no átrio dos Serviços Centrais da Câmara Municipal.

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Passado um ano sobre o acidente numa pista de esqui, nos Alpes Franceses,Michael Schumacher continua a lutar para recuperar das graves lesões que sofreu.

Segundo o site Metro, o heptacampeão alemão chorou ao reconhecer as vozes da mulher, Corinna, e dos filhos, Gina e Mic. Schumacher não consegue falar, mas está consciente e comunica com os olhos.

O piloto conta com uma equipa de 15 profissionais, mas enfrenta ainda um longo e difícil processo de reabilitação.

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A piloto portuguesa Elisabete Jacinto conquistou, ontem, o segundo lugar na categoria de camiões na quinta etapa do África Eco Race em todo-o-terreno, mantendo-se no sétimo lugar da classificação geral.

Elisabete Jacinto cumpriu 225 quilómetros do setor seletivo entre As Sakn e Dakhla, em Marrocos, em 2:06.16 horas. A piloto lusa foi apenas superada entre os camiões pelo russo Sergei Kuprianov (Kamaz), 3.08 minutos mais rápido.