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Astrofísicos captaram a imagem do planeta gigante VHS 1256b, que é o planeta extrassolar mais próximo da Terra do qual se conseguiu, até hoje, obter imagens e um espectro, divulgou o Instituto de Astrofísica das Canárias, Espanha.

O VHS 1256b tem um tamanho semelhante a Júpiter, mas uma massa 11 vezes superior à do maior planeta do Sistema Solar, e orbita uma estrela anã vermelha que está a 40 anos-luz da Terra.

A distância a que o exoplaneta está da Terra e o seu brilho permitiram aos cientistas estudá-lo com detalhe.

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A cidade de Vancouver, no Canadá, passou a ter, desde o último sábado, uma escultura que homenageia o português Joe Silvey, natural da ilha do Pico, nos Açores, e que, na década de 1850, deixou o arquipélago para viajar em busca de ouro até à região da Columbia Britânica, onde acabou por ficar.

A escultura está situada num dos maiores jardins da cidade, o Stanley Park, e que, de acordo com a autarquia, “comemora o início das interações entre os Europeus e os Povos das Primeiras Nações”. A obra tem quatro metros de altura e foi feita em madeira banhada em bronze, sendo da autoria do artista Luke Marston, descendente do descobridor português.

A obra retrata também Khaltinaht e Kwatleematt, duas mulheres aborígenes com quem Joe Silvey casou e com as quais veio a constituir família.

“É a herança da nossa família e não só. É, também, a herança da comunidade portuguesa, das comunidades das Primeiras Nações e, na sua essência, do Canadá”, explica o autor da escultura Luke Marston, que incluiu, igualmente obra os 11 filhos de Silvey, o seu navio de caça à baleia e até uma vinha que levou de Portugal e que continua a crescer em Vancouver.

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Rúben Ferreira continua neste momento a ter mercado no estrangeiro, apurou o AgoraMadeira, e a saída do Marítimo no final desta temporada deverá ser irreversível.

O clube verde-rubro pretende lucrar com a venda de um dos principais ativos do plantel mas tal só irá acontecer se a transferência for realizada precisamente no fim desta época.

Tudo porque o lateral madeirense termina o contrato com o Marítimo em 2016, o que significa dizer que em Janeiro do próximo ano poderá já se comprometer com algum emblema de forma a sair a custo zero no final da próxima época, a de 2015/2016.

Com o Marítimo a precisar de verbas como nunca para a conclusão do estádio e também para não correr riscos, tudo se conjuga para que Rúben Ferreira possa ser transferido muito brevemente, caso, naturalmente, a proposta agrade a todas as partes.

SAÍDA QUASE ACONTECEU EM JANEIRO PARA A…TURQUIA

O AgoraMadeira sabe que o lateral esquerdo esteve muito perto de ser vendido no último mês de Janeiro para um clube da Turquia, mas as negociações não se concluíram porque os valores da transferência acabaram por não convencer a administração verde-rubra. Uma verba que, segundo apurámos, andou perto de um milhão de euros.

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Filipe Rebelo / Presidente da delegação regional da Associação Portuguesa de Deficientes

“Lembra-te de respeitar aqueles que encontrares quando fores a subir, pois serão os mesmos que encontrarás quando vieres a descer” (Frase do Testamento, proferida recentemente pelo Papa Francisco). Uma frase que se reflete na sociedade atual na perfeição, quer seja a nível pessoal ou profissional.

Deparamo-nos diariamente com situações que nos levam a questionar o modo como interagimos com as pessoas, os preconceitos, a falta de sensibilidade e a falta de respeito para com o próximo. Assisti recentemente a um acontecimento que me levou a pensar neste assunto.

No fim de semana, estava eu num café bem conhecido no Funchal a lanchar, quando entrou uma senhora de alguma idade, que me pediu uma moeda. Respondi que uma moeda não lhe dava, mas que teria todo o gosto em lhe oferecer um café, ao qual a senhora aceitou de bom grado. Sentou-se numa mesa e pedi-lhe o café.

