Authors Posts by .

.

22095 POSTS 2 Comentários

0

O União da Madeira informou, esta quinta-feira que renovou contrato, por uma temporada, com o jogador Zarabi.

O defesa central integra o plantel azul e amarelo desde a época 2013/2014, tendo iniciado a sua carreira no RC Kouba, da Argélia.

Zarabi representou o Turku da Finlândia por dois anos e passou também pelo Arouca, Leixões, Belenenses e V. Setúbal.

0

Começando pelo passado do Marítimo, ficou desde logo uma ideia em relação à utilização do estádio dos Barreiros, antigamente. “A equipa profissional só podia treinar uma hora e apenas duas vezes por semana, em 1957”, recorda, o presidente do Marítimo, lembrando que a construção do campo da Imaculada Conceição, em Santo António avançou com dinheiro do próprio clube.

“O campo foi feito com valores angariados pelo Marítimo para a construção do estádio da Imaculada Conceição e para o arrelvamento do recinto. Dez anos mais tarde viemos a ser compensados. Fez-se jurisprudência ao Prémio Europa que mais tarde foi retirado. Em 1994/95, aquando da primeira participação numa prova europeia, foi atribuído um prémio para compensar o que tinha sido feito”, recorda, Carlos Pereira.

Sobre o presente, uma garantia: “Temos de ser sérios na abordagem com os outros, porque gerir o que é dos outros para os outros é bem mais fácil. Se errar não perdemos nada mas perdemos todos nós. Temos de olhar sempre para os nossos sócios e trabalhar para eles!”

E para crescer ainda mais, o líder verde-rubro não tem dúvidas do que é necessário. “Quanto mais ecletismo tivermos, trabalharmos na formação e quanto maior lealdade tivermos com a massa associativa e qualidade nas infraestruturas, teremos muito mais para beneficiar, para dar e poder receber.”

O Marítimo movimenta atualmente 3000 atletas em 26 modalidades. Tem 200 profissionais a trabalhar, um colégio com 300 alunos e “único em Portugal.”

OS CORTES CRESCENTES DO GOVERNO REGIONAL

O novo Governo Regional decidiu cortar nos apoios públicos em 10 % para a nova época, mas Carlos Pereira faz questão de lembrar: “Foi retirado este valor e nós somos compreensivos. Preparamo-nos ao longo dos tempos para essa redução e já nos retiraram 60 % dos apoios públicos”, lembra, apontando para o futuro e para o novo estádio do Marítimo.

“O estádio é comercial e vai ter muita atividade. Terá a mesma, ou mais atividade do que o Complexo de Santo António que tem mais de 1000 pessoas por dia a frequentar a instalação. O novo estádio ainda não está concluído mas está a ser pago pelo Marítimo. Curiosamente, quando era velho ninguém queria e agora que está a ficar bonitinho todos querem morar lá dentro!”, conclui.

0

Foi de forma peremptória que Carlos Pereira pôs o dedo na ferida no que toca à relação dos pais com os filhos no que respeita aos escalões de formação.

“Há anos que andamos a lutar para que seja possível que haja um horário escolar desportivo, numa manhã ou numa tarde para termos jovens a trabalhar sem a presença dos pais, que são um atrapalho ao trabalho de formação dos nossos atletas”, criticou, lamentando a situação atual “em que um aluno chega a casa às 22 horas e ainda tem de estudar.”

O presidente do Marítimo diz que o novo secretário da Educação releva abertura para resolver este problema “mas é preciso agir junto dos Conselhos Diretivos.”

Sobre o conceito de utilizador-pagador, o presidente do Marítimo deixou outra crítica aos pais. “No futebol há uma resistência muito grande dos pais que enquanto o filho treina são capazes de beber três cervejas mas depois não têm 10 euros para ele treinar.”

1

Paisagens de cortar o fôlego, tranquilidade, hábitos e costumes de outros tempos. O que é que os habitantes da Ilha têm e estão dispostos a partilhar? Descubra tudo sobre esta peculiar freguesia é o desafio lançado pelo roteiro ‘O nosso povo, a nossa marca’.

ilha
Foto Visit Madeira

Pode até ser banal nas localidades mais rurais, mas para muitos dos que vivem na cidade a possibilidade de molhar os pés num riacho límpido, meter as mãos na massa e confecionar um pão ou arrancar uma batata da terra vale ouro. E são precisamente experiências como estas que a freguesia da Ilha se propõe partilhar através do roteiro ‘O nosso povo, a nossa marca’.

