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Gonçalo Santos / Profissional de comunicação

Aqui não se fala da Grécia. Está toda a gente demasiado ocupada a sobreviver, deve ser isso. Se calhar, quem acorda às quatro da manhã para apanhar um “chapa” e chegar ao trabalho às oito não tem tempo pra pensar na Grécia. Não conhece Varofakis, de Tsipras nunca ouviu falar, nem sequer Platão e Aristóteles querem dizer o que quer que seja.

Um dia apostei que toda a gente no mundo sabia quem era o Júlio César. O tipo conquistou meia Europa. Foi importante, assim uma espécie de super herói invencível que só os brutos apanharam em cilada, com a kriptonite da época.

Tinha bebido umas cervejas a mais, em Maputo, e achei de provar a minha teoria perguntando aos empregados do bar. O primeiro garantiu-me que sim, que era brasileiro e que jogava no Benfica. O segundo nunca tinha ouvido semelhante nome. Talvez conhecesse um Júlio. E um César. Mas os dois não eram a mesma pessoa.

Roma e Pavia não se fizeram num dia. Sobretudo, para quem não sabe onde é Roma, porque Pavia continua a não constar da maioria dos mapas. Aqui, Roma, Atenas, Berlim, Bruxelas e até mesmo Lisboa são pontos distantes de um mapa que é físico, mas que não é mental.

Nelspruit (acho que se escreve assim), alguém sabe o que é? Pois bem, é uma cidade de fronteira onde as “mamanas” vão abastecer-se para vender de tudo em Maputo.

Nelspruit. Komatipoort. A Suazi (lândia). Mandela e Samora. Nyerere. Nyusi, Gebuza. O Bob Marley em todas as barracas e o black power. Buffalo Soldier. Where the fuck is Kansas?

“Há dias foi dia” de referendo na Grécia. E daí? Amanhã vou “jobar” o dia todo. Apanho dois “chapas”. Vão estar 20 graus. Muito frio. O Verão parece que não chega e eu tenho de chegar até lá. Globalização? Vem da China, ou do Japão? Europa. É o sítio dos brancos. Varofakis? Conhece a Liza James, brada? Ele toca marrabenta? Boss, tô buédabisy. A tentar sobreviver.

Globalização? Vem da China, ou do Japão?

A Europa é o centro do mundo? Boss, tô buédabisy!

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Os Bombeiros Voluntários Madeirenses foram chamados, na tarde desta quarta-feira, pelas 17 horas, a um serviço pouco habitual.

Uma mulher entrou em trabalho de parto em plena Rua Fernão Ornelas e foi transportada de ambulância diretamente para a sala de partos do Hospital Dr. Nélio Mendonça.

A senhora começou a ter contrações e as águas rebentaram, o que obrigou a que todo o procedimento de transporte tivesse sido muito rápido de forma a não prejudicar o bebé.

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Três incêndios, todos estranhamente na mesma freguesia e em horas consecutivas durante a noite marcaram a madrugada desta terça-feira.

Assim, às 22.46, no Caminho das Courelas, os Bombeiros Municipais do Funchal foram chamados a combater dois fogos em mato, às 04.10, nova chamada agora no Caminho de Santo António, incêndio que foi detetado pela equipa da BIR da Polícia de Segurança Pública. Por fim, às 07.00, nas Courelas, houve novo fogo em mato.

Em todos os casos, as chamas foram combatidas em cerca de meia hora e contaram com a intervenção de cinco elementos dos Bombeiros Municipais do Funchal acompanhados por uma viatura pesada.

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Os Bombeiros Municipais do Funchal (BMF) foram chamados esta manhã, pelas 10 horas, ao Caminho do Laranjal, em Santo António, no Funchal, para acudirem um jovem de 24 anos em perigo.

A suspeita de intoxicação por comprimidos no interior da residência obrigou ao transporte imediato para o Hospital Dr. Nélio Mendonça.

Os BMF estiveram presentes com três elementos e uma ambulância.

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Sancho Freitas / Diretor financeiro do Marítimo

A propósito de economia…

Primeiro. A incerteza sobre o contexto é um entrave determinante ao investimento e ao crescimento económico. Apenas serve interesses especulativos. Isto a propósito da Grécia e fechado que está o referendo sobre a aceitação ou não das condições impostas pelos credores. Ganhou o “não”. Mas o resultado não é assaz relevante. Porque o escrutínio teve apenas propósito negocial. Se ganhasse o “sim”, o Governo Grego perdia fôlego. Se ganhasse o “não”, recuperava trunfos. Em bom rigor, o referendo serviu sobretudo para definir o semblante de um e de outro lado no início da ronda negocial seguinte. Em qualquer dos cenários, o problema base mantém-se. Os políticos discutem, em reuniões intermináveis, uma maleita financeira que apenas o crescimento económico pode cuidar de forma estruturada. Tudo o resto são pensos rápidos. E mais incerteza.

