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Um dos dirigentes desportivos mais importantes da Madeira encerra agora um ciclo. Marcelo Gouveia falou ao AgoraMadeira sobre a saída do São Roque.

– Há listas candidatas às próximas eleições para órgãos sociais do São Roque?

Sim. Há duas pessoas, ambas pais de atletas, que pensaram apresentar listas. Em princípio  vão se juntar e formar uma lista única. A decisão está para breve e será tomada até à próxima terça-feira, dia em que terei a minha última reunião de direção no clube. As eleições são no dia 23.

Qual o motivo que o levou a sair do clube ao fim de 20 anos?

Estou um pouco cansado. Já são 20 anos e quero ter agora outra qualidade de vida que o dirigismo desportivo não me permite ter porque é preciso estar muito presente e sobra pouco tempo para o resto. Também há menos pessoas que agora trabalham voluntariamente…Antes deste mandato já quis sair mas na altura não surgiu ninguém interessado.

Deixa o clube estável financeiramente?

Sem dúvida. Deixo o São Roque com contas positivas e sem dívidas. E isto acontece pelo quarto ano consecutivo.

Olha para trás com orgulho do trabalho realizado?

Olho com orgulho para o trabalho que fiz. Foram muitos anos de dedicação, mas nunca trabalhei sozinho. Penso que ajudei a tornar o São Roque numa referência não só na Região como no país.

Os últimos dois/três anos foram marcados por dificuldades financeiras bastante acentuadas no desporto regional, com cortes e grandes atrasos nos apoios concedidos da parte do Governo Regional.  Como é que o São Roque conseguiu ultrapassar todos esses problemas?

Quando os dias são difíceis, nós unimo-nos e conseguimos vencer. A crise levou-nos a ser mais criativos. Por exemplo, na área das atividades sociais – e por termos instalações próprias – conseguimos gerar receitas de forma a que se pudesse conseguir fazer a manutenção do pavilhão. E esse trabalho vai perdurar nos próximos anos. É claro que custou-me abdicar de participações nacionais de algumas equipas e é claro que me custou dar faltas de comparência. Esse foi o momento mais negativo.

OS TRÊS TÍTULOS NACIONAIS NO TÉNIS DE MESA

– Os três títulos de campeões nacionais da I Divisão em ténis de mesa foram os pontos altos destes 20 anos de mandato?

Sem dúvida que foram. Vencemos em 1999/2000, em 2004/2005 e em 2005/2006, duas dessas vezes com o Marcos Freitas na equipa, mas o ano de 2001 também foi muito importante porque foi nessa altura que foi inaugurado o nosso Complexo Desportivo. Para além dos títulos nacionais, devo lembrar as várias vitórias em Supertaças e Taças de Portugal. A presença do hóquei na II Divisão Nacional, os bons resultados na Pesca Desportiva, com presenças em Campeonatos do Mundo e o facto de termos tido um atleta no karaté campeão nacional e europeu foram também marcos importantes ao longo de todos estes anos.

O futuro passa por onde?

O futuro passa por regressar à escola. Sou docente e vou voltar à minha profissão.

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Serginho / Ex-jogador do Nacional da Madeira

Bem, antes de mais devo dizer que o Serginho e o Nacional da Madeira foram um relacionamento perfeito. Nos primeiros tempos eram muitas as dificuldades porque tínhamos de dividir o campo com vários clubes na Camacha… Na altura, o nosso treinador, Rui Mâncio, grande treinador, fazia sempre muita luta para arrumar o campo. Depois foi lançado o projeto do campo da Choupana…

O meu primeiro troféu foi a Taça da Madeira frente ao Marítimo no Porto Santo e a partir daí o Nacional começou o seu sucesso quando Jair Picerni subiu a equipa para a Segunda Divisão de Honra. Foi muito bom, com Serginho Cunha sempre na artilharia. Aí o clube já estava super sólido e com a chegada do José Peseiro foi a afirmação do clube, e sempre com Serginho em foco, subimos à Primeira Liga.

A partir daí o clube consolidou-se. Conquistamos a vaga na nas pré eliminatórias da UEFA e fui o primeiro jogador a dar ao vitória ao clube frente ao Benfica. Até hoje, o Nacional não conseguiu outra vitoria contra eles e já se passaram muitos anos. Sou até hoje o maior artilheiro do clube, com mais 100 golos marcados, e orgulho-me de ter visto todo o crescimento do Nacional. Fui mesmo o único jogador a ver o clube nascer e a ter toda a estrutura que tem hoje. Sei que fui importante para o clube e digo, sem qualquer dúvida, que foi o melhor clube que joguei. E deixei amigos na Madeira. O meu melhor amigo é o Rui Sardinha, mas não posso esquecer Rui Alves, que apostou em mim, o Dr. Jasmins, o Dr. João Pedro Mendonça e o Sr. Gris Teixeira. Espero voltar à Madeira já em Junho para rever todos esses amigos que deixei.