Qual o meu desagrado, quando vejo o proprietário a expulsá-la do estabelecimento, com a justificação de que a senhora não podia ali estar pois “cheira mal”. Tive de intervir e questionar ao proprietário se ela não será uma cliente como todos os outros? Contudo, ele respondeu que ela já tem “historial” ali e que “cheira mal” e incomoda os clientes.

Respondi-lhe que hoje é a senhora que está naquela situação, amanhã poderá ser ele ou até eu. Devemos respeitar o próximo, apesar de todas as suas limitações ou situação de vida. Ninguém é melhor que ninguém!

O mesmo se aplica no campo profissional. Na sociedade atual, exigente ao nível do emprego, as pessoas atropelam-se por um cargo. Fazem o que for preciso para lá chegar, incluindo promessas, manipulações, traições, tudo por um lugar ao sol. Contudo, esquecem-se que até a própria sombra desaparece no escuro.

As competências, a lealdade, e o respeito são colocadas de lado. Porém, um dia, se descerem, vão encontrar as mesmas pessoas que encontraram quando subiram na vida/estatuto. E caberá a essas mesmas pessoas a decisão de olhar-lhe na cara ou de se manter firmes nas suas convicções, continuando a sua vida até então, respeitando-se a si próprio.

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Plantel de juvenis com o presidente do CF Carvalheiro Pedro Araújo (a meio).
Plantel de juvenis com o presidente do CF Carvalheiro Pedro Araújo (a meio).
Pedro Araújo, presidente do Carvalheiro:
Balanço a 2013/2014
“O balanço ao desempenho do futebol jovem do CF Carvalheiro na presente época é altamente positivo, atendendo a dois aspectos: em primeiro lugar, a qualificação da nossa equipa de iniciados para a Divisão de Honra daquele campeonato em 2015/16 que, por decisão da AFM, passará a ser organizado em duas divisões, o que é um feito assinalável para um clube que se estreou na época transacta; em segundo lugar, a época ficou marcada pela estreia da nossa equipa de juvenis, com o Carvalheiro a aumentar assim a sua representatividade no futebol jovem federado madeirense.”
Pedro Nóbrega, mais conhecido por "Pedrinho", jogador dos iniciados
Pedro Nóbrega, mais conhecido por “Pedrinho”, jogador dos iniciados
O futuro
“Na próxima época, a aposta é participar em todas as competições de futebol jovem na vertente de futebol de 11, através da inscrição da equipa de juniores, que se juntará assim aos iniciados e aos juvenis. No futuro, pretendemos que a equipa sénior seja constituída por um número significativo de atletas oriundos das equipas de formação, criando assim uma mística e uma identidade própria.”
Plantel de iniciados:
Guarda-redes 
Rodrigo Escórcio
André Freitas
Defesas
Bruno Pimenta
Tiago
Mauro
André Teixeira
Lucas
José
Luís Henrique
Médios
Diogo
Leandro
Miguel
Fábio
Pedro
Hugo
Cova
Igor Teles
Avançados
Camacho
Magalhães
Afonso Ferreira
Luís Câmara
Afonso Sousa
Equipa técnica
Emanuel Mendonça (treinador)
Nuno Barreto (treinador adjunto)
Zé Diogo (mais à esquerda), Diogo Sousa, Rúben Caires, Rui Agrela e Vitor Oliveira
Zé Diogo (mais à esquerda), Diogo Sousa, Rúben Caires, Rui Agrela e Vitor Oliveira
 Plantel de juvenis:
Guarda-redes
Brazão
Capita
Defesas
Roberto
Rúben
Olim
Nuno
Marcelo
João Pereira
Médios
Emanuel
Diogo Fernandes
Pedro
David
Diogo
Ismael
Vítor Oliveira
Isaías
Avançados
Aguiar
Agrela
Miguel
José Carvalho
Vítor Camacho
Equipa técnica
Miguel Chaves (treinador)
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O certame arranca este sábado, pelas 17 horas, no figurino habitual: música regional, a exposição do limão e prémios para os melhores produtos.

Chegar à freguesia da ilha, em Santana, é enfrentar curvas e contra-curvas, circundadas por natureza e paisagens agradáveis. Na XIV edição, a Exposição Regional do Limão é apenas mais um protesto para viajar até esta pacata e bonita terra, aproveitar as paisagens, usufruir de um passeio e, se for o caso, saborear uma poncha regional feita na hora.

