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Rúben Andrade já renovou o contrato com o União da Madeira, o que significa que em 2015/2016, o médio madeirense vai estrear-se na Primeira Liga.

Depois de Élio Martins, o União da Madeira acaba de assegurar a continuidade de mais um jogador importante, outro madeirense, por sinal: Rúben Andrade, capitão de equipa dos azuis e amarelos, renovou o contrato por mais uma época.

O médio organizador de jogo fez uma das melhores temporadas de sempre da carreira tendo tido enorme influência na equipa. O “patrão” do União em campo e especialista em bolas paradas fez 49 jogos e marcou sete golos.

Rúben Andrade nunca conheceu outro clube na carreira e por isso, tendo em conta que o União há 20 anos que não jogava ao mais alto nível no campeonato português, a época de 2015/2016 vai marcar a estreia absoluta do jogador na Primeira Liga, aos 32 anos.

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Tiago Góes Ferreira / Apresentador de televisão

Estou ansioso pelo próximo episódio da novela BOMBOM IBÉRICO! Depois das cenas escaldantes entre Julen e Jorge em pleno relvado da luz, o galã basco partilhou a sua mágoa pela falta de honestidade do seu rival grisalho e companheiro de viril penteado.

O clima ficou pesado depois daquela tremenda cena de ciúmes de Jorge com um dos pupilos de Julen… El Quaresma! Aquele sentido abraço irritou Julen, que há meses que evitava demonstrações de carinho com o 7 azul e branco, numa tentativa de conquistar o seu coração. Porque já reza a sabedoria popular: Quanto mais me bates, mais gosto de ti! E Jorge, um coração mole, tinha que estragar tudo e brincar daquela maneira com os seus sentimentos.

Julen não aguentou o ciume e disse o que tinha a dizer a Jorge. Mas Jorge não percebeu, afinal minguas não é o seu forte e a solução só podia ser aquela: movimentos vis e bruscos misturando tango com fandango! Brincou com o fogo e o amor é fogo que arde sem se ver. Agora Julen pede uma manta para tapar a chama ardente que incendiou o seu coração latino.

Nos próximos episódios, depois da vingança de Julen, maroto, que andou a piscar o olho ao menino Nolito, invocando memórias de um passado ainda fresco, é a vez de Jorge desferir o derradeiro golpe. Contratar Adrian Lopez para roupeiro do Benfica em mais uma adaptação infernal!

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Higino Faria / Investigador de história da arte, património e turismo cultural

 “Competitions are for horses, not for artists.”

Béla Bartók

Nunca como agora esteve na ordem do dia falar em herança cultural como fator de desenvolvimento económico. Através das “industriais culturais” operadores e agentes turísticos “fazem-se a ela”. Guias encaminham turistas por ruelas de urbes antigas cujos nomes poucos do ramo sabem explicar e falam do “manuelino” como arte inventada às 6 da manhã de Janeiro na viragem de quinhentos do ano mil. Taxistas e outros ágeis guias falam de cercos de Cruzados de “raça lusa”, puros como os cavalos do Ribatejo, mencionam alguns poetas “alienados” e ainda metem, no mesmo contexto, o futebol, o fado e Fátima “ao barulho”.

Na cidade de Lisboa o património daquela que foi nos primórdios da globalização a “Nova Iorque” da Europa está mesmo na moda (apesar dos cerca de cinco mil imóveis históricos devolutos) e, dentro das “ilhas museológicas” ao ar livre que a cidade criou, os seus operadores turísticos e entidades museológicas satisfazem “o consumo das massas” provenientes de Aquém e de Além Pirinéus, Ásia e Novo Mundo – só a Tap, coisa de que já ninguém sabe muito bem de quem é; terá, recentemente, manchado o imaculado brilho da “Muy Nobre Cidade de Lisboa” bem como da “Invicta Cidade do Porto”…

O compasso dos tempos é veloz e incoerente, e, por isso, muito incerto para quem não acerta passo com as opções que tornam pessoas com faculdades inatas para a vida cultural em simples “desperdício dos tempos”, tempos em que os “aparelhos políticos” tem “obsolescência programada” e a pólvora colorida com que se faz a “guerra dos tronos” hodiernos e se provocam outras “querelas conjugais” pode ser promovida no computador ou no smartphone “à mão”.

“Hoje em dia”: mero truque semântico ao serviço político das “elites” para manter o fatalismo conveniente; há menos emprego…Resulta, pois, que cada vez mais o efémero e o descartável se sobrepõem aquilo que é perene e duradouro, basta mencionar o conceito moderno de upgrade: nos “gadgets”, nas “máscaras sociais” e noutras coisas afins… A pressa de se fabricar “um produto” é tão veloz como o processo de deflação, tudo vale na corrida ao ouro da ilusão. Até a crítica, antigamente considerada de modo substancial por quem era alvo dela e esta cultivava, vale menos que a mais doce e “inocente” das indiferenças.

