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Cristina Cunha / Nutricionista e Dietista

As frutas são alimentos protetores, reguladores e ativadores das funções vitais. Isto porque a fruta é rica em vitaminas, minerais e fibras, bem como os micronutrientes essenciais, que fazem da fruta um bem tão vital à nossa saúde. Comer fruta é, por isso, essencial à saúde e bem-estar da população.

A acção benéfica dos frutos no nosso organismo é intensa e variada. Pela sua natureza, a fruta possui uma potente acção preventiva de vários cancros, tem benefícios sobre a flora intestinal que regula o trânsito intestinal, bem como o funcionamento da vesícula biliar.

Comer fruta auxilia substancialmente a regulação do colesterol sanguíneo com o consequente benefício em termos de doença cardiovascular. Pela sua elevada densidade nutricional e baixa densidade energética, a fruta torna-se um interessante instrumento na ajuda do controlo de peso e combate da obesidade.

Alguma das propriedades das frutas, nomeadamente a luta contra o envelhecimento precoce e a acção preventiva de vários cancros, devem-se ao elevado nível de antioxidantes. Estes antioxidantes que combatem os radicais livres (moléculas oxigenadas, tóxicas, produzidas pelo nosso organismo como resultado de diversos factores como fumar, exposição a raios solares, stress, poluição, e que originam danos ao nível celular, alguns deles irreversíveis e que podem mesmo levar à morte celular) são, assim, responsáveis pelas propriedades protetoras que fazem da fruta um bem tão vital à nossa saúde

Para além dos antioxidantes, temos também nas frutas as vitaminas A, C e D. Existem centenas, talvez milhares fitoquímicos, que ocorrem naturalmente nas frutas. Os caratenóides e os flavonóides são exemplo deste tipo de substâncias presentes nas frutas. Os fitoquímicos são objecto de estudo intenso devido aos seus potenciais benefícios para a saúde, no entanto é necessário ter muito cuidado com a confeção porque as más praticas podem prejudicar à absorção dos mesmos.

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Com 25 jornadas disputadas, as duas equipas madeirenses na Liga ainda acalentam uma ténue esperança de conseguirem o apuramento para a Liga Europa, mas a história não é favorável, quer ao Marítimo, quer também ao Nacional. Senão vejamos.

O Marítimo soma agora 30 pontos e nas temporadas em que consegui apurar-se para as competições europeias teve a seguinte pontuação nesta altura do campeonato: 37 pontos em 1997/1998; 33 pontos em 2000/2001; 38 pontos em 2003/2004; 34 pontos em 2007/2008; 31 pontos em 2009/2010; e 48 pontos em 2011/2012.

As únicas exeções aconteceram em 1992/1993 (26) e 1993/1994 (28), pese embora estes números não devem ser tidos em conta para análise já que então cada vitória valia dois pontos e não três como atualmente.

Ou seja, nos seis apuramentos europeus conseguidos pelo Marítimo com a vitória a valer três pontos só em 2009/2010, com 31 pontos, é que houve uma maior proximidade com a pontuação atual, à 25ª jornada. Então, os verde-rubros só confirmaram a ida à Europa na última jornada, com uma vitória fora diante do V. Guimarães, Marítimo que era comandado por Mitchell Van Der Gaag que rendeu durante a época Carlos Carvalhal.

NACIONAL COM DIFERENÇA DE PONTOS AINDA MAIOR

Os alvi-negros não têm tantos apuramentos europeus em relação ao Marítimo, mas em quase todas as vezes que conseguiram ir à Europa tiveram números mais altos nesta altura do campeonato: 40 em 2003/2004; 43 em 2005/2006; 43 em 2008/2009; 34 em 2010/2011 e 38 em 2013/2014.

Assim, das cinco vezes que o Nacional conseguiu o apuramento europeu, a época onde houve uma maior proximidade pontual com a pontuação atual à 25ª jornada foi em 2010/2011, curiosamente, uma ida à Europa que foi carimbada com Ivo Vieira no comando dos alvi-negros, ele que foi render Predrag Jokanovic à frente da equipa alvi-negra. Nessa temporada, o Nacional foi a Aveiro vencer o Beira-Mar na última jornada e assegurou mais uma ida à Liga Europa.

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Um excêntrico bilionário de Nova Iorque foi detido depois de ter confessado acidentalmente, durante a filmagem de um documentário, ter morto três pessoas, nomeadamente a sua mulher, uma amiga e um vizinho, crime pelo qual foi absolvido.

A rede HBO estava produzindo um documentário sobre Robert Durst, de 71 anos, suspeito de envolvimento em três mortes misteriosas. Ele foi questionado sobre a morte de uma amiga no ano 2000. Após a entrevista, sem saber que o microfone continuava ligado, foi ao wc e, falando sozinho, admitiu ter “morto todos eles”.

A emissão do documentário foi concluída no domingo e incluiu as declarações de Robert Durst em que, a falar consigo próprio na casa de banho, com o microfone a gravar, admite ter morto as três pessoas.