Apesar de não ser um dos maiores arraiais da ilha, há quem não dispense a ida à ‘Festa do Limão’, um evento que se concentra nas imediações da igreja, dando grande destaque ao folclore madeirense e ao despique.

“Gosto de cá vir. É uma festa pequena, mas as pessoas são simpáticas e o convívio é muito salutar”, explica o santacruzense Nélson Correia que, todos os anos, se desloca com um grupo de amigos à Ilha.

Saúl e João Luís Mendonça atuam este domingo
A XIV Exposição Regional do Limão arranca este sábado, pelas 17 horas, com um debate intitulado ‘Produtos da Madeira: procura e promoção’, seguindo-se, pelas 20 horas, um concurso de dança que contará com a participação de grupos oriundos do Faial, Gaula, Câmara de Lobos, Quinta Grande, São Jorge e posteriormente a cerimónia de entrega de prémios. Pelas 22h30, atua o Grupo de Teatro da Casa do Povo da Ilha ‘Montreal Band’.

No domingo, às 12 horas, decorre a atuação de João Luís Mendonça e uma hora depois terá lugar a missa dominical. Durante a tarde, a freguesia da Ilha promove ainda um desfile da Associação de Animação Geringonça e, pelas 14 horas, a cerimónia de entrega de prémios aos agricultores.

Para as 15 horas, está marcada a ‘Festa de Despique Madeirense’, acompanhada pelo Grupo de Acordeões da Casa do Povo da Ponta de Sol e Amigos da Farra, seguindo-se, pelas 16h30, a atuação do artista nacional Saúl Ricardo.

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Carina Ferro / Gestora de Projetos Comunitários

Tenho ouvido muito falar sobre “dignificar” aquilo que se faz na Assembleia Legislativa Regional. Sim, episódios existiram que mancharam o trabalho que lá se tentava fazer. Mas não tomemos a parte pelo todo. É o mesmo que assumir que todos os políticos são maus, incapazes, ladrões ou corruptos só porque se provou que alguns, sim, o eram. É ainda pior, é como assumir que todos os médicos são maus por termos sido mal atendidos nas urgências do ainda para ser ex-hospital público.

Em tempos idos de Jardim, nem tudo eram rosas. Mas a ALRAM era digna. A falta de dignidade foi protagonizada por criaturas que, felizmente, estão bem identificadas pelo povo madeirense. E a esses falta-lhes dignidade, sem dúvida.

Os madeirenses sabem bem quem os desonrou depois de lá estarem. Aqueles que pouco ou nada fizeram pela Madeira, estavam lá, tiveram a oportunidade, e não a agarraram. Resultado? Melhor democracia. Às vezes menos é mais. Este é um desses casos.

Novos protagonistas surgiram, é uma nova era. Abril teve outro significado para muitos e, para os demais, não significa nada. É a liberdade, senhor, é a liberdade! E o povo sempre teve essa liberdade, o povo sempre decidiu. Quem não quis fazer parte da escolha não pode queixar-se por não estar satisfeito com o que recebe, sempre me disseram. Também é certo que quem nos trouxe até aqui já lá não está (salvo raras excepções igualmente bem identificadas pelos madeirenses), e o desnorte discursivo de quem se habituou a apontar desmesuradamente o dedo, tem agora um espelho à sua frente. Que desafio, senhor, que desafio!

Não serão todos, certamente, capazes de colocar a mão na consciência e, mais importante ainda, de colocar mãos ao trabalho, mas fui ensinada a dar o benefício da dúvida e podem contar com, pelo menos, isso. Comecem, mas comecem a sério. Não comecem com discursos frágeis de dignificar algo que só não foi digno porque a democracia assim o permitiu. É complicada, a democracia. Tão complicada quanto necessária.

E, hoje, a democracia parlamentar praticamente chegada em braços de abril fragilizou não o legado de Jardim, mas o legado de todos aqueles que estão na oposição. É preciso cuidado. Às vezes, nem tudo o que reluz é ouro. Mas se calhar, só se calhar, os novos tempos podem trazer algo de bom, seja de quem governa, seja de quem está na oposição. Que se respire democracia, que se sinta abril, que se deixe entrar o sol.