Nos mais antigos municípios rurais – polos da democracia medieval portuguesa – os serviços turísticos e os sectores de produção tradicional são esquecidos pelos governos e vistos como empecilhos ao crescimento económico, isto é, ao investimento estrangeiro que, por sua vez, contínua a atirar muitos portugueses para a sujeição às taxas de juro desonestas porque muito desiguais dentro de “países parceiros”. A globalização, outra coisa que não, definitivamente, a utopia da “aldeia global”, é quase um “novo deus” que tem por advogado vários diabos, e em nome do qual se violam princípios, atropelam pessoas e o meio ambiente.

O estado é assim duplamente frágil e servil em matérias onde deveria ser “forte”, isto é, ele próprio “competitivo”, consigo mesmo: na justiça financeira e na criação de uma economia verde e amiga das boas tradições. Cada vez mais as suas instituições destituem-se dos nobres valores da educação e da cultura pública, encobertas por um véu de hipocrisia generalizada onde os incultos, os piores iconoclastas, são os “economistas” disfarçados de “políticos sofisticados” que definem, “cooperativamente” e à frente de estatísticas encomendadas nas quais já ninguém confia; a “política cultural do país”, os mesmos que tanto aplaudem como contribuem para segregar e marginalizar a cultura social e de intervenção, seja nos bairros arruinados ou no “vazio” dos auditórios.

As nossas indústrias tradicionais definham, só prosperam as mais subsidiárias do “marketing global”: entre o gosto, low cost, de “burguês pedante, mas avaro, e um “novo-riquismo” despesista, mas fatela, ao modo “Casa dos Segredos”; promovido por uma classe de “aristocratas assalariados”: sardinhas, azeite, queijos, vinho, doçaria. Ainda assim a nossa pesca afunda-se, a agricultura de subsistência, a melhor e mais saudável; é mal promovida, o verdadeiro artesanato extingue-se, e a nossa arquitetura popular também.

É bem possível até que um turista atraído à Madeira fique na dúvida se o nosso cristológico Galo de Barcelos feito na China nasceu numa capoeira da Fajã da Ovelha se em Trás-os-Montes. Uma vez mais a culpa não é dos nossos irmãos Galegos, nem de outras gentes do mundo: quem “nos depena” nunca “pula a cerca”. Enfim, coisas de “etnologia” e “folclore inventado”, coisas do país “pobre e desinstruído”, a “oeste” do grande progresso que “bancários competitivos”, atentos e “iluminados observadores”, mais outros tantos negociantes cosmopolitas de Lisboa, Londres ou Berlim nos quiseram trazer.

A isso e tudo o mais o regime agradece, porém apela a que outros venham ver o que por cá já poucos são os que sabem fazer, cada vez menos segundo os costumes e saberes antigos que nos conferiram identidade e soberania. As pessoas idosas que levantaram o país debaixo de ditadura (o país que a torneira da euforia consumista e despesista escoou e agora ainda escoa com os mais ricos a ganharem dez vezes mais que os mais pobres;) já não são ouvidas e no lugar delas sábios e outros “socráticos executivos”, com formação em neosofismo, comandam os seus destinos do modo mais vaidoso e desumano a partir do “todo o poderoso facebook” e de outros sensacionalistas canais de media. Entretanto, vemos a bolha imobiliária depois de estoirada arrastar ainda arquitetos para o desemprego, muitos dos quais vítimas da falácia perniciosa de que “bom arquiteto” só de raiz constrói.

No Funchal, chamada por alguém noutro século “Piccoli Lisbona”, e apesar da bem-sucedida “ilha cultural” da Zona Velha, mais alguns projetos estudantis de louvar e outros projetos camarários (onde se podem incluir conferências de reabilitação acompanhadas em surdina pelos “homens das promessas”) e o trabalho normal dos órgãos de governo, nem estratégias de conservação integrada à vista, nem bons operadores turísticos no âmbito cultural, muito menos visitas em série com critério e proveito pedagógico e económico algum, sobretudo para os comerciantes e mesteirais que continuam a acreditar e a dinamizar os seus núcleos históricos. Há que imitar Lisboa, sem lhe copiar os erros…

Grave é faltarem, ainda, as importantes “cartas de património”: arquitetónico, urbanístico, etnográfico, literário, etc; que felizmente podem sempre dar o certeiro tiro no pé de algum insuspeito e ambicioso projeto de “interesse público”!