“Aí está, você foi apanhado”, sussurrou para si mesmo Durst. “O que diabos eu fiz? Matei todos eles, é claro”, disse ainda.

Durst era suspeito  de ter morto a sua primeira mulher, Kathleen, em 1982. Ela desapareceu depois de passar o fim de semana na casa de campo do casal. Mais tarde, o bilionário foi considerado suspeito na morte de Susan Berman que seria testemunha na investigação sobre o desaparecimento da sua esposa.

Em 2001, Durst foi julgado por suspeita de ter morto e esquartejado o vizinho Morris Black e de ter jogado os pedaços do corpo no mar. Durst foi absolvido pelo júri após alegar legítima defesa.

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Edward Parker, um eletricista inglês, recuperou a sua carteira pessoal 65 anos após a ter perdido no Palácio de Lambeth, a residência oficial do Arcebispo de Canterbury, líder da Igreja Anglicana.

O eletricista  não percebeu que sua carteira caíra atrás de uma estante de livros medieval quando consertava os estragos causados pelos bombardeios  da Segunda Guerra Mundial. 65 anos depois, porém, Parker recebeu o objeto pessoal de volta, depois de a carteira ter sido encontrada por um pedreiro que realizava trabalhos de restauração no palácio.

As costuras e o couro sofreram danos, mas fotos de família, recibos, cartões de identidade e mesmo o resultado de um exame de um raio-x do tórax, feito em 1948, foram preservados.

Aos 89 anos, Parker sofre de demência, mas reconheceu a carteira, mostrando satisfação especial por ter recuperado as fotos de família.

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O Madeira Island Ultra Trail está a crescer cada vez mais mas os madeirenses parecem ainda revelar pouco conhecimento sobre o evento. O AgoraMadeira foi à rua ouvir a população sobre a prova mais internacional e, porventura, mais participada da Região.

Carlos Gouveia

“Já ouvir falar disso! É qualquer coisa que vai acontecer na serra, não é? Ouvi vagamente sobre o evento da parte de um atleta que vai participar e pelo que me apercebi a ideia é atravessar a ilha, certo? Se calhar vou tentar saber mais alguma coisa sobre isso através da internet. Pelo que ele me falou vem muita gente de fora, por isso deverá ser bom para turismo. É porque não é só os que vêm de fora participar, são também os outros que vêm por arrasto.”

Cidalina Ferreira

“Não sei o que é. Nunca ouvi falar! E quando é? Ainda dá para participar? Isso é tipo rali mas com pessoas. Mas tudo o que seja para trazer pessoas de fora é bom para a economia da Madeira.”

Fátima Gouveia

“Nunca ouvi falar disso mas por aquilo que me está a dizer acho interessante. É uma boa oportunidade para que os que vêm de fora conhecerem a Madeira, dando ao mesmo tempo a conhecer a outras pessoas. Parece-me um evento que pode promover bem a nossa ilha, mostrando a natureza e toda a beleza da Região. E nós precisamos disso.”

Rui Alberto

“Madeira Island Ultra Trail? O que é isso? Não sei o que é mas deve ser qualquer coisa relacionada com corrida. Já ouvi falar muito por alto, mas não vou ter muito interesse em acompanhar. O meu trabalho também não o permite.”

Miguel Figueira 

“Sim, sei o que é. Não vou participar porque parece-me ser muito exigente em termos físicos mas reconheço potencial ao evento. Pelo que li, este ano vai haver ainda mais atletas de fora de vários países, o que é bom para a promoção da nossa ilha.”

José Sousa

“Sinceramente nunca ouvi falar desse evento. Não ligo muito a desporto, por isso não dou grande relevância a isso.”

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João Luís Lomelino / Ex-diretor para o futebol do Marítimo

Hoje, o meu tema é sobre treinadores.Imodestamente, posso afirmar que tenho uma certa experiência nesta área, pois desde que integrei as diversas direções do Marítimo colaborei com 22 treinadores: (14 portugueses, 3 brasileiros, 2 suecos ,1 espanhol , 1 holandês  e 1 russo).

Como podemos imaginar, os métodos de trabalho foram bastante diferentes. Inicialmente, os treinos versavam grandes jornadas físicas com treino de conjunto a meio da semana, mas com a chegada de novos conceitos os treinos por sectores foram sendo implementados e mais tarde com o novo princípio de que as equipas deveriam jogar mais compactas chegou-se aos treinos em curtos espaços de terreno para que os jogadores resolvessem mais rapidamente, com mais técnica e em menos área de acção.

Ressalvado o devido respeito pela opinião diversa, considero que o treino de conjunto será sempre obrigatório. Por exemplo: um jogador não irá realizar passes a longa distância, cruzamentos correctos e remates certeiros se não o fizer com muita regularidade durante a semana num quadro semelhante ao do jogo.

Também se revolucionou o treino físico: deixou-se os longos “cross” semanais e as subidas das bancadas a correr e os treinos de (pré-época) nas praias, (que tantos problemas “trouxeram” aos joelhos dos jogadores). A nova vaga trouxe os treinos físicos, sempre acompanhados de bola que proporcionam ao jogador um maior prazer mental/psíquico , dando-lhes preparação e técnica ao mesmo tempo.