Segundo. No final de 2014 a dívida pública grega era de 316.900 milhões de euros, correspondentes a 185% do PIB. Na mesma data, a dívida pública portuguesa era de 224.477 milhões de euros. 128,7% do PIB. Em 31 de Março deste ano, a dívida pública regional era de 6.166 milhões de euros, valor que ronda os 150% do PIB regional (valores de 2013). Um grave problema financeiro. Que urge tratar, com dinâmica da atividade económica. Só conheço três maneiras de o fazer. Mais investimento, preferencialmente captado no exterior. Maior consumo dos particulares, de impacto sobretudo conjuntural. E mais exportações. Sendo que na Madeira pouco mais poderemos exportar do que serviços de base tecnológica.

Terceiro. Há alguns anos, um economista que nos visitou, que não consigo precisar, confrontado com a afirmação de que a distância dos grandes mercados era um pesado fardo para as empresas regionais, respondia de forma assertiva que, considerando as características do nosso tecido empresarial, assente em micro entidades de cariz familiar, de mão-de-obra intensiva, esse isolamento, mais que um constrangimento, era a sua proteção. Que, a atuar num mercado mais competitivo, as nossas empresas seriam “dilaceradas”. Ainda assim, acredito que esta circunstância não é um “fado” regional. Hoje começamos a ter uma geração de jovens empresários preparados para competir globalmente.

A propósito de política…

Primeiro. Festas, festivais e festanças. Esta parece ser a fórmula encontrada pelas autarquias para promover as pequenas economias locais. Por mais que me pareçam em número exagerado, a verdade é que a afluência de público teima em tirar-me a razão. E o papel das autarquias é precisamente este. Atuar e dinamizar os negócios à dimensão concelhia. Os comerciantes e o povo agradecem. E os artistas também.

Segundo. Antes de mais, faço uma declaração de interesses. Nunca votei PS. Mas António Costa é o maior flop da política portuguesa dos últimos tempos. Sem ideias. Com frases feitas, mais ou menos delirantes. Tudo se torna mais caricato porque ganha o PS num “assalto ao poder” orquestrado durante meses a fio, sob o epíteto de “salvador da pátria”. Os socialistas devem estar a tremer. E com razão. Mas se o PS ganhar as eleições, tremeremos todos. Pelo meio, Seguro e Sócrates disputam as maiores gargalhadas.

A propósito de nada…

Um milionário promove uma festa em casa. De repente, pede para parar a música e diz, olhando para a piscina onde cria crocodilos: – “A quem saltar para a piscina, atravessá-la e sair vivo do outro lado, ofereço todos os meus carros”. Ninguém o faz. Ele insiste:

– “A quem saltar para a piscina, atravessá-la e sair vivo do outro lado, ofereço todos os meus carros e os meus aviões”. Mais uma vez, ninguém o faz. E ele: – “A quem saltar para a piscina, atravessá-la e sair vivo do outro lado, ofereço todos os meus carros, os meus aviões e as minhas mansões”.

Neste momento, alguém salta na piscina. A cena é impressionante. Luta intensa, o destemido defende-se como pode, segura a boca dos crocodilos com pés e mãos, torce-lhes o rabo. Após alguns minutos de terror e pânico, o homem sai da piscina, cheio de arranhões, hematomas e quase despido.

O milionário aproxima-se, dá-lhe os parabéns e pergunta: – “Parabéns. Onde quer que lhe entregue os carros, ao aviões e as mansões”? – “Eu não quero, nem os seus carros, nem os aviões, nem as mansões”, ouve de volta.

Surpreso, o milionário pergunta: “Mas se você não quer nada do que ofereci o que quer então?”

– “Achar o (…) que me empurrou na piscina!”

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O acidente aconteceu por volta das 15 horas e envolveu um carro de cestos e um automóvel ligeiro, no Caminho do Monte, no Funchal.

O resultado foram quatro feridos: os ocupantes do carro de cesto (dois turistas estrangeiros na casa dos 50 anos) e dois carreiros.

Segundo informações dos Bombeiros Voluntários Madeirenses, os feridos considerados ligeiros foram transportados para o serviço de urgência da Clínica de Santa Catarina, no Funchal. 