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O trânsito automóvel foi cortado em ambos os sentidos na Ponte 25 de Abril depois de ter sido encontrado pelas 18h50, no tabuleiro superior da estrutura, um “embrulho suspeito”.
Segundo  a Rádio Renascença que avançou com a notícia, uma equipa de inactivação de engenhos explosivos deslocou-se para o local para proceder a averiguações.
O quarto pilar da ponte, no sentido Lisboa-Almada, está completamente fechado ao trânsito.Em actualização

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Ivo Vieira começa a ganhar o estatuto de “rei” dos empates já que desde que passou para a frente do comando técnico, o Marítimo somou cinco empates em oito jogos, curiosamente todos por 1-1 e três deles foram alcançados no estádio dos Barreiros.

Aliás, na Madeira, para o campeonato, Ivo Vieira só conseguiu mesmo vencer no jogo de estreia, que aconteceu a 8 de Março diante do Paços de Ferreira, com o Marítimo a triunfar por 2-1. Seguiram-se três empates consecutivos, todos com o mesmo resultado: 1-1: primeiro com o Vitória de Setúbal, depois com o Nacional e, por fim, este domingo com o Arouca.

Certo é também que neste ciclo de oito jogos à frente do Marítimo para a Liga, Ivo Vieira também só perdeu por uma vez e logo com o Sporting.

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O título de vice-campeão europeu de canoagem conquistado pelo madeirense David Fernandes na distância de 1000 metros em K4 foi um dos pontos altos da última semana. O AgoraMadeira falou com o coordenador da modalidade no Clube Naval do Funchal sobre mais este bom resultado para a modalidade.

David Fernandes é treinado pelo selecionador nacional mas o dia-a-dia do canoista é acompanhado bem de perto por Humberto Fernandes, coordenador da modalidade no Clube Naval do Funchal.

“Este ano, o nível competitivo está mais forte do que nunca porque é ano de Jogos Olímpicos, mas não tenho dúvidas que o K4 tem grandes condições futuras. Ele são candidatos a campeões do Mundo e a conseguirem uma medalha olímpica. É claro que a este nível, tão forte, o mínimo erro pode ser fatal, por isso eles terão sempre de estar no máximo das suas capacidades”, analisa o técnico em declarações ao AgoraMadeira

Humberto Fernandes destaca a importância de o K4 manter o ritmo na Taça do Mundo que se realiza já no próximo dia 15 em Portugal, competição à qual se segue os Jogos Europeus no Azerbaijão, de 14 a 16 de Junho.

O passaporte para os próximos olímpicos terá de ser conseguido no Campeonato do Mundo que se realiza em Agosto. “Os oito primeiros no Mundial têm presença garantida nas olimpíadas”, lembra o técnico que espera que o título de vice-campeão europeu sirva de alerta para o novo Governo Regional.

“Que esta seja mais uma chamada de atenção para quem manda no desporto porque temos atletas de alto nível e não temos condições na Madeira para treinar. E o David está neste momento a treinar na Madeira. Há uma política fraca de apoio às atividades náuticas, até porque atletas destes vão aparecer muito raramente. Terá de haver uma reestruturação de apoios!”, avisa. Humberto Fernandes nota que a canoagem está acrescer muito em Portugal e que “a Madeira está a perder o comboio.”

A UM TRIZ DO TÍTULO

O K4 1.000 composto pelo madeirense David Fernandes, Fernando Pimenta, João Ribeiro e Emanuel Silva mostrou estar na forma habitual – em oito competições ao longo dos anos, foi a sete pódios – e só perdeu para a República Checa, que ‘roubou’ aos portugueses o título mundial em Moscovo em 2014 e agora, em casa, voltou a ser um pouco mais forte.

O quarteto tem composto a tripulação portuguesa claramente mais consistente em termos de resultados internacionais e ontem falhou o ouro por apenas 872 milésimos de segundo, depois de 2.58,152 de prova: o bronze foi para a Espanha.

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