Para além do Nacional, vi a Madeira a se transformar desde que aí estive. Hoje o aeroporto é bem maior, há muitas auto-estradas.  João Jardim lutou muito para dar toda essa transformação à ilha. O Funchal é uma cidade linda, um sítio maravilhoso. O povo madeirense, sempre com um sorriso, é muito acolhedor. Enfim, agradeço por ter vivido e ter dito todo o sucesso que tive nessa cidade e o meu maior orgulho foi minha filha ter nascido nessa cidade maravilhosa.

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Cristiano Ronaldo mal festejou a terceira Bola de Ouro. Segundo o irmão, Hugo Aveiro, o craque madeirense rumou a Madrid, logo após a cerimónia da FIFA, tendo inclusive feito gelo, de madrugada,  já a pensar no treino do dia seguinte.

Hugo Aveiro descreve, numa entrevista divulgada hoje no boletim oficial do União da Madeira, um Ronaldo, sempre focado no trabalho e que “vai fazer o possível” para apanhar o rival Messi, com quatro Bolas de Ouro.

“Viemos logo embora mal acabou a cerimónia, celebrámos no avião. Chegamos a Madrid, à 1 hora da manhã, bebemos um champanhe e o Ronaldo foi colocar gelo, foi para o ginásio e depois descansar. No dia seguinte, 8 horas foi treinar”, contou, ao União da Madeira, Hugo Aveiro, acrescentando que não houve tempo para  grandes festejos.

O irmão de Ronaldo diz que a conquista da terceira Bola de Ouro foi justa e revela alguma ansiedade, por parte do internacional português, minutos antes de receber o troféu.

“Foi justíssimo! É sempre com alguma ansiedade que acompanhamos a cerimónia. Já o fazemos há sete anos consecutivos, mas é só mesmo na hora, quando abrem o envelope – depois de sair o nome do Cristiano Ronaldo -, que sabemos que ele ganhou”, afirmou Hugo Aveiro.

“Para a minha mãe, até para mim, é um sonho. Nunca imaginei ter um irmão que viesse a ganhar três bolas de ouro, um madeirense, da nossa terra, ganhar tudo isto e ser da nossa família”, refere ainda Hugo Aveiro, garantindo que “é uma coisa do outro mundo, ter um irmão que foi considerado três vezes o melhor do Mundo e a vida continua, vamos ver se vai ganhar mais alguma bola”.

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A sonda de origem britânica Beagle 2, desaparecida há mais de uma década, pouco depois de ter sido lançada, foi avistada na superfície de Marte, anunciou hoje a agência espacial britânica.

“O módulo Beagle 2, que pensávamos estar perdido desde 2003, foi encontrado na superfície do planeta, resolvendo o mistério”, explicou a agência num comunicado.

O módulo, de conceção britânica, deveria aterrar no planeta Marte a 25 de dezembro de 2003, após seis meses de viagem, no quadro da missão europeia Mars Express, mas desapareceu completamente dos radares. Foi declarado definitivamente perdido a 06 de Fevereiro de 2004.

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“Para a minha mãe, até para mim, é um sonho. Nunca imaginei ter um irmão que viesse a ganhar três bolas de ouro, um madeirense, da nossa terra, ganhar tudo isto e ser da nossa família” (…) É uma coisa do outro mundo, ter um irmão que foi considerado três vezes o melhor do Mundo”. As declarações de Hugo Aveiro, irmão de Cristiano Ronaldo, foram publicadas na página oficial do Facebook do União da Madeira.

 

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Não tinha completado 5 anos quando a mãe a inscreveu nas aulas de dança e canto. A paixão de Sandra Rodriguez pela música é comum ao irmão Ricardo, com quem partilha o palco há mais de 20 anos. Apesar de ambos terem nascido na Venezuela foi na Ribeira Brava, em 1994, que a dupla encetou a sua carreira conjunta, numa ‘Festa Latina’ e por intermédio de um familiar. A experiência correu bem e no regresso, depois de mais algumas atuações na República Bolivariana da Venezuela, o apoio de duas pessoas com influência no meio (Fernando Damas e Rui Urbano) lançou-os para uma carreira musical sólida.

