Arrancou o campeonato e penso que o Nacional está mais equilibrado do que no início da época anterior.
Mais equilibrado em termos financeiros com as vendas do Marco Matias e do Lucas João e também mais equilibrado em termos desportivos. Efectivamente, não obstante estas duas saídas que deverão ter sido devidamente colmatadas com as chegadas do Salvador Agra e também do brasileiro Gustavo, o plantel parece mais equilibrado. Digo “parece” porque nunca sabemos como vai ser exactamente o rendimento dos jogadores.
Acresce que existe também uma modificação no meio campo com o não regresso do Tiago Rodrigues. É uma situação que estava prevista porque o atleta não era e nunca iria ser jogador efectivo do Nacional. Por isso, é sempre um risco receber jogadores emprestados que ficam dependentes da vontade do seu clube. Neste caso concreto, o Nacional procedeu à contratação de atletas que estavam já referenciados no Campeonato Brasileiro, casos de Néné Bonilha e Zezinho (este também com o intuito de fazer esquecer o egípcio Saleh Gomaa).
O defesa esquerdo Marçal já tinha substituto no plantel – Sequeira – tendo sido ainda contratado o atleta Mauro.
Estamos prontos para a nova época!
Nota final para um facto curioso: o verdadeiro estádio “comercial” é o do Nacional tendo já sido contratualizada a sua utilização pelo União em cinco jogos da Liga Portuguesa. Acresce que esta contratualização é feita para propósitos desportivos, dando corpo ao principal escopo de uma infra-estrutura desportiva (aliás, foi para fins desportivos – só assim poderia ser – que a Região apoiou a sua concretização).