 

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Uma mulher de 32 anos foi encontrada morta dentro de casa pelo marido. O drama aconteceu esta terça-feira na Fajã da Ribeira, no concelho da Ribeira Brava, um dia depois do aniversário desta jovem mãe. Segundo apurou o AgoraMadeira, há suspeitas de que a senhora possa ter tomado veneno.

A falecida estava de licença de maternidade e, segundo o relato de alguns vizinhos, poderia estar com depressão pós-parto, apesar de não haver certezas a esse respeito. Contudo, a relação normal entre o casal nunca terá indiciado de que poderia haver algum problema. “Eles davam-se bem. Eram um casal normal e ela não parecia ter problemas”, disseram-nos.

No momento da morte, a senhora encontrava-se dentro de casa com o bebé e quando o marido foi a casa almoçar, por volta das 13 horas, a mulher estava inanimada no chão enquanto o bebé chorava.

Foi este o cenário dramático que os três elementos dos Bombeiros Voluntários da Ribeira Brava encontraram quando chegaram à residência. A EMIR compareceu pouco depois ao local, tendo confirmado o óbito. A Polícia de Segurança Pública tomou conta da ocorrência.

Para além do bebé de apenas um mês e meio, a mulher deixou uma outra filha com cinco anos.

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O acidente aconteceu por volta das 11 horas desta terça-feira na via expresso, no túnel que liga a Ribeira Brava à Tabua. Duas viaturas estiveram envolvidas após um impacto violento que levou a que os carros acidentados estivessem muito afastados um do outro no momento da chegada das equipas de emergência.

Entre os ocupantes dos veículos, uma mulher, na casa dos 40 anos, mereceu especial atenção. Apesar de não ter sido desencarcerada, estava muito queixosa da zona cervical e por isso foi imobilizada pelos Bombeiros Voluntários da Ribeira Brava (BVRB) e  transportada para o Hospital Dr. Nélio Mendonça.

A mulher sofreu também um ataque de pânico tendo em conta o impacto do acidente que deixou ambos os carros bastante mal tratados.

Os BVRV compareceram com duas viaturas e seis elementos. A Polícia de Segurança Pública também esteve no local tendo fechado o túnel durante cerca de 20 minutos.

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A onda de assaltos continua no Monte, no Funchal, mas agora a Levada da Corujeira é a zona mais afetada.

No início deste mês de Julho algumas residências foram assaltadas durante o dia, tendo os ladrões levado ouro e dinheiro.

O assunto está a preocupar muito os moradores.

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Filipe Rebelo / Presidente da delegação regional da Associação Portuguesa de Deficientes

Em pleno século XXI, às vezes não sei o que pensar: se somos números ou somos seres humanos !? Num mundo em que todas as pessoas mandam, ou pensam que mandam…

Ligamos as nossas televisões e ouvimos falar em milhões como ouvimos falar em cêntimos. Na nossa gíria já é muito guito, até porque quando a União europeia (Alemanha), decide intervir no país A ou B através do banco central europeu e do FMI significa que o país está em dificuldades financeiras.

Por isso vamos injectar uns milhões e vamos “sacar” outros milhões, porque os mesmos (Povo), pagam com juros altíssimos. Simplesmente questiono -me: para quê tanto dinheiro se não vemos a nossa qualidade de vida a melhorar, porque quando precisam de nós somos vistos como um número dentro dos 10 milhões de portugueses…Aliás, penso que somos vistos como seres humanos nas eleições, mas mesmo assim não sei não …

Mas quero expressar a todos os que nos governam que nós somos seres com sentimentos, com várias sensações (amor, angústias, ódio, raiva, paixão, entre outras) e queremos paz. Os números são aqueles que “Pitágoras” inventou para multiplicarmos, subtrairmos, dividirmos e para somarmos. Ou então para podermos ser identificados na segurança social, nas finanças ou perante o estado português.

Mas este reparo serve para dizer que até podíamos ser vistos como números desde que pagassem tal como nós merecemos: bons ordenados e boas reformas para nós podermos produzir mais e melhor ou desfrutarmos mais após irmos para reforma.

Dou alguns exemplos: um bombeiro arrisca a vida por nós e ganha mais ou menos 650€ , ups; um policia quando nós precisamos deles eles estão lá, ganha +\- 800€, ups; precisamos de enfermeiros(as) não temos porque estão emigrados e os que cá estão ganham +\- 800€; quando precisamos de qualidade no ensino temos 24/28 alunos para um professor que ganha +\- 1000€ , entre outros empregos que não são dignificados.

Atenção! Mas as reformas de 330€ e as pensões invalidez dos deficientes de 213€ até 383€… Que fazer?

Vale a pena fechar o País e fazer um reset a valer !?!?!