António Trindade, presidente da Casa do Povo da Ilha, descreve o roteiro apresentado recentemente como “uma experiência única”, um “produto turístico genuíno e natural” que visa promover as vivências das tradições da freguesia de Santana e que assenta em segmentos como a gastronomia, ambiente, artesanato e a agricultura.

ilha2
Foto Casa do Povo da Ilha

Passar um dia na Ilha, experienciando a gastronomia tradicional, visitando explorações agrícolas, confecionando pão, entre outras atividades é possível pelo valor de 30 euros. O roteiro inclui ainda a participação em workshops de dança tradicional madeirense, experimentação da confeção de pão caseiro e um piquenique na Achada do Marques, numa operação que envolve diversas entidades e muita população local.

O roteiro deve estar em prática já no próximo mês de Julho, sendo que as inscrições individuais ou em grupos devem ser encaminhadas para a Casa do Povo da Ilha. Publicada está já uma versão em papel do roteiro turístico da Ilha, um documento que dá a conhecer todas as mais valias deste pequeno território situado em pleno coração da natureza.

0

Sancho Freitas / Diretor Financeiro do Marítimo

A propósito de economia…

Primeiro. O investimento externo, em áreas que conduzam à “lavra” e exportação de “inteligência”, é um dos poucos meios de que nos podemos valer para assegurar um crescimento económico emancipado e robusto. No mercado global, a 1000 Km da Europa continental – e com políticas de transportes que, até ver, agravam os constrangimentos da insularidade em vez de os atenuar -, não há muitos caminhos a seguir. O M-ITI pode ser um catalisador interessante. E deve ser potenciado. Bem como a agência para a captação de investimento exterior, se a memória não me atraiçoa, em tempos criada na dependência do IDERAM.

Segundo. Um dos oradores da conferência do Dia do Empresário Madeirense defendia a aposta na captação de turistas de idade mais avançada. Isto porque os estados sociais “produzem” cada vez mais reformados, com especial apetência por destinos com as características da Madeira. Ao contrário de outras correntes que defendem uma aposta em segmentos etários bem mais baixos. Turistas há muitos. E nichos de mercado também. Fundamental é ter objectivos claramente identificados, uma estratégia traçada e implementar medidas concretas e consistentes para a levar a cabo.

Terceiro. A partir de 1 de Setembro o Jornal da Madeira passa a ser pago. Com a medida, de per si, não concordo nem discordo. Mas se nesse dia o leitor, então também cliente, não percecionar diferença face ao produto gratuito da véspera, pode ser uma machadada fatal naquele jornal, enquanto projecto empresarial. Já lhe bastam os estigmas de que se tem de libertar.

A propósito de política…

Ainda sobre o JM. Pareceu-me inábil a forma como a tutela tratou publicamente a questão. Num primeiro momento anunciou uma nova equipa de gestão, expôs intenções mas também obstáculos, e nada de concreto sobre soluções. Numa questão há muito pensada e tratada. Mais. Dumping é uma prática proibida. Não deve ser invocada de forma estouvada, sobretudo quando em causa está a atuação de uma empresa pública.

Passos Coelho visitou a Madeira. E anunciou um novo modelo de subsidiação das deslocações aéreas, semelhante ao dos Açores. Nota positiva para o Governo Regional. E nota zero para o Primeiro-Ministro (que até gostava de ver reeleito). Não concebo que não tenha havido esta abertura para dialogar com o GR anterior. Nesta e noutras matérias. Durante demasiado tempo. Com elevado prejuízo para todos os madeirenses. Não é política, é politiquice.

A propósito de nada…

27 de Maio. Altos dirigentes da FIFA são presos por suspeitas de corrupção. Sepp Blatter é pressionado a se demitir mas não o faz. 29 de Maio. É reeleito e toma posse. 2 de Junho. Pede a demissão. Permanece no cargo mais seis a nove meses. Milagre da multiplicação…

Pires de Lima mantém a “expectativa” que da privatização da TAP pode resultar uma maior frequência de voos para a Madeira. Porque terá “mais capital, mais aviões e maior agressividade comercial”. Basta que sim…

0

E se a escola Francisco Franco tivesse um campo de relva sintética? Pois bem, a ideia parece ter “pernas para andar” e foi anunciada esta quarta-feira pelo presidente do Marítimo durante a 3ª Conferência do Movimento Associativo.