Assisti a este desenvolvimento de métodos e questionei muitas vezes os treinadores para assimilar as suas ideias, conhecimentos e competências, embora nem todos tenham sido muito acessíveis em partilhar estas questões, talvez para resguardar a respetiva sabedoria. Do meu ponto de vista, a maior dificuldade de um treinador não é o treino diário, nem as convocatórias, mas a relação com os jogadores, compreender as suas atitudes e tirar o máximo rendimento de cada um, assim como as correcções tácticas durante os jogos: são nesses momentos que se faz a selecção entre os bons e os menos bons .

Para terminar, vou responder a uma pergunta que me fizeram muitas vezes, “Quem foi o melhor treinador do Marítimo?” A resposta foi e é Lazaroni, embora em termos de postura, conhecimentos e simpatia tenho sempre como referência o Prof. Nelo Vingada.

Ser treinador não é uma profissão fácil, porque muitas vezes tem que assumir indevidamente o mau desempenho dos seus jogadores, e menos fácil se torna quando os Presidentes, os Diretores, os adeptos e os comentadores/jornalistas pensam que dominam a técnica do futebol, o que é muito frequente.

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Subiu para 49 o número de vítimas mortais no acidente com um autocarro de turismo, ocorrido no sábado, em Campo Alegre, no Estado de Santa Catarina, no sul do Brasil. Uma queda numa ravina com 400 metros foi a causa da tragédia que causou ainda sete feridos.

Entre os passageiros, houve 10 sobreviventes. O autocarro transportava um grupo de evangélicos para um encontro religioso no estado do Paraná.

No autocarro, viajavam quatro crianças que foram levadas para um hospital infantil e que ainda aguardam a identificação dos familiares.

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Espetáculo solidário realizou-se, na passada sexta-feira, no Centro de Congressos do Casino da Madeira e teve casa cheia, com a presença de 650 pessoas, permitindo à entidade organizadora, a Cáritas Diocesana do Funchal, angariar 6 mil euros. Uma mostra da solidariedade dos madeirenses.

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Um dia depois do estrondoso êxito do espetáculo solidário “Há Estrelas que Brilham”, José Barbeito, presidente da Cáritas Diocesana do Funchal, falou ao AgoraMadeira sobre o cenário atual do trabalho de instituição na Madeira marcado pelo atingir do limite máximo de pessoas apoiadas.

“Com o aparecimento da crise, em 2011 os números começaram a subir e foram subindo ao longo dos anos ao ponto de termos atingido o limite em 2014”, explicou o responsável dando conta dos números atuais.

“Abrangemos atualmente 3000 pessoas. Damos entre 300 a 350 apoios alimentares por mês e no apoio dado em roupas, os valores chegam aos 30 mil euros mensais”, realçou, agradecendo aos madeirenses pela “grande solidariedade” que têm demonstrado.

José Barbeito sublinhou que os apoios são também dados em medicação e que a Cáritas também ajuda no acompanhamento para outras instituições.

Os limites máximos no número de pessoas apoiadas são fixados porque dependem sempre de outras três entidades: o Banco Angolano de Investimento, as farmácias, ou, neste caso, os protocolos estabelecidos com as farmácias, e, por fim, o Fundo Social da Cáritas Portuguesa.

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O cenário de incertezas da economia brasileira, com queda no crescimento, desvalorização da moeda e aumento da inflação, está a levantar receios nos investidores portugueses, noticiou, ontem,  a Lusa, citando  presidentes de Câmaras de comércio no país.

Entre os citados, o presidente da Câmara Brasil Ceará, José Maria Zanocchi considerou que o impacto nas transações com o país afeta principalmente nos investimentos de longo prazo e que o cenário de incertezas limita maiores investimentos. “Os empresários estão a esperar para ver como o Brasil vai resolver esse nó”, disse à agência noticiosa.

Os números apontam para uma recessão de 0,66% em 2015 – desvalorização crescente da sua moeda face ao dólar e aumento da inflação. Para conter as dificuldades, o governo lançou programas de ajuste fiscal, com aumento de impostos, mas enfrenta uma forte contestação da oposição e de parte dos partidos do arco do poder para aprovar projetos.

Zanocchi realçou que, devido à desvalorização do real, as exportações portuguesas para o Brasil ficaram menos competitivas, mesmo com a perda do euro. Por outro lado, a situação cambial levanta também oportunidades, principalmente para quem tem sede no Brasil e exporta para outros mercados.

Também para António Coradinho, presidente da Câmara Portuguesa de Comércio na Baía,  as incertezas dos investidores portugueses estão a afetar o ramo imobiliário e já se nota, no comércio tradicional, uma retração nas vendas de produtos como bacalhau, azeite e vinho.

“O real desvalorizado deixa os produtos importados mais caros, e as pessoas diminuem a compra”, afirmou Coradinho, que realçou que outros setores, como o turismo, acabam incentivados pelo atual panorama.