Edifícios com “estórias para contar” ameaçam ruir, há toda uma cidade histórica devoluta – tão decrépita como decrépito estava o governo que cessou funções. Estimam-se às dezenas os imóveis com mais de cinquenta e cem anos abandonados à mercê dos elementos, votados ao esquecimento; enquanto promissores “CEO” andaram anos alvitrando as melhores jogadas nas “sedes palacianas” de competitivas “Parcerias Público-Privadas” para, entre outras coisas, aformosearem as casas, moradias de luxo e ruas onde moram.

Já em relação aos simpáticos turistas e madeirenses que pela cidade deambulam, muitos contornam a “Esquina do Mundo”, desembocam na “Praça do Povo” e depois lá vão, seguindo o peripatético “roteiro” com a “memória de peixe” ativada, ver o muito mal orçamentado e insólito “corpo apático e contraturado” que representa, alegadamente, um extraordinário futebolista nascido no Funchal, mas “criado em Lisboa”.

Em simultâneo a “muito idosa” Capela de São Paulo (contígua à casa onde viveu um poeta “qualquer” da história da nossa cultura recente…) continua a aguardar que alguém se lembre dela, nos tempos onde importa mais evitar que algum “camarada chinês” perca uma ação na bolsa dos falsos valores imobiliários do que preservar as melhores e mais instrutivas das nossas avoengas riquezas: “capelinhas” e outras “devoções” mundanas de “passeio público”, que por sinal só importam quando brilha a expetativa da reabilitação pomposa e o obséquio dos “ilustres visados” de ultima hora…

Gente empreendedora e muito orgulhosa do progresso e, neste capítulo, do nosso riquíssimo “catálogo do passado”, “catálogo” que às tantas pode servir de pretexto para a “liberalização” de novas “eutanásias patrimoniais” e, com elas, desnecessárias urbanizações (custeados com os dinheiros honestos através das tramoias da banca) onde habitarão pessoas requintadas, finas e “eternas”, mas culturalmente amnésicas e com uma visão totalmente desfocada do passado.

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O presidente do Marítimo olha com grande confiança para a final da Taça da Liga inédita desta sexta-feira mesmo que do outro lado esteja o campeão nacional Benfica.

Carlos Pereira acredita que o Marítimo pode fazer história hoje! “Tenho grande confiança nos nossos atletas e claro que acredito que podemos vencer esta Taça. A equipa trabalhou muitíssimo bem durante a semana, retificou alguns erros que forma cometidos no último jogo e tem a esperança de vencer o Benfica. Caso contrário, nem sequer estaríamos aqui. Queremos levar a Taça para a Madeira!”, assegurou, esta tarde em Coimbra.

Confrontado sobre as principais dificuldades que espera esta noite, o dirigente foi claro. “Temo toda a equipa do Benfica, se olharmos à qualidade, à quantidade e ao valor orçamental, temos que temer por todos. Mas também não tenho dúvidas de que depois de a nossa equipa entrar no relvado vai dar tudo para vencer. Estamos aqui devido ao trabalho que foi desenvolvido ao longo da época, pela grande ambição dos nossos atletas”, sublinhou.

Sobre o formato da Taça da Liga, Carlos Pereira gostava que fosse ainda mais aliciante do que é atualmente.

“Há quem diga que a Taça da Liga não é bem regulamentada, mas penso que quem diz isso é porque já não está em competição. Estou de acordo que esta Taça da Liga deveria dar apuramento para as competições europeias. É uma jovem competição, que tem de ganhar maturidade, mas os seus dirigentes não a podem denegrir e têm que lhe dar o destaque que merece para que, juntamente com as instâncias que regulam o futebol, a possam levar a um patamar europeu”, desejou.

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O Representante da República para a Região Autónoma da Madeira, pretendendo associar as gerações mais novas às comemorações do dia 10 de Junho, instituiu em 2013 o concurso “Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas”.

No corrente ano, o Júri de avaliação, designado pelo Representante da República e constituído pelos escritores Irene Lucília Mendes de Andrade e Agostinho Lídio Gonçalves Araújo e pela professora Maria Eduarda Campos Teixeira Silva, reuniu nas instalações do Gabinete do Representante da República – Palácio de São Lourenço, para apreciar e classificar os trabalhos apresentados, aos quais deliberou atribuir a seguinte classificação:

1º. Prémio – Sofia Lara Alves Henriques, aluna do Colégio de Santa Teresinha

2º. Prémio – Ana Carolina Basílio Vieira Lemos, aluna da Escola Jaime Moniz

3º. Prémio – Maria João Gonçalves Silva, aluna da Escola Francisco Branco

O júri decidiu atribuir as seguintes menções honrosas: Leonor Santos Campos Jesus (Bartolomeu Perestrelo), Maria Freitas Oliveira (Escola Jaime Moniz), Alice Inês Rodrigues Bettencourt Mimoso (Francisco Franco).