“Fizemos um protocolo com a escola Francisco Franco a vamos fazer o arrelvamento sintético daquele campo mas não retirando qualquer hora de trabalho aos alunos naquele espaço. A escola não perde uma hora e nós vamos ser utilizadores”, anuncia Carlos Pereira, revelando também que o Marítimo vai abrir uma secção de mar e ainda que o clube terá também golfe “no estádio dos Barreiros.”

0

Paisagens de cortar o fôlego, tranquilidade, hábitos e costumes de outros tempos. O que é que os habitantes da Ilha têm e estão dispostos a partilhar? Descubra tudo sobre esta peculiar freguesia é o desafio lançado pelo roteiro ‘O nosso povo, a nossa marca’.

ilha
Foto Visit Madeira

Pode até ser banal nas localidades mais rurais, mas para muitos dos que vivem na cidade a possibilidade de molhar os pés num riacho límpido, meter as mãos na massa e confecionar um pão ou arrancar uma batata da terra vale ouro. E são precisamente experiências como estas que a freguesia da Ilha se propõe partilhar através do roteiro ‘O nosso povo, a nossa marca’.

António Trindade, presidente da Casa do Povo da Ilha, descreve o roteiro apresentado recentemente como “uma experiência única”, um “produto turístico genuíno e natural” que visa promover as vivências das tradições da freguesia de Santana e que assenta em segmentos como a gastronomia, ambiente, artesanato e a agricultura.

ilha2
Foto Casa do Povo da Ilha

Passar um dia na Ilha, experienciando a gastronomia tradicional, visitando explorações agrícolas, confecionando pão, entre outras atividades é possível pelo valor de 30 euros. O roteiro inclui ainda a participação em workshops de dança tradicional madeirense, experimentação da confeção de pão caseiro e um piquenique na Achada do Marques, numa operação que envolve diversas entidades e muita população local.

O roteiro deve estar em prática já no próximo mês de Julho, sendo que as inscrições individuais ou em grupos devem ser encaminhadas para a Casa do Povo da Ilha. Publicada está já uma versão em papel do roteiro turístico da Ilha, um documento que dá a conhecer todas as mais valias deste pequeno território situado em pleno coração da natureza.

0

No Alentejo, a produção e transformação de figo da índia (tabaibo) é uma aposta em curso; empresa local tem sucesso na venda do produto como fruta fresca ou em polpa e das suas sementes produz óleo para fins cosméticos.

Teresa_Laranjeiro_figueira_do_diabo

Conhecidos na Madeira como tabaibos, o consumo dos figos da Índia pode ter caído em desuso por cá, mas no Alentejo há quem aproveite o fruto para os mais variados fins.

Teresa Laranjeiro estabeleceu-se perto de Arraiolos. Possuía uma quinta que queria rentabilizar e assim surgiu a Cactus Extractus. O projeto ‘nasceu’ há cerca de quatro anos para dar “rentabilidade à quinta que estava parada” e a escolha do figo da índia aconteceu “quase por acaso”, conta a empresária que diz ter chegado “à agricultura vinda da informática e da gestão”, mas ter revelado em si “a vontade de viver de e para a terra”.

Atualmente, a  CactusExtractus produz polpa de figo da índia e óleo das sementes: produtos biológicos 100% fabricados,  produzidos em Portugal e procurados sobretudo pelas indústrias alimentar e de cosmética biológicas.

Teresa Laranjeiro prevê produzir este ano cerca de uma tonelada de figos da índia, uma parte para vender como fruta fresca e a restante entra na sua fábrica para transformar o fruto em polpa e as sementes em óleo.

A produção deste óleo exige quantidades enormes de sementes, equipamento muito específico e muitas horas de mão-de-obra. O produto pode ser comprado na loja on-line da CactusExtractus. É distribuído em frascos de 15ml, em porcelana preta, com aplicador de roll-on e diz-se que faz maravilhas à pele inclusive no combate ao acne.