“Desde então, andamos sempre colados. Há quem pense que somos marido e mulher”, conta Sandra.
Em total sintonia, Sandra e Ricardo dizem-se realizados por contribuírem para a divulgação da língua portuguesa, não apenas na Venezuela, mas em todos os países por onde já atuaram. “O carinho das pessoas é muito gratificante. Sentimo-nos felizes por podermos transmitir uma mensagem. Mesmo sendo o país pequeno, Portugal deixou a sua marca um pouco por todo o Mundo”, afirma a jovem cantora.

Este Natal, os jovens artistas conciliaram as festividades com a divulgação do seu novo álbum, o quinto. “Foi um Natal muito especial passado com os nossos pais. O meu pai não passava cá a Festa há 54 anos”, declara Sandra, revelando-se algo desiludida com as decorações natalícias da capital da Madeira.

NOVO ÁLBUM LANÇADO EM BREVE

O novo álbum de Sandra e Ricardo Rodriguez conta com quatro canções gravadas na Madeira e deverá ser lançado no segundo trimestre deste ano. “Temos uma canção gravada com os Xarabanda, outra com Carina Freitas, Vânia e João Mendonça”, refere Ricardo que se declara muito satisfeito com o resultado final.
O quinto álbum desta dupla de irmãos será brevemente concluído na Venezuela, onde Sandra e Ricardo conciliam a carreira artística com a actividade jornalística e publicitária, respectivamente.

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Passar mais tempo a navegar na internet do que a ver televisão é uma tendência que espelha, na perfeição, o enraizamento das novas tecnologias no quotidiano das pessoas. Os portugueses não são exceção e parecem estar já mais do que adaptados aos gadgets. Prova disso é a conclusão do estudo realizado pela Nova Expressão, em parceria com a Marktest.
Os resultados do estudo revelam que, em média, cada português passa 4,2 horas online e apenas 3,1 horas a ver televisão, mas daqui é importante salientar três aspetos: o primeiro é que o tempo que passam ligados à Internet pode ser mais elevado se o seus empregos assim o exigirem; o segundo é que alguns portugueses optam por assistir a programas televisivos por plataformas digitais, já o terceiro refere-se, também, à tendência de ‘double screen’.
E o que é o ‘double screen’? É o hábito de estar a ver televisão e estar online ao mesmo tempo, seja no computador, no telemóvel ou no tablet. E tem tendência a acontecer durante os programas de horário nobre, que são comentados em tempo real nas redes sociais. O consumo de internet e televisão em simultâneo é frequente em 56% da população nacional.
Fonte: www.noticiasaominuto.com

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Na visão de futuro da Mercedes, os carros conduzem sozinhos e, já que ninguém precisa de estar com as mãos no volante e os olhos na estrada, funcionam também como uma luxuosa sala de estar móvel.

A marca revelou nesta terça-feira, na Consumer Electronic Show (CES), em Las Vegas, um protótipo chamado F 015 Luxury in Motion. Por ora, não passa de um conceito, sem planos para ser produzido.

No interior do carro de aspecto futurista, quatro grandes poltronas brancas giram de forma a que os ocupantes possam estar virados uns para os outros. Vários ecrãs estão ao dispor dos passageiros e podem ser usados com toques, gestos e, para algumas funcionalidades, simplesmente com o movimento dos olhos. Os condutores podem virar a cadeira para a frente e assumir a condução. Luzes na frente e traseira mudam de cor, para indicar aos outros carros se o veículo está em modo manual ou automático.

Com um aspecto mais convencional, este modelo já fez vários quilómetros de estrada, mas ainda em testes. Porém, a marca tem à venda um modelo equipado com várias funcionalidades para assistência na condução: por exemplo, é capaz de parar e arrancar em situações de filas de trânsito, mantendo uma distância de segurança e poupando o condutor à monotonia do “pára-arranca”.

Fonte: Jornal Público

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Adelino Pimenta / Subintendente do Comando Regional da PSP/Madeira

A sinistralidade rodoviária é um mal do presente, que persiste em manter-se no nosso quotidiano e não se vislumbra uma cura ou antídoto que o combata eficazmente. Todos nós conhecemos alguém que já foi interveniente ou foi vítima de um acidente e as dramáticas consequências daí resultantes.
Este aliado da morte está constantemente à espreita, à espera de apanhar a sua próxima vítima, em qualquer via ou caminho, em qualquer ponto do Globo.

