Num olhar aos últimos seis anos na Madeira, o acidente de parapente de hoje foi o 15°, segundo dados apurados pelo AgoraMadeira, mas foi, de longe o mais grave por ter resultado em duas vítimas mortais – aluno e professor que cumpriam uma aula de voo na Madalena do Mar.

Em 2016, um praticante de parapente caiu ao mar em São Vicente e outro aterrou mal na praia da Madalena do Mar.

Um ano seguinte um praticante de parapente aterrou em cima de uma árvore na Fajã do Cabo Girão e poucos dias depois, perto do mesmo local, dois praticantes da modalidade caíram ao mar. Houve ainda uma queda aparatosa num terreno no Estreito da Calheta.

Já em 2018, um praticante de parapente sofreu uma queda no Arco da Calheta e no mesmo local um praticante que levantava voo sofreu uma queda de 100 metros. Nesse mesmo ano houve uma aterragem mal calculada em plena via expresso dos Prazeres.

Em 2019, um praticante de parapente embateu contra uma rocha e foi projetado para o mar junto à Doca do Cavacas, no Funchal.

No ano de 2020 não houve incidentes e em 2021 um praticante de parapente ficou preso numa árvore no Porto da Cruz.

Este ano foi, de longe, o mais acidentado dos últimos seis com cinco acidentes, um deles o de hoje.

Os outros foram um praticante de parapente que ficou preso numa escarpa no Paul do Mar, outro que caiu num terreno no Calhau da Lapa, outro que embateu contra um mastro na Marina da Calheta e outro que aterrou mal na Doca do Cavacas.

À exceção da tragédia de hoje em nenhum dos outros 14 acidentes houve vítimas mortais mas todos resultaram em atletas feridos que mobilizaram meios de socorro e depois seguiram para o hospital.