Os textos serão lidos pelos seus autores na cerimónia de entrega de prémios que terá lugar no Palácio de São Lourenço, no dia de 6 de Junho, pelas 16h00, com a presença do Representante da República e do Secretário Regional de Educação Jorge Carvalho.

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“Para mim, está tudo em aberto nesta final! É um jogo só, o adversário é um dos grandes clubes da Europa, por isso será difícil mas no futebol não existem impossíveis. Estou bastante otimista na conquista da taça!”, assegura Ewerton, símbolo do Marítimo, em conversa com o AgoraMadeira.

O antigo guarda-redes verde-rubro, recorde-se, foi uma das grandes figuras da final da Taça de Portugal no jogo frente ao Sporting. Agora, mesmo à distância no Brasil, continua a acompanhar bem de perto a atualidade verde-rubra.

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O azulejo português vai candidatar-se a Património da Humanidade da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). A intenção foi anunciada pelo secretário de Estado da Cultura Jorge Barreto Xavier aquando da recente inauguração da nova sala no Museu Nacional do Azulejo (MNAZ), em Lisboa.

O governante revelou que a candidatura será agora lançada e que o Estado espera que “venha a ser bem sucedida”. A preparação ficará a cargo da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) em parceria com o Laboratório Nacional de Engenharia Civil e a Comissão Nacional da UNESCO/Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Concretizando-se a elevação do azulejo português a Património da Humanidade “será certamente muito importante para uma maior sensibilização da sociedade para a necessidade de conservação desta forma de expressão artística”, focou Jorge Barreto Xavier.

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Carlos Góis / SETAA e Dirigente da UGT Madeira

Por variadas  e muito importantes razões (obviamente controversas, também!…) –  e não tendo conseguido resistir aos recentes acontecimentos marcados pela última famosa greve de 10 dias da “nossa” TAP – esta minha segunda reflexão para o AGORAMADEIRA incidirá sobre a temática das greves.

Não pretendendo aflorar as razões que (pro)moveram um setor de pilotos, alguns dos seus colaboradores – outros há, como os tripulantes assistentes de cabine, bordo, terra, etc -, limitar-me-ei tão somente a considerar e refletir sobre alguns dos aspetos que acho de enorme importância relativamente a esta polémica etapa de vida laboral.

E seja aqui ou em qualquer parte do Mundo – principalmente onde exista um tecido produtivo que congregue interesses capital + trabalho (empregadores/empregados) – obviamente esse direito (greve)  está institucionalmente consagrado por leis e regulamentos.

Mas numa interessante curiosidade, historicamente a palavra greve origina-se do francês greve, com o mesmo sentido, proveniente da Place de Grève, em Paris, na margem do Sena, outrora lugar de embarque e desembarque de navios e depois, local das reuniões de desempregados e operários insatisfeitos com as condições de trabalho.

O termo grève significa, originalmente, “terreno plano composto de cascalho ou areia à margem do mar ou do rio”, onde se acumulavam inúmeros gravetos. Daí o nome da praça e o surgimento etimológico do vocábulo, usado pela primeira vez no final do século XVIII. (…)” – in Wikipédia, a enciclopédia livre. Dir-se-á, grosso modo, que, em geral, a consumação do ato greve é um direito que assiste a todas as pessoas documentadamente contratadas que (em)prestam os seus saberes a uma entidade a troco de um valor monetário base, entretanto por si formalmente acordados.

Dito de outra forma. Objetivamente, e para que a sua efectivação resulte em sucesso ou eficácia laboral, esta não poderá ser um ato isolado de um trabalhador (por sua iniciativa/espontaneidade), na certeza porém de a sua atitude só resultar em conjuntura coletiva/concertada.

Entendo que a greve não é um ato para infringir ou contabilizar prejuízos, mas antes sim para recuperar dignidades e projetar proveitos para todos, sejam trabalhadores, empregadores, público em geral ou consumidores em particular. Em jeito de ‘brincadeira séria’, direi que ‘mais vale um bom , sensato/decisivo, diálogo social entre ‘mãos’, entre trabalhadores e empregadores, do que uma ‘greve no ar’.