Segundo um estudo efectuado em 1999 pela Organização Mundial de Saúde, a sinistralidade, que era então a 9ª causa de morte entre os humanos, passará para o 3º lugar dos flagelos mortais no ano 2020, logo a seguir às depressões graves e às doenças coronárias.
Já apelidada de “Peste Negra do Século XXI”, infelizmente parece não ter sido encontrada nenhuma vacina para o combate à sinistralidade nos próximos anos.

O automóvel, meio de transporte e factor de socialização, pode tornar-se uma arma mortal porque, quando utilizado indevidamente, conduz à violência e ao crime, muito especialmente se o condutor se deixar levar por sensações de prazer e risco.
As estatísticas não mentem. Portugal é um dos países europeus com taxas de sinistralidade mais elevadas da Europa e a Madeira, embora com uma dimensão numérica menor, não foge a esta triste regra.

A SINISTRALIDADE NA MADEIRA EM 2014:
– 2353 acidentes;
– 11 mortos;
– 67 feridos graves (os que ficam internados, pelo menos um dia nos hospitais);
– 857 feridos ligeiros (os que não recebem internamentos hospitalar);
– 3757 veículos envolvidos.

Em todos os acidentes rodoviários, na sua maioria resultado de comportamentos incorretos, há sempre consequências desagradáveis a lamentar: danos materiais; sequelas físicas e psíquicas ou até a morte de alguém.

OS MELHORES RESULTADOS ESTATÍSTICOS EM TRÊS DÉCADAS

Não há estatísticas exatas sobre o número de veículos existentes nesta Região Autónoma, estimando-se que esse número varie entre os 100 e os 120 mil.
Apesar de que o ano transato foi aquele que revelou melhores resultados em mais de 30 anos, não devemos esquecer a quantidade de veículos novos que entram anualmente no espaço regional e a quantidade de novos títulos de condução, que em cada ano habilitam novos condutores, e que vão avolumar o trânsito rodoviário.

A consequência mais dramática (a morte), resultante dos comportamentos incorretos por parte dos condutores, tem um número muito elevado na nossa Madeira. De facto há acidentes, quase inexplicáveis, que deixam marcas muito profundas e insanáveis em inúmeras famílias madeirenses.
Uma coisa é certa: a grande maioria seria evitável, sem grande esforço, bastando unicamente que condutores e peões se comportassem de acordo com aquilo que é normal e aceitável, cumprindo minimamente as regras de trânsito.

“Não existe melhor cura que a prevenção”.
Sandro Kretus

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Recém eleito secretário-geral do PSD-Madeira, Rui Abreu – antigo chefe de gabinete de Albuquerque – descreve um partido mobilizado para as eleições regionais e unido.

“O que aconteceu no PSD-M foi um momento histórico, mas agora há que centrar todas as forças no maior desafio que vamos ter pela frente: as eleições regionais. Estamos já a trabalhar a tempo inteiro para que consigamos atingir o nosso objetivo que passa por vencer as eleições regionais”, afirma.

Rui Abreu diz não ter dúvidas de que o PSD de Albuquerque vai responder “aos anseios de todos os madeirenses e portossantenses. Em resposta ao líder do PS-Madeira, Victor Freitas, que acusou o atual líder social-democrata de não apresentar propostas próprias, o secretário-geral considera que o socialista só pode andar distraído.

“O PSD apresentou as suas propostas. Victor Freitas anda distraído porque ainda há pouco tempo no Congresso do partido, quer na cerimónia de abertura, quer na de encerramento, essas propostas foram faladas. Mais: uma das nossas propostas – a redução de jackpot – já foi cumprida. Agora, vamos apresentar as nossas propostas no programa de Governo”, sublinha, em declarações ao AgoraMadeira.

Focado no Partido Social Democrata, Rui Abreu lembra que se seguem semanas muito intensas de trabalho, sendo certo que o seu partido vai, garante, manter uma máxima: “Vamos respeitar toda a gente e os outros partidos, pelo menos aqueles que nos respeitam!”

19 anos com Albuquerque e um longo curriculum

Em 1986, Rui Abreu já era chefe de gabinete do presidente da Câmara do Funchal, na altura liderada por João Dantas. Seguiu-se Virgílio Pereira e depois Miguel Albuquerque, ao lado de quem se manteve durante 19 anos.

Com a vitória de Albuquerque nas eleições para a liderança do partido, Rui Abreu mereceu a confiança do novo líder para assumir funções de secretário-geral do PSD-Madeira.

“É um desafio aliciante e de grande responsabilidade. Mas já tenho alguma experiência e ter experiência de vida é sempre um fator positivo”, realça o secretário geral social-democrata, sublinhando a importância do novo ciclo que se abriu recentemente no partido.