0
Foto RCM pharma

Mede apenas 2,5 centímetros, dispensa incisão cirúrgica e foi estreado segunda-feira em Portugal. Três doentes cardíacos do Hospital de Santa Cruz, em Carnaxide (Oeiras), foram dos primeiros nove pacientes ao nível mundial a serem tratados com o pacemaker mais pequeno do Mundo.

Foto RCM pharma
Foto RCM pharma

O Hospital de Santa Cruz, em Carnaxide, Lisboa, implantou pela primeira vez em Portugal o pacemaker mais pequeno do mundo, tornando-se um dos centros pioneiros a providenciar este novo dispositivo aos seus pacientes.

Segundo a equipa médica que procedeu ao procedimento, este implante marca uma nova etapa no tratamento das arritmias cardíacas já que é implantado diretamente no coração através de um procedimento minimamente invasivo, não sendo necessária incisão cirúrgica no peito e reduzindo o tempo de recuperação dos pacientes.

0

É o tema do momento no desporto da Madeira: a intenção do União em jogar no estádio dos Barreiros na próxima época, agora que o clube está de volta à Primeira Liga. O AgoraMadeira destaca alguns dos pontos mais relevantes da Resolução 551/2009 de 30 de Abril que agora voltou a estar na ordem do dia.

 

  1. O Cessionário (Marítimo) compromete-se a assegurar a afectação permanente do Estádio dos Barreiros aos fins de interesse público que justificam a cessão, sob pena de reversão do imóvel cedido.
  2. O Cessionário compromete-se a facultar a utilização do complexo desportivo existente e a construir, designadamente para efeitos de realização de eventos e actividades de interesse público, sempre que essa utilização seja requerida pela Cedente.
  3. Para efeitos do disposto no número anterior, o Cessionário compromete-se a garantir a utilização do complexo desportivo a erigir em eventos desportivos e culturais de âmbito regional, nacional ou internacional, designadamente:
  4. A Festa Anual do Desporto Escolar, incluindo todas as sessões de preparação e ensaio geral da mesma;
  5. A Festa Anual dos Jogos Especiais, incluindo todas as sessões de preparação e ensaio geral da mesma;
  6. Os eventos desportivos impostos pela qualidade de recinto desportivo alternativo de outros clubes que participem em competições nacionais;
  7. As competições em que estejam envolvidas selecções regionais ou nacionais;
  8. A final da Taça da Madeira;
  9. Os jogos das selecções regionais e nacionais;
  10. Os eventos desportivos de carácter regional, nacional, europeu ou mundial;
  11. A comemoração por ocasião da noite do Fim do Ano;
  12. Outros eventos e/ou actividades qualificadas como de interesse geral pela Região Autónoma da Madeira.

w) O Club Sport Marítimo da Madeira obriga-se a assegurar a afectação permanente do Estádio dos Barreiros aos fins de interesse público que justificam a cessão.

x) Enquanto contrapartida da cessão definitiva e gratuita e com vista a assegurar a necessária prossecução do interesse público, o Club Sport Marítimo da Madeira ficará adstrito, perante a Região Autónoma da Madeira, a um conjunto tipificado de obrigações e encargos.

y) O incumprimento pelo Club Sport Marítimo da Madeira das obrigações e encargos a que fica adstrito para com a Região Autónoma da Madeira determinará a reversão do Estádio dos Barreiros para o domínio privado da Região Autónoma da Madeira nos termos legal e contratualmente estabelecidos.

z) A Região Autónoma da Madeira não se demitirá das funções de acompanhamento e fiscalização da afectação do Estádio dos Barreiros a um fim de interesse geral e público.

bb) A deliberação de cessão definitiva do Estádio dos Barreiros ao Club Sport Marítimo da Madeira está compreendida no leque de atribuições da Região Autónoma da Madeira e, portanto, no conjunto de fins de interesse público reconhecidos por lei à Região, em matéria, designadamente, de infra-estruturas, espectáculos, divertimentos públicos, desporto e turismo (cf. alíneas d), i), r), s) e t) do artigo 40.º do Estatuto Político-Administrativo da Madeira).

g) A Região Autónoma da Madeira assegura, nos termos do contrato de cessão, o direito de utilização do Estádio dos Barreiros em eventos considerados de interesse geral.