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A edição de 2015 do Rali Vinho Madeira, que vai para a estrada de 30 de Julho a 1 de Agosto, foi esta tarde apresentada na sede do Club Sports Madeira e promete trazer grandes motivos de interesse para os amantes do automobilismo, apesar da previsível ausência de pilotos estrangeiros.

São 205 quilómetros divididos por 19 provas especiais, com um dos grandes destaques a ser o regresso da classificativa-espetáculo da Avenida do Mar, na quinta-feira à noite.

“Uma avenida que oferece agora condições extraordinárias e que irá certamente dar uma boa imagem da Madeira e da prova”, sublinhou o presidente da Comissão Organizadora do RVM Paulo Fontes.

As únicas duas provas especiais que se mantém idênticas a 2014 são a Ponta do Pargo e o Rosário, sendo que todas as outras ou foram encurtadas ou são mesmo novidades, como é o caso da Ponta do Sol.

Devido à realização em simultâneo do Open da Madeira em golfe, a partida da classificativa do Santo da Serra será feita após o campo de golfe. “Por uma questão de segurança, decidimos tomar essa decisão”, realçou Paulo Fontes.

COM AMBIENTE NOTURNO

Algumas classificativas – Super-especial da Avenida do Mar, Cidade de Santana 2, Ribeiro Frio 2 e Terreiro da Luta2 – vão realizar-se à noite para «dar ambiente noturno, que foi sempre do agrado de todos os madeirenses» e o parque assistências ficará situado no porto do Funchal, nomeadamente no cais sul do molhe da Pontinha, a partir da passagem do túnel. Nota ainda para o facto de este ano haver lugar a briefing obrigatório com os pilotos que não comparecerem a serem penalizados financeiramente.

Em relação à parte financeira, Paulo Fontes assegura que nos próximos dias irá assinar o contrato-programa com o Governo Regional para o apoio à prova na ordem dos 300 mil euros, valor idêntico ao ano anterior.

“No total, temos um orçamento de 400 mil euros e as outras provas têm orçamentos de 2 milhões de euros, por isso é impossível pensar em voos mais altos”, confessava o dirigente referindo-se à possibilidade de o RVM voltar a não contar com a presença de pilotos estrangeiros.

“Vamos manter-nos com muita força para que o Rali Vinho Madeira continue a ser falado na FIA como um dos melhores ralis de asfalto, mas as condições financeiras não permitem apostar mais. Enquanto não houver incentivos para que haja pilotos estrangeiros a participar é difícil ter pilotos de fora, mas há pilotos a quererem vir à Madeira e não é pelo facto de o rali não estar no Campeonato da Europa que não vêm”, assegurou.

A este propósito o líder máximo da organização lembra o sucesso da edição de 2014. “O rali do ano passado foi muito competitivo mesmo com a prata da casa. Se os tivermos cá novamente vamos ter um bom rali.”

DIRETOR REGIONAL DE DESPORTO DESTACA A PROMOÇÃO TURÍSTICA DO EVENTO

David Gomes, o novo diretor regional de Juventude e Desporto, destacou o papel promocional do destino Madeira do RVM, mesmo não tendo pilotos de fora.

“Estão lançados os dados para se assistir a mais uma grande prova de automobilismo. Ainda com algumas limitações, este será um grande espetáculo automobilístico. Quero destacar a promoção turística e o facto de este evento ser sempre um bom cartaz promocional além fronteiras”, salientou, destacando em especial dois aspetos na próxima edição: “A prova noturna, por um lado, e por outro, a espetacularidade da nossa Avenida do Mar, o que vai promover bem a cidade do Funchal”, concluiu.

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“A ilha mágica de CR7”. É este o título do prestigiado jornal espanhol que na edição desta terça-feira faz referência, com algum destaque, ao regresso do União da Madeira à Primeira Liga.

“O Funchal, a cidade que viu nasceu Cristiano Ronaldo, conseguiu um feito ao inscrever três equipas na máxima categoria do futebol, numa cidade com uma densidade populacional muito baixa”, refere o jornal espanhol, comparando a capital da Madeira à capital do país.

“Um feito de que se podem orgulhar poucas cidades em Portugal e que só é mesmo possível em Lisboa, com Benfica, Sporting e Belenenses”, acrescenta, complementando: “Apesar de pequeno, o Funchal tem sido uma referência no panorama futebolístico português e foi a terra onde CR7 deu os primeiros passos no futebol!”

A peça inclui ainda declarações do presidente do Conselho de Administração da SAD do União da Madeira Filipe Silva e do presidente da Câmara do Funchal Paulo Cafôfo.

A “Marca” lembra ainda que este não é a primeira experiência do União na Primeira Liga e faz referência à última passagem, que aconteceu